Mobilidade humana, responsabilidade humana: por que a bicicleta é parte da solução para os graves problemas do trânsito?
O trânsito é um espaço de encontros, deslocamentos e, acima de tudo, de vidas em movimento. No entanto, todos os anos, milhares dessas vidas são interrompidas de forma precoce por acidentes evitáveis. O Maio Amarelo nasceu para chamar a atenção para isso: a urgência de um trânsito mais seguro, humano e consciente. Em 2025, o tema da campanha “Mobilidade Humana, Responsabilidade Humana” nos convida a refletir sobre o nosso papel enquanto agentes do trânsito e da transformação social. E, nesse cenário, a bicicleta assume um papel fundamental.
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Mais do que um meio de transporte, a bicicleta é símbolo de mobilidade limpa, saudável, acessível e democrática. Ela nos aproxima da cidade, do tempo e de nós mesmos. Mas para que seu potencial seja plenamente realizado, é preciso responsabilidade: das pessoas que pedalam, das que dirigem, das que planejam as cidades e de toda a sociedade.
Neste texto, busco explorar por que a bicicleta é tão relevante para o futuro da mobilidade urbana no Brasil e como podemos avançar juntos para um trânsito mais seguro e humano para todos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1,19 milhão de pessoas morrem todos os anos em acidentes de trânsito no mundo e mais da metade das vítimas são usuários vulneráveis, como pedestres, ciclistas e motociclistas. No Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que em 2022, 665 ciclistas morreram vítimas de sinistros de trânsito, número que poderia ser drasticamente reduzido com políticas adequadas de proteção.
A bicicleta é um elemento essencial quando falamos de segurança viária e mobilidade sustentável. Ela contribui com vários dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, como saúde e bem-estar, cidades sustentáveis e ação contra a mudança do clima. Ao incentivarmos o uso da bicicleta, estamos promovendo vidas mais saudáveis, cidades menos poluídas e um trânsito mais equilibrado.
A bicicleta representa uma forma de mobilidade ativa e responsável, mas que só se torna viável quando as cidades acolhem essas escolhas. A responsabilidade humana, tema do Maio Amarelo 2025, se desdobra em várias esferas:
Cidadãos, motoristas, gestores públicos, empresas, educadores, todos temos um papel. O Maio Amarelo nos convida à ação:
Falar de mobilidade humana é falar de pessoas. É lembrar que cada ciclista, pedestre, motorista ou passageiro é uma vida com história, destino e sonhos. A bicicleta, como ferramenta de mobilidade, exige e promove responsabilidade. Ela nos ensina a olhar, ouvir, ceder e compartilhar valores fundamentais para um trânsito que respeita e preserva a vida.
Neste Maio Amarelo, ao refletirmos sobre nosso papel no trânsito, que possamos enxergar a bicicleta não como um risco, mas como parte da solução. Que a mobilidade humana seja, de fato, humana. E que pedalar, mais do que um ato de deslocamento, continue sendo um ato de vida.
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