Mercado de veículos novos segue patinando e sem perspectivas positivas
Vendas de veículos caíram 6,5% no primeiro trimestre, em comparação ao mesmo período do ano passado: situação não deve melhorar nos próximos meses
Vendas de veículos caíram 6,5% no primeiro trimestre, em comparação ao mesmo período do ano passado: situação não deve melhorar nos próximos meses
Os números de emplacamentos de março, divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostram que o setor automotivo continua em baixa. As vendas do último mês até subiram 13,69% em relação às do mesmo período de 2020, somando os segmentos de automóveis e de comerciais leves. O caso é que, há um ano atrás, o mercado já enfrentava dificuldades decorrentes da pandemia. Tanto que, no acumulado, o resultado é negativo, com queda de 6,5% em comparação ao primeiro trimestre do ano passado.
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Para piorar, as perspectivas para o setor automotivo não são animadoras. Isso porque metade das fábricas de automóveis do país suspendeu as atividades: nada menos que 29 de um total de 58 unidades industriais do setor estão totalmente ou parcialmente paralisadas. As interrupções devem-se não só a medidas sanitárias para evitar a propagação do Conoravírus, mas também à escassez de semicondutores, espécies de chips presentes em diversas autopeças.
Entre as empresas que anunciaram paralisações em fábricas, estão Mercedes-Benz, Renault, Scania, Toyota, Volkswagen, Volkswagen Caminhões e Ônibus, BMW, Agrale, Honda, Jaguar, Nissan, GM e Volvo. Devido às interrupções na produção, alguns fabricantes estão pedindo prazos de 90 a 150 dias para entregar determinados modelos.
Inicialmente, a previsão era de retomar as atividades entre meados de abril até o final de maio. Porém, o diretor comercial da AutoMaia Veículos e diretor de marketing e planejamento da Associação dos Revendedores de Veículos no Estado de Minas Gerais (Assovemg), Flávio Maia, teme que tal prognóstico precise ser refeito: “expectativa mais realista, no entanto, é que a situação pode se estender ainda mais”, pondera.
Outro problema foi o bloqueio do Canal de Suez, no Egito, entre os dias 23 e 29 de março. Trata-se de uma das mais importantes passagens marítimas do planeta, cuja interrupção gerou atrasos para 369 navios cargueiros: entre os quais, há embarcações que transportavam veículos e autopeças. Os atrasos no fornecimento podem chegar a 10 dias. Devido a todas esses dificuldades, a Anfavea projeta que até 300 mil automóveis devem deixar de ser produzidos no Brasil em 2021.
Com o mercado de veículos novos em baixa, os consumidores vêm buscando os usados e seminovos. Segundo um balanço divulgado pela Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), as vendas desse setor cresceram 4,1% em março: foram 1.237.030 veículos vendidos, ante 1.188.275 no mês anterior, que já havia registrado elevação.
O total acumulado em 2021 já soma alta de 14,1% em relação ao mesmo período do ano passado, com 3.587.362 veículos comercializados: no primeiro trimestre de 2020, foram 3.143.699. Porém, o o presidente da Fenauto, Ilídio dos Santos, acredita que a situação nos próximos meses possa ficar mais difícil também para o mercado de veículos usados, devido ao descontrole da pandemia e ao fechamento dos Detrans. “Esperamos que, com o avanço da vacinação, a situação retorne à normalidade o mais breve possível”, diz.
Para Maia, a redução da oferta de automóveis novos tende a manter a procura por usados e seminovos aquecida. Entretanto, a menor disponibilidade desses veículos para recompor os estoques nas revendas, justamente devido à demanda elevada, pode ocasionar oscilações.
Como ficam os preços dos carros usado na pandemia? Boris Feldman explica em vídeo!
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Se não comprou carro ainda cuidado olhem o tamanho do nabo que os brasileiros estão tomando por terem um congresso e um presidente corrupto. Os outros países já estão popularizando o carro elétrico por 25mil Reais e existe até um carregador solar portável que enquanto seu carro ficará estacionado no estacionamento da empresa durante as 8 horas que vc ficará dentro trabalhando não gastará nem para carregar sua bateria, pois as empresas modernas oferecerão os pontos e a infraestrutura de energia solar para seus funcionários. Enquanto aqui no Brasil os brasileiros estão comprando por 100mil reais carros que ficarão obsoletos e perderão muito dinheiro ainda mais se for financiado e ainda serão explorados pagando caríssimo por um combustível fóssil que os outros países não querem mais e o custo de exploração ficará inviável.
O povo sem emprego,dinheiro,e as montadoras aumentando sem parar os preços.
Muito fácil prever o futuro.
Com a dupla Guedes + Bolsonaro carro zero até para classe média vai ficando um sonho distante. Espero que o país suporte essa dupla sem virar uma Venezuela