Ford começa a produção do 2.0 diesel da Ranger na Argentina

A localização do 2.0 Panther, também conhecido como EcoBlue, foi o último passo nos investimentos da marca para a Argentina

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Ele equipa as versões XL. XLS e Black (Foto: Ford | Divulgação)
Por Eduardo Rodrigues
Publicado em 24/02/2025 às 15h00

A Ford iniciou a produção do motor 2.0 turbodiesel Panther da Ranger na Argentina, em sua planta de General Pacheco. Esse foi mais um passo para aumentar a localização da caminhonete, que já tinha o V6 turbodiesel Lion feito por lá desde junho de 2024.

Foram investidos US$ 80 milhões para a produção do motor Panther na Argentina. Foi a última etapa dos investimentos de US$ 660 milhões que a Ford fez no país para a introdução da nova Ranger.

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O 2.0 Panther rende 170 cv e 41,3 kgfm (Foto: Ford | Divulgação)

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Além de produzir os motores localmente, a Ford também aplicou dinheiro para aumentar a capacidade de produção da Ranger. A motivação foi o aumento da demanda pela caminhonete, que vem crescendo em vendas desde a chegada da nova geração.

Foi realizada um renovação completa na fábrica de motores e a linha de montagem segue o conceito de manufatura 4.0. A unidade de General Pacheco está alinhada em qualidade com as outras plantas da Ford pelo mundo.

O motor 2.0 turbodiesel Panther, também conhecido como EcoBlue, estreou no Brasil com a nova geração da Transit. Ele foi introduzido globalmente em 2016 com a intenção de padronizar a oferta de quatro cilindros diesel da marca — que contava até com algumas unidades fornecidas por outras marcas.

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A Transit também utiliza esse 2.0 diesel  (Foto: Ford | Divulgação)

A configuração oferecida no Brasil pela Ranger e pela Transit é a 2.0 com apenas um turbo de geometria variável, que gera 170 cv e 41,3 kgfm. Ele utiliza a polêmica correia dentada banhada a óleo para reduzir as perdas mecânicas.

Tanto a Transit quanto a Ranger são carros conectados. O estado do óleo lubrificante e outros parâmetros do motor podem ser monitorados a distância. Com isso é possível marca as revisões apenas quando há necessidade e com base no uso do veículo.

Em outros mercados, como a Argentina, há também uma versão biturbo desse 2.0 Panther, que rende 213 cv e 51 kgfm. Essa configuração é oferecida na Argentina, mas no Brasil deram preferência ao V6 3.0 de 250 cv como alternativa mais potente ao motor de 170 cv.

No Brasil, as versões XL, XLS e Black da Ranger utilizam o 2.0 Panther. O V6 Lion é usado na XLS, XLT e Limited. A Raptor, importada da Tailândia, utiliza um V6 3.0 biturbo a gasolina.

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