O meu carro do ano… É um modelo 1996
Um carro com potência, interatividade e relativamente confortável ao rodar: o que mais um entusiasta pode querer?
Um carro com potência, interatividade e relativamente confortável ao rodar: o que mais um entusiasta pode querer?
Fim de ano, profusão de prêmios dos melhores carros do ano, diversas categorias… Temos até o indesejado Pinóquio de Ouro 2022. Então eu resolvi escolher o carro mais legal que eu dirigi em 2022. Foram muitos – eu nem conto mais quantos são.
Por dever de ofício, devo ter andado em praticamente todos os lançamentos deste ano. Mas o que eu mais curti, foi um modelo 1996. Claro que não foi um carro qualquer, foi um Porsche 911 993, o último com motor refrigerado a ar.
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No começo foi um passeio meio tenso. Eu não gosto de dirigir carro dos outros (carros de “pessoas físicas”, imagina o carro do patrão. A oportunidade surgiu ao gravar uma pauta convenientemente sugerida por mim: um comparativo entre o 911 antigo e um novíssimo GT3. Vou até colocar o vídeo aqui abaixo:
“Nossa, mas os Porsches mais novos são muito mais potentes, têm muito mais tecnologia embarcada”, questiona um dos meus três leitores. Pois é, isso eu não nego. Mas te pergunto: realmente, números melhores é que fazer um carro divertido de dirigir? Ou isso é importante em um jogo de Super Trunfo.
Já falei isso aqui em outra coluna: vivemos uma era de carros desnecessários, verdadeiros trambolhos com desempenho absurdo, mas sem um propósito. Qual a necessidade de um carro com 500 ou 600 cv de potência para desfilar em um trânsito carregado. Suspensão dura igual um toco de madeira. Computadores tomando todas as decisões? Deus me livre!
Esse 911 antigo é uma delícia para dirigir: desempenho na medida certa, interação direta com o motorista, suspensão razoavelmente confortável… Enfim, um carro plenamente usável no dia a dia, claro, respeitando as limitações de um esportivo de quase 3o anos.
A simplicidade está sendo esquecida nos novos carros, por exigências legais de emissões de poluentes ou de segurança ou até mesmo por escolhas dos próprios fabricantes. Tem quem ache legal? Claro! E que sejam respeitados. Mas neste Natal, este foi o meu ‘bom velhinho’.
Queria aproveitar também para agradecer aos leitores do AutoPapo, que nos qualificaram, mais uma vez, como um dos maiores portais de conteúdo automotivo do Brasil. Muito obrigado e meus votos de saúde e felicidades a todos vocês.
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É isso aí, Boutros. Eu também aprecio guiar carros mais velhinhos. A tecnologia e potência dos carros modernos anestesiam a emoção de dirigir.
São 3 os melhores carros que pude guiar. Podem torcer o nariz e me ridicularizar, mas gosto é que nem **: cada um tem o seu….
Meu primeiro veículo foi um Del Rey 88 básico, motor 1.6 CHT a etanol. Veículo grande, confortável, macio, andava bem , apesar dos engasgos do carburador.
Meu segundo veículo foi um Citroën Xsara Picasso 2002 com motor 2.0 e câmbio manual. Foi o melhor veículo que tive a oportunidade de colocar as mãos. Tão confortável quanto o Del Rey, um motor com potência na medida, e com toda a tecnologia embarcada para a época: airbags, ar condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, faróis com regulagem de altura. Fiz algumas viagens maravilhosas com minha família neste veículo.
E meu terceiro veículo foi da empresa para qual trabalho: um Ford Ka 2018, completo como o Citroën. Apesar do motor 1.0, foram 4 anos com um veículo guerreiro e econômico. 135.000km rodados sem nenhuma aporrinhação, sem nenhum defeito, pura alegria.
Inicialmente, um feliz Natal a todos ai do Autopapo, e parabéns pela qualidade e isenção dos artigos e reportagens.
No mais concordo com você, como porta-copos não atrai mais ninguém resolveram enfiar um monte de parafernálias eletrônicas nos carros, certamente para impressionar os compradores e subir os preços, mas que é chato isso é. Pessoalmente odeio máquinas que toma decisões por conta própria, máquinas são burras (até que a ficção se torne realidade) e não conseguiriam fazer nada se não fossem programadas. Ou seja, tem algumas “cabeças brilhantes” que acham que podem decidir o que o seu carro deve ou não fazer, mesmo à sua revelia. Triste fim…
Meu carro anterior era um Palio Essence 1,6 ano 2013 e o anterior ao Palio um Astra 2,0 ano 2206.
São carros que não fazem feio dentro de suas categorias e sempre dizia a minha esposa, que devido as “estradas de guerra” de Santa Catarina, poderíamos ter um carro com motor mais fraco que não sentiríamos falta.
Comprei um Etios 1,3 com câmbio manual, influenciado pelo B.S., embora ele não saiba disso por não mais frequentar seu site.
O Etios não é um carro para “pega” ou coisa do gênero, mas se comporta muito bem na estrada. Bem cambiado, não sente as serras, nem as ultrapassagens.
Hoje tenho um carro econômico, gostoso de dirigir (só testando para saber), que me dá muita felicidade.
Interessante, é que quando meus carros completavam três anos de uso, eu já começava a analisar qual seria a próxima compra daí há mais três anos.
Meu Etios está com três anos e cinco meses e acho que desta vez o tempo de escolha e de compra será bem maior. Se tiver.
Feliz Natal a todos.
Correção:
Astra 2,0 ano 2006.
Carro charmoso. É até desperdício ser de coleção hahahahah.
Mas o Boris Feldman o utiliza bastante, não fica escondido na garagem não.
Obrigado e abraço