O plano de revisões dos carros elétricos é mais simples, porém eles ainda possum um sistema em comum com os modelos a combustão: o arrefecimento
Um dos principais argumentos a favor dos carros elétricos é ter manutenção simples. O motor a combustão é complexo, cheio de partes móveis que exigem manutenções e fluídos para serem trocados, enquanto um elétrico possui apenas uma peça móvel. Porém os veículos a baterias não são isentos de manutenção, já que também possuem um sistema de arrefecimento.
Diferente de um veículo a combustão, onde o sistema de arrefecimento refrigera o motor, em um carro elétrico ele cuida da bateria. O funcionamento é similar em alguns aspectos, como a existência de um radiador, vaso de expansão, circuito fechado e uso de líquido anticongelante.
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O pacote de baterias, assim como um motor a combustão, precisa estar em uma temperatura ideal de trabalho para funcionar com eficiência. Várias condições podem provocar seu aquecimento, como a direção esportiva do carro e recargas rápidas.
Atualmente, todos os carros elétricos vendidos no Brasil possuem refrigeração líquida para a bateria. Esse sistema proporciona uma durabilidade maior ao componenete e menos perdas de capacidades com o tempo. A exceção era o Nissan Leaf, que era refrigerado a ar.
Carros híbridos também possuem um sistema de arrefecimento para as baterias. Nos modelos da Toyota, por exemplo, existe também um filtro de ar para o componente que exige trocas periódicas.
O plano de manutenção em um carro elétrico costuma ser mais espaçado, com intervalos de 20 mil km ou 24 meses entre as paradas. Os itens de troca mais frequente são relacionados com a suspensão, o fluido de freio, filtro de cabine e gás do ar-condicionado. De resto, são feitas inspeções.
Uma constante nos planos de manutenção dos carros elétricos é ter a troca do líquido de arrefecimento bem espaçada. Não será uma preocupação do motorista toda vez que for na concessionária.
O carro elétrico mais vendido do Brasil, o BYD Dolphin Mini, exige a primeira troca com 40 mil km ou dois anos, o que ocorrer primeiro. As seguintes são a cada 140 mil km ou 2 anos. É usado apenas 2,2 litros em seu sistema, volume bem menor que o usado para refrigerar um motor a combustão.
Nos elétricos da Chevrolet, como o Blazer EV, o intervalo é maior: 240 mil km ou 5 anos, o que ocorrer primeiro. Nesse SUV também é preciso trocar o fluído do motor elétrico de tração a cada 70 mil km em caso de uso severo.
Em híbridos plug-in, como o GWM Haval H6, também é preciso ter esse cuidado. A marca chinesa recomenda a troca a cada 84 mil km ou 5 anos, o mesmo prazo para o líquido de arrefecimento do motor 1.5 turbo a gasolina.
Se você possui um carro elétrico ou híbrido, consulte o manual do proprietário para saber quando deverá trocar esse fluído. O arrefecimento da bateria garante que ela não perca a capacidade de carga com o tempo, carregue com eficiente e mantenha o bom desempenho com o tempo.
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