Não foi só Luísa Sonza: 5 relações ‘conturbadas’ entre montadoras
Na indústria do automóvel, casamento nem sempre é algo para sempre e várias vezes rolaram términos conturbados, como o da cantora gaúcha
Na indústria do automóvel, casamento nem sempre é algo para sempre e várias vezes rolaram términos conturbados, como o da cantora gaúcha
A internet parou nesta quarta-feira (20) depois que a cantora gaúcha Luísa Sonza anunciou, no programa da Ana Maria Braga (ao vivo), seu rompimento com seu namorado Chico Moedas, apelido do investidor das criptomoedas, Francisco Veiga, que também é parça do streamer Casimiro.
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Após a comoção, surgiram milhares de reações sobre o enlace, entre a artista e o amigão do Cazé. Afinal, a ex de Whinderson Nunes, chegou a lançar uma música com a declaração de amor eterno para Chico, que inclusive batiza a canção.
Daí, os questionamentos sobre a entrega imediata da cantora e outras elucubrações sobre amor e ódio, nos levou a resgatar cinco relações conturbados na indústria do automóvel. Vamos lá!
Nos anos 1980, as filais de Volkswagen e Ford se uniram para desenvolver produtos de forma conjunta. A relação era tão próxima que nas fábricas em Coronel Pacheco, na região metropolitana de Buenos Aires, eram vizinhas de cerca.
Nesse casamento surgiram alguns filhos estranhos como os VW Logus e Pointer, que eram derivados do Ford Escort. Outros foram Versalles e Royale. Mas o enlace não foi para frente. Reza a lenda que o pivô da separação foi a segunda geração do Gol, que era o líder de vendas no Brasil, mas rivalizava com o Escort.
A gigante de Detroit há muito vinha ruim das pernas. Em 1998 ela se fundiu com a toda poderosa Daimler-Benz, grupo que controla a Mercedes-Benz.
Desse casamento que durou nove anos, quem levou a melhor foram os norte-americanos, que incorporou muita tecnologia dos alemães, como o motor CDI que foi utilizado no Jeep Grand Cherokee e utilizou a plataforma do Classe E para desenvolver o 300C.
Entre os frutos do casal, estão filhos pouco lembrados como o Chrysler Crossfire, um clone do Mercedes-Benz SLK. Outro rebento marcante foi o conceito ME Four-Twelve, que era equipado motor V12 6.0 de 862 cv, que já tinha sido usado no Pagani Zonda. Em 2007, o romance acabou e deixou sequelas como a fracassada fábrica da Mercedes, em Juiz de Fora (MG) e a planta da Dodge, em Campo Largo (PR).
Em 2000, depois que o Bug do Milênio não ocorreu, A General Motors comprou 20% das ações da Fiat Auto, divisão de automóveis do Grupo Fiat. Nos termos do contrato, a GM, que estava cheia da grana, deveria ampliar sua participação no controle da marca italiana.
Desse casamento, surgiu inclusive o compartilhamento de motores. Por aqui, vários modelos Fiat passaram a utilizar propulsores GM, como a unidade (Família 1) 1.8 de 115 cv, que equipou, Stilo, Siena, Strada, Weekend, Palio, Doblò e Idea.
Mas como a Fiat estava com dificuldades financeiras, a GM resolveu recuar no namoro. Para pular fora da relação, os norte-americanos pagaram o equivalente a US$ 2 bilhões à Fiat. Pelo menos no caso de Luísa Sonza e Chico Moeda ficou no zero a zero.
Luísa cantou para o Chico: “Se for para repartir o amor que reparta comigo”. Mas neste caso não teve romance, mas muitas promessas e uma “saída para comprar cigarro”. No final dos anos 1980, o polêmico empresário italiano, Romano Artioli, adquiriu os direitos da Bugatti.
Ele queria resgatar os dias de glória da marca e inclusive teve o apoio do amigo Ferruccio Lamborghini, que entrou de parceiro na aventura. E para voltar em grande estilo, Artiolli chamou o designer Marcello Gandini para a empreitada.
Gandini levou para o projeto EB110 algumas soluções que ele utilizou no desenvolvimento do Lamborghini Diablo. Artioli não gostou do que viu e dispensou o designer. Em seguida, Ferruccio viu que o projeto do EB110 era arriscado e também pulou fora do barco, deixando Romano sozinho.
Essa história virou até filme de Hollywood. Nos anos 1960, a Ford queria expandir suas operações na Europa. Para ganhar relevância, ela viu que poderia ganhar prestígio se comprasse a Ferrari.
A Ford sabia que a fábrica do Comendador Enzo não andava bem das pernas e mandou uma proposta. O próprio Lee Iaccocca, um dos grande nomes da indústria automotiva, foi conversar pessoalmente com o comendador.
Mas, Ferrari que não era nada bobo, atravessou o negócio e informou a Gianni Agneli, o dono da Fiat, que os norte-americanos queriam comprar a Ferrari. O velho “avvocato” cobriu a proposta e ficou com a Ferrari.
Assim, Enzo conseguiu elevar o preço sobre sua marca e com a tranquilidade de que teria autonomia total sobre os projetos da Ferrari, e principalmente sobre a divisão de automobilismo. Reza a lenda, que a Ford, ao invés de afogar as mágoas no bar da cachaça se vingou com fabuloso GT40, que venceu quatro edições consecutivas das 24 Horas de Le Mans.
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