Nova Montana é uma picape que não assume o que é
Vai dar certo? Comercialmente, vai dar muito certo. Os consumidores parecem ávidos por comprar a Nova Montana
Vai dar certo? Comercialmente, vai dar muito certo. Os consumidores parecem ávidos por comprar a Nova Montana
Tem cara de picape, é chamada de picape, mas não quer ser picape. Eis o resumo do que é a Nova Montana. Pode-se criticar ou elogiar o Chevrolet Montana 2023, mas é preciso entender o que a GM quis com a terceira geração do modelo.
A Nova Montana nasceu com um compromisso: ter uma caçamba de bom volume, mas pensada para carregar volume e não peso. Por isso, a Chevrolet oferece como acessório um complexo e interessante sistema de divisórias para quem deseja acomodar bem as coisas.
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São seis configurações possíveis, mas a operação de instalação da peça exige um certo raciocínio. Além disso, uma vez instalado o Multi-board na caçamba, não há espaço para tirá-lo. É preciso ter convicção e necessidade – uma vez colocada a peça, melhor deixá-la lá.
Devido a esse compromisso, a caçamba ofereceu limitações aos engenheiros da GM. Uma delas foi a suspensão traseira. O ideal seria dotar a picape de suspensão independente, multilink, como fizeram a Fiat com a Toro, a Renault com a Oroch e a Ford com a Maverick.
Mas não. A Nova Montana tem mesmo eixo de torção. E isso limitou o peso que se pode colocar na caçamba. Além disso, acentuou as oscilações verticais. Uma das soluções usadas foi o amortecedor com duplo batente. Os sensores, na teoria, impedem as batidas secas quando o carro passa por irregularidades.
Isso, de fato, a GM conseguiu. Porém, o Chevrolet Montana não conseguiu aliviar o desconforto quando passa por pisos irregulares, com pequenas subidas e descidas em sequência. Por outro lado, o veículo ficou muito parecido com o Chevrolet Tracker, na questão da dirigibilidade.
Vai dar certo? Comercialmente, vai dar muito certo. Os consumidores parecem ávidos por comprar a Nova Montana. Isso porque, segundo a GM, é cada vez maior o número de pessoas que querem uma picape muito mais pela aparência do que pela utilização clássica desse tipo de veículo.
Não é diferente quando falamos de Fiat Strada, Fiat Toro, Ford Maverick e até de Ford F-150, que volta ao Brasil. Mas essas picapes procuraram oferecer mais sem perder suas características de veículo que nasceu para carregar peso. No caso da Nova Montana, a ideia é carregar volume.
Faz diferença? Claro. Um metro quadrado de alface pesa muito menos do que um metro quadrado de pedra. O impacto inicial foi bom, apesar de alguns poucos jornalistas ficarem com o pé atrás com relação à suspensão. Eu sou um deles e convido a ler minhas primeiras impressões ao volante.
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Não entendi onde o rapaz viu difamação, mas…
Também acho interessante fazer uma picape que visa ter cara de picape, mas que não é apta ao trabalho pesado. Me lembra os primórdios da Amarok e todos os seus problemas.
Acho que a GM economizou e muito transformando a Trackrr uma “picape”. Perdeu a chance de dar uma passo à frente, como a Maverick fez.
Desculpe, mas esta matéria não é difamatória contra o Chevrolet Montana. Trata-se de uma análise em cima de fatos concretos, criados pelas próprias montadoras com suas picapes. Obrigado por comentar.
Mais uma matéria difamatória contra a Montana… pára que tá feio sr. PICARETAGEM!