Novas marcas do grupo Chery e virão para ocupar segmentos mais altos, mas grupo brasileiro tem direitos de produção, importação e comercialização
O Brasil está passando por uma nova invasão chinesa. Na primeira os carros eram baratos e bem equipados, porém pecavam pela qualidade. Agora eles vêm com foco na tecnologia e buscando espaço em segmentos superiores. As novas estreantes são a Omoda e a Jaecoo.
Elas irão estrear por aqui em 2024, trazendo um carro da Omoda e dois da Jaecoo. Essas marcas fazem parte da expansão global da Chery, com planos de estarem presentes em mais de 30 países até o final do ano. Já existem bases de engenharia delas nos EUA, Europa e China.
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Segundo o CEO da Omoda | Jaecoo, Mr. Shawn XU, o Brasil é um parceiro estratégico para essa expansão global. O escritório local está com processos seletivos abertos. A empresa já afirma que a volta do imposto de importação para carros eletrificados não vai afetar sua estratégia no Brasil.
Assim como ocorre com a Jaguar Land Rover, a Chery criou essas divisões com propostas e públicos bem definidos. Em comum entre elas estão mecânica, tecnologia e outros aspectos técnicos.
A Omoda traz carros com visual mais moderno, segundo a empresa seu público são os early adopters — aquele pessoal que é o primeiro a adotar uma tecnologia nova.
O nome Omoda veio da palavra “modern”, moderno em português. Além de vir recheado em tecnologia, os carros dessa marca tem dinâmica focada no conforto.
Já a Jaecoo é a divisão do off-road, com visual mais robusto e tecnologias que ajudam fora do asfalto. Como ela tem proposta mais luxuosa, está mais para Land Rover que Jeep.
A mecânica, sistema de tração e outras informações técnicas ainda não foram divulgadas. Por enquanto a Jaecoo só revelou globalmente o SUV J7, o segundo modelo prometido ainda é um segredo.
O que não fica claro no comunicado da Omoda | Jaecoo é se a operação será controlada pelo Grupo Caoa. Pela apresentação, a empresa estaria chegando por conta própria. Procuramos a Caoa que respondeu de forma contrária. O grupo que detém os direitos de fabricação, importação e comercialização dos produtos Chery, também afirma ter os mesmo poderes sobre as duas novas marcas.
Entreveiros semelhantes já aconteceram no passado, inclusive com a Caoa, que também representa a Hyundai e a matriz precisou costurar um acordo para poder operar como fabricante do HB20 e Creta. Funcionou com os sul-coreanos, resta saber como será com os chineses.
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