Em 1981, Rick Mears sofreu queimaduras graves nas 500 Milhas de Indianápolis por chamas invisíveis de metanol durante um pit stop dramático
Indianápolis, 1981: um dos momentos mais dramáticos da história da Fórmula Indy aconteceu durante as 500 Milhas de Indianápolis, quando o carro de Rick Mears foi envolto por chamas invisíveis durante um pit stop. O combustível usado na época, o metanol, era altamente inflamável e queimava com uma chama quase imperceptível à luz do dia — um fator que tornava incêndios especialmente perigosos.
Durante a parada nos boxes, uma falha no sistema de abastecimento fez com que o metanol se espalhasse sobre o carro e o corpo de Mears. Sem perceber o fogo de imediato, o piloto e os mecânicos só reagiram quando começaram a sentir o calor e as queimaduras.
Veja o vídeo do acidente:
O saldo foi grave: Mears sofreu queimaduras faciais e precisou de cirurgia plástica, enquanto outros 14 membros da equipe foram hospitalizados.O acidente evidenciou os riscos do metanol, que havia sido adotado como combustível oficial da IndyCar em 1965.
A escolha pelo metanol se deu por razões técnicas — menor risco de explosão e maior controle térmico — mas o episódio com Mears mostrou que a segurança nos boxes precisava ser repensada. A resposta veio décadas depois.
Em 2005, a IndyCar iniciou a transição para o etanol, um biocombustível renovável que, além de ser mais seguro em caso de incêndio, também representava um avanço ambiental. A mudança foi concluída em 2007, quando a categoria passou a usar 100% etanol em suas corridas.
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Apesar dessas vantagens, o principal problema era a chama invisível durante a combustão, especialmente perigosa em pit stops e acidentes — como o caso emblemático de Rick Mears em 1981. Esse fator foi decisivo para a transição ao etanol, que mantém boa performance e é mais seguro visualmente em caso de incêndio.
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