Nova Montana será o nome da anti-Toro da Chevrolet
O nome foi confirmado oficialmente pela General Motors, que nesse momento prepara a linha de produção da fábrica de São Caetano do Sul para a novidade
O nome foi confirmado oficialmente pela General Motors, que nesse momento prepara a linha de produção da fábrica de São Caetano do Sul para a novidade
A Chevrolet Montana foi uma picape compacta que marcou quando foi lançada em 2003, pelo seu estilo e pela suspensão bem acertada. Porém a sua segunda geração desapontou aos fãs do modelo pelo estilo menos inspirado e pelo retrocesso em alguns detalhes mecânicos como a retirada do sub-chassi na dianteira.
Essa segunda geração menos bem sucedida não foi o suficiente para a General Motors desistir do nome Montana: a nova picape derivada do Tracker teve seu nome confirmado como Nova Montana. Hermann Mahnke, diretor-executivo de Marketing da GM América do Sul, justifica a escolha:
A Nova Montana irá unir um nome já consagrado de picape com um veículo de proporções inéditas que chegará repleto de inovações, especialmente concebida para atender as atuais preferências do consumidor
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O pouco que foi revelado sobre a nova picape é que terá cabine dupla e que será parte da nova arquitetura de veículos globais da GM, a plataforma GEM que equipa o Onix e o Tracker. O fabricante também revela que a Montana irá complementar as ofertas de picapes, sem tirar o lugar da média tradicional S10.
Se a Chevrolet tiver feito seu dever de casa, é de se esperar que a Montana virá com porte da Fiat Toro. O lançamento da Ford Maverick e da Hyundai Santa Cruz nos EUA mostram que a picape brasileira da Fiat é a referência em medidas externas e internas dessa nova categoria de picapes médio-pequenas com monobloco.
A Montana foi lançada em 2003 para enfrentar a Volkswagen Saveiro, a Fiat Strada e a Ford Courier no concorrido mercado de picapes compactas. O design com caçamba inspirada nas picapes step-side americanas foi o maior trunfo da picape Chevrolet.
Mas além de ser bonita a Montana era prática: seu degrau na lateral facilita o acesso à caçamba e a capacidade de carga era de bons 735 kg. Na traseira a Montana usava um eixo de torção com molas helicoidais, proporcionando uma rodagem mais confortável que a Strada e a Courier com suas molas semielípticas.
Na segunda geração a Montana passou a ser derivada do Agile, o que foi considerado um retrocesso pois trocava a plataforma do Corsa de terceira geração pela do Corsa de segunda geração. O estilo também não agradou, com sua cabine alta e caçamba de lateral baixa, dando uma aparência desengonçada a picape.
Outra perda foi a do motor 1.8, que passou a ser oferecido apenas para exportação. No Brasil a única opção foi o 1.4. Em compensação a capacidade de carga cresceu para 756 kg e a caçamba longa era útil para levar motos.
A Montana teve sua produção encerrada em maio de 2021, para liberar espaço na linha de montagem para essa nova geração. Será que a Nova Montana conseguirá retornar o sucesso da primeira geração?
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