A marca britânica terá que abandonar o V6 com supercharger da Toyota por causa das leis de emissões, mas não quer vender esportivo elétrico
O Lotus Emira, sucessor do Evora, foi lançado com duas opções de motores: o 2.0 turbo de 365 cv da Mercedes-AMG e o V6 3.5 com supercharger de 406 cv. Esse segundo é o favorito dos entusiastas por ser a único com opção de câmbio manual, mas terá que ser aposentado por não atender às novas normas de emissões da Europa.
Apesar da Lotus ser parte hoje do grupo Geely e já vender dois modelos elétricos, a solução para as emissões do Emira é bem mais interessante. Segundo a revista britânica AutoCar, a alternativa que é cotada dentro da marca é um V8.
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Anteriormente o plano era de substituí-lo por um esportivo elétrico, porém a marca ainda não vê mercado para isso. A Lotus também planejava em manter apenas o 2.0 turbo alemão, mas a demanda pelo V6 nos EUA é forte.
A única pista de qual motor será usado foi de que estão conversando com o atual fornecedor de motores. Ou seja, o V8 4.0 biturbo da Mercedes-AMG pode vir para o Emira.
Esse V8 é produzido em versões que vão de 462 a 750 cv. Qualquer uma delas será um salto grande quando comparado ao V6 da Toyota, principalmente em torque.
O Lotus Emira é um esportivo leve para os padrões atuais, com 1.487 kg. Mesmo sendo feito em alumínio, ele pesa menos que supercarros feitos em fibra de carbono, como o Maserati MC20, o McLaren Artura e a Ferrari 296.
Com o motor V8 da AMG ele poderá deixar de ser um esportivo de acesso que compete contra o Porsche Cayman e subir para o nível de supercarro. Esse motor também seria uma homenagem ao icônico Lotus Esprit V8, que também nasceu com quatro cilindros.
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