Tendência na indústria automotiva acontece pela exigência por motores mais eficientes, ou seja, que consumam menos e com menor emissão de poluentes
Até uns anos atrás o turbo era usado só em motor diesel. Mas, de repente, os automóveis passaram a ser também turbinados, porque ele aumenta a eficiência. E, hoje, o que mais se fala é: “redução de consumo, redução de emissões, máxima performance com mínimo de consumo”.
Essa história é que está na ordem do dia. E, por isso, a quantidade de dicas furadas e palpites errados. Tem até mecânico que sobe no pedestal e começa a falar um monte de besteira criticando o turbo. Dizendo que o “motor que tem turbo dura pouco, porque ele exige muito”.
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Sim, esses mecânicos estão lembrados que quando eles mesmos instalavam o turbo em um motor que não foi feito para isso, ele quebrava mesmo – se você não tomasse muitos cuidados e não fizesse uma adaptação muito bem feita.
Hoje o turbo sai de fábrica, então ela já fez todo um projeto do motor preparado para receber o componente. Então esse problema não existe. Agora, o que muitos falam e não entendem é: o turbo aumenta o consumo ou o turbo diminui o consumo de combustível?
Em princípio o turbo reduz o consumo. Por quê? Porque quem movimenta o turbo são os gases de escapamento, ou seja, o gás de escapamento era desperdiçado e hoje é aproveitado para girar a turbina, então nós estamos ganhando energia que era desperdiçada. Aí reduz o consumo.
Então se você andava a 100 km/h com o carro sem turbo e agora o motor turbinado, você vai consumir menos combustível. Agora, se você pisar para valer, e em vez de andar a X km/h, andar 50% mais rápido, isso vai ter que ser “pago” de algum jeito. Então mesmo com turbocompressor se você acelerar e tirar tudo o que ele tem para oferecer, o consumo aumenta.
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Com motorização turbo vc se torna escravo da concessionária pois a mão de obra deve ser especializada, é um motor forte sim porém de manutenção muito cara.
O que faz o motor durar é o bom senso do dono. O manual do proprietário diz a rotação ideal para troca de marchas no quesito economia de combustível nos carros equipados com transmissão manual, então a pessoa inventa trocar marcha antes da hora ideal e fatalmente o motor trabalha forçado.
Isso seria como se usasse a última marcha de uma bicicleta na subida ou, um animal de carga levar carga superior a sua capacidade. E um parênteses, ainda bem que em São Paulo-SP é proibido a circulação de animais de carga, isso é uma judiação com o animal.
Em rotações baixas a pressão de óleo é baixa, e se a rotação está abaixo do especificado para a velocidade recomendada da marcha, então ocorre o risco de romper a película de óleo nos mancais das bielas. Por exemplo, se recomenda engrenar a 6ª marcha a 66 km/h e a pessoa resolve engrenar a referida marcha a 60 km/h.
E a outra lógica é aquele motorista que esgoela o carro… despois reclama de o motor não prestar.
Eu tenho um cruze 2018 turbo 1.4, e um verdadeiro ladrão de combustível .. no câmbio automático não tem autonomia para manter em uma marcha mas leve no automático oscila
Qual éra o carro que tu tinha antes do Cruze?
