A escolha do método de pagamento do imposto depende da situação financeira de cada contribuinte e das condições estabelecidas em cada estado
O ano de 2026 está chegando e com ele chegam as cobranças do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) que, a depender do estado, começam em janeiro ou antes mesmo no final de 2025. E na hora do pagamento surgem muitas dúvidas, sendo que uma das principais é: vale mais a pena pagar o IPVA parcelado ou à vista?
Escolher o pagamento dividido pode até parecer uma escolha óbvia para muitos, mas a grande maioria das federações oferece descontos ao quitar essa despesa em cota única. Nessa matéria você confere o que é preciso para descobrir o método é mais vantajoso e quais fatores levar em conta para tomar essa decisão.
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O final de um ano e o início de outro são épocas de muitos gastos para boa parte dos brasileiros e o IPVA é uma das despesas que pesam no bolso. Por isso, o parcelamento acaba sendo a escolha mais segura, especialmente quando não há desconto para o pagamento à vista ou quando essa redução é pequena.
Esse método de pagamento é ideal para quem está apertado e não pode gastar muito, pois permite que você adie a despesa e programe os gastos. Os estados oferecem diferentes condições para o pagamento à prazo, variando de 3 até 10 parcelas.
De forma geral, a escolha depende da situação financeira de cada contribuinte. A quitação em cota única tende a ser vantajosa para quem já tem o valor reservado ou quando essa despesa não irá comprometer sua reserva de emergência.
Isso porque a maioria dos estados concede desconto para o pagamento à vista. Esses abates no valor final podem ir de 2% até quase 30%, se o local contar com programas que forneçam uma redução cumulativa no imposto, como é o caso do Rio Grande do Sul com o Bom Motorista e o Bom Cidadão.
Contratar um empréstimo pessoal apenas para quitar o IPVA de uma só vez, em geral, não é a alternativa mais indicada. Embora uma dívida seja eliminada, outra passa a existir, o que exige atenção redobrada.
Antes de recorrer a esse tipo de crédito, é fundamental avaliar alguns pontos, como:
De acordo com Veridiana Lopes, especialista em planejamento financeiro pessoal e criadora do Economia Diária:
“É preciso comparar o valor pago em juros no empréstimo com o desconto oferecido no pagamento à vista do IPVA. Depois dessa análise, a decisão fica mais clara. Mas, na maioria das vezes, não vale a pena contratar um empréstimo apenas para essa finalidade.”
Além de saber qual o melhor método de pagamento para você, também é importante saber de onde vem o valor do imposto e como calculá-lo. A base da conta do IPVA considera o valor venal do veículo e a alíquota estadual do imposto.
A fórmula para saber quanto esse tributo custa é:
De forma resumida, o valor venal é o valor de mercado do seu veículo que, normalmente, é baseado na cotação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, a famosa Tabela Fipe. Já a alíquota é definida por cada estado de acordo com o tipo de veículo.
Exemplo: considere o tributo de alguém que reside em São Paulo, onde a alíquota atual é de 4% para carros de passeio. Suponha que esse motorista acabou de comprar um veículo cujo valor venal é de R$ 50.000,00. Para calcular o IPVA, ele deve fazer a seguinte conta:
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