Motores 1.0 e 1.3 Turbo da FCA equiparão Peugeot e Citroën

Hatch 208 deve ser o primeiro francês a utilizar um dos propulsores produzidos em Betim (MG); confira detalhes sobre os novos trem de força

montagem do bloco dos motores turbo da fca foto leo lara
Motor 1.3 Turbo de quatro cilindros entregará 180 cv de potência (Foto: FCA | Divulgação)
Por AutoPapo
Publicado em 15/03/2021 às 12h55

O AutoPapo divulgou recentemente que a potência dos motores turbo da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) foi confirmada. Agora, o CEO da Stellantis, Carlos Tavares, confirmou que os 1.0 e 1.3 Turbo serão adotados também por alguns modelos das marcas Peugeot e Citroën.

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Desde que a FCA e o PSA Group se uniram, o compartilhamento de propulsores é uma questão. Tavares também confirmou, em sua vinda para o Brasil, que a Stellantis apostará em sinergias e cooperações entre suas marcas para conquistar ganhos em grande escala.

“Essa é a sinergia óbvia: uma fábrica de motores pode fornecer para veículos de todas as nossas marcas, com isso aumentamos a produção e economizamos com a compra de componentes em maior quantidade. Mas há muitas outras oportunidades, a compra de mídia é outro exemplo”, disse o executivo em entrevista.

De acordo com a mídia especializada, o 1.0 Turbo passará a equipar o Peugeot 208, substituindo o atual 1.6 aspirado.

Motores 1.0 e 1.3 Turbo da FCA

A nova família de motores GSE Turbo que começa a ser produzida na planta de Betim é composta pelos motores T3 (1.0l) e T4 (1.3l). O motor turbo da Fiat/Jeep tem a tecnologia MultiAir, um sistema eletro-hidráulico permite o controle totalmente flexível da duração e da elevação das válvulas de admissão, além do controle de carga do motor sem gerar perdas de bombeamento.

Num primeiro momento, sairá da linha de produção de Betim (MG) o 1.3 Turbo de quatro cilindros e injeção direta com potência de 180 cavalos (cv) e 27,5 kgfm de torque para a versão movida exclusivamente a gasolina. Ele também terá configuração flex, mas os números de desempenho não foram revelados.

Ainda segundo a montadora, os motores da família GSE possuem tecnologias para reduzir o tempo de aquecimento do motor, diminuindo as emissões de gases e o consumo de combustível, especialmente em uso urbano (trajetos curtos).

O bloco de alumínio, além de reduzir o peso do propulsor, esquenta mais rápido pela menor resistência à condução de calor. Já o trocador de calor do óleo colabora para diminuir o tempo de aquecimento do motor, transferindo calor da água – que esquenta mais rápido – para o óleo, que, atingindo a temperatura ideal, reduz o atrito do motor. Por outro lado, o trocador também evita que o óleo esquente demais, o que, de acordo com a Fiat, traz confiabilidade ao conjunto.

Lançamentos Stellantis

Na mesma entrevista em que falou sobre o compartilhamento dos motores turbo da FCA o CEO Carlos Tavares reiterou que a Stellantis lançará 3 importantes novidades no Brasil em 2021. São elas:

Confira o primeiro teaser divulgado do SUV da Fiat:

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7 Comentários
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Bernardo Luiz 2 de abril de 2022

Gostaria que 0 208 1.3T viesse para o brasil, gosto de carros pequenos e ágeis, tinha um 208 GT tive que trocar pelo excesso de km rodado, peguei um polo highline, estou com vontade de trocar pelo 208 que vendi.

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Eduardo 14 de abril de 2021

Acho que os 1.0 e 1.3T deveriam ter outras variações: cada um deles, uma versão com injeção eletrônica…dessa forma, as linha que usam esses motores poderia ficar assim:

– Argo: 1.0 6V Firefly Flex, 1.0 12V Firefly Turbo Flex (injeção eletrônica) e 1.3 16V Firefly Turbo Flex (injeção eletrônica e GDI Flex para a versão HGT)
– Cronos: 1.0 12V Firefly Turbo Flex (injeção eletrônica) e 1.3 16V Firefly Turbo Flex (injeção eletrônica e GDI Flex para a HGT)
– Uno: 1.0 6V Firefly Flex e 1.0 12V Firefly Turbo Flex (injeção eletrônica)
– Toro, Renegade e Compass: 1.3 16V Firefly Turbo GDI Flex
– Argo SUV: 1.0 12V Firefly Turbo Flex (injeção eletrônica) e 1.3 16V Firefly Turbo Flex (injeção eletrônica e GDI Flex)
– Strada: 1.3 8V Firefly Flex, 1.0 12V Firefly Turbo Flex (injeção eletrônica) e 1.3 16V Firefly Turbo Flex (injeção eletrônica).

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Sir.Alves 17 de maio de 2021

Colocar o motor top de linha 1.3T no Argo nesse momento iria encarecer demais o bichinho, o projeto do motor ainda não está pago, e além disso iria canibalizar os irmãos mais caros… com certeza não irás ver isso acontecer nesses próximos 7 anos amigo… isso vale pra o strada também. Uno?? ainda existe?

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Eduardo 21 de maio de 2021

Sabendo do custo, por sugeri os motores turbo com injeção eletrônica. E outra, na Fiat do Brasil único a usar motor 1.3T GDI seria o Argo e Cronos, já o 1.0T GDI pensando bem, vc tem razão (o Uno com essa configuração iria canibalizar o Argo, que é maior, mais caro e mais moderno, ao passo que o Uno é mais leve e menos caro, então seu desempenho tb seria melhor e ainda seria um modelo com preço menor).

No entanto, há poucos dias, eu soube que o Uno iria até 2023, sendo substituído de vez pelo Mobi e com isso, não teria tempo suficiente para ter algum retorno. Mas quando fiz meu comentário, não havia pronunciamento oficial da Fiat, por isso sugeri tais mudanças.

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Ricardo Carvalho 18 de março de 2021

Motores VW TSI apresentam realmente carbonização excessiva ? Se positivo, haveria algo a fazer para para minorar o problema ?

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Eduardo 16 de março de 2021

Gostaria que o 208 passasse a ser equipado com os Firefly Turbo, não só o 1.0, pq afinal de contas, carro elétrico é uma realidade de muito poucos brasileiros e o fato de poder serem carregados em tomadas domésticas não baixaram o preço, ou seja, a menos que o proprietário tenha dinheiro e seja amigo do meio ambiente, com a grana de um elétrico 0km dificilmente irá optar por ele, podendo optar por um carro de luxo a combustão ou mesmo por um esportivo de entrada…e se partirmos para os usados com baixa quilometragem, ainda dá para pensar em modelos mais interessantes…é muita desvantagem em cima do elétrico.

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Ney Verdandi 16 de março de 2021

Trata-se de uma tecnologia de ultima geração, mesmo utilizando-se o veículo em trajetos curtos de forma diária, evitará a carbonização excessiva, gerada pela constante temperatura elevada do conjunto; vai na contramão do que ocorre com os motores VW TSI.

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