As fabricantes que conhecemos podem fazer parte de grandes empresas, que atuam nos mais diversos ramos da indústria
Nem todas as grandes montadoras atuam apenas na produção de carros, é bastante comum terem um portfólio diverso em outras áreas. As vezes essas subsidiárias acabam se tornando uma empresa independente, como é o caso da Saab.
Hoje temos caças da sueca sendo produzidos no Brasil, mas ela já teve uma divisão automotiva. A fabricante de veículos se tornou independente, foi absorvida pela General Motors e hoje está fechada.
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Se você também se interessa nesse lado B de montadoras famosas, fizemos essa lista pensando nisso. Confira a seguir os outros veículos dessas marcas.
Se você fizer uma viagem internacional pela Azul Linhas Aéreas, pode ter a chance de voar num Airbus A350-900 XWB equipado com motores Rolls-Royce. Sim, será possível ver os dois “R” sobrepostos estampados na carcaça do propulsor.
Apesar do nome e da marca serem idênticos, a Rolls-Royce que faz motores aeronáuticos não possui mais relações com a que produz carros de altíssimo luxo. As empresas são separadas desde 1973.
A Rolls-Royce começou fazendo carros, mas um de seus fundadores, Charles Rolls, havia interesse na aviação. A empresa entrou nesse ramo quando a Primeira Guerra Mundial começou.
Ela entrou para a história na guerra seguinte: produziu o icônico motor V12 Merlin, que equipou os caças Supermarine Spitfire. Esses aviões foram importantes para as vitórias da Inglaterra nos céus durante a Segunda Grande Guerra.
A Mitsubishi Heavy Industries é uma das empresas mais prolíficas do mundo. Além dos carros, ela produz desde eletrodomésticos a equipamentos aeroespaciais. Você pode não ter andado em um carro dessa marca japonesa, mas deve ter pego um elevador feito por ela.
Uma das áreas mais antigas da Mitsubishi é a produção de navios. Ela faz isso desde 1884 e seus estaleiros produzem cargueiros e cruzeiros.
Nos céus estão aviões-caça que fazem parte das forças aéreas do Japão, acima disso existem satélites e foguetes. A Mitsubishi estava desenvolvendo um avião comercial para competir com os brasileiros Embraer E-Jet, mas o programa foi cancelado.
O Chrysler Building é um dos mais icônicos prédios de Nova York. Ele foi construído por Walter P. Chrysler, fundador da montadora que leva seu nome. Esse arranha-céu foi o primeiro do mundo a ser completamente refrigerado.
O sistema de ar-condicionado foi desenvolvido pela engenharia da Chrysler e batizado de Airtemp. Esse nome virou uma submarca do grupo, que fazia aparelhos residenciais e sistemas sob medida para empresas.
A Chrysler também desenvolveu mísseis — incluindo o que foi usado no primeiro teste de uma bomba atômica —, foguetes propulsores dos programas da Nasa que levaram pessoas ao espaço, radares e barcos.
A Volvo que faz caminhões e ônibus é separada da Volvo que faz carros, o que é um fato conhecido por muitos. A empresa sueca também atua com veículos de construção, componentes aeronáuticos e motores marítimos.
Veículos completos são feitos apenas pelas empresas de caminhões, ônibus, carros e equipamentos de construção. A Volvo Penta faz apenas motores marítimos enquanto a Volvo Aero é fornecedora de componentes para grandes fábricas de aviões e de motores aeronáuticos.
Uma curiosidade sobre a Volvo Penta é que ela produz versões marítimas de motores Chevrolet. Desde o quatro cilindros 2.5 que foi usado no Opala aos V8 big block com mais de 7 litros.
No Brasil conhecemos apenas a Hyundai que faz veículos, com alguns tendo em casa eletrodomésticos que levam essa marca. Na Coréia do Sul essa empresa atua em tantas áreas que fica difícil existir competição.
Sabe o aço usado pelos carros da Hyundai? Vem de sua própria siderúrgica. E os navios que levam os carros da Coreia do Sul para o resto do mundo? Também são feitos pela Hyundai. As fábricas? Construídas pela empreiteira da marca, com tratores Hyundai. Até mesmo lojas de departamento a empresa tem.
Ter tanto controle sobre a cadeia produtiva foi um dos segredos para o salto de qualidade que a marca deu nos anos 2000. O nosso HB20 é uma prova disso: seu padrão de qualidade e design mais trabalhado foi um marco para os carros compactos no Brasil.
Em 2011 viralizou um vídeo do CEO da Volkswagen surpreso com a qualidade do interior de um Hyundai e questionando o motivo dos alemães não terem esse padrão. A resposta foi que sairia caro fazer nesse nível.
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