Pais e filhos que tiveram carreiras totalmente diferentes na Fórmula 1
Talento é algo que nem sempre é passado de pai para filho, e esses cinco casos que aconteceram na Fórmula 1 são uma prova disso
Talento é algo que nem sempre é passado de pai para filho, e esses cinco casos que aconteceram na Fórmula 1 são uma prova disso
Chegar à Fórmula 1 é o objetivo de toda criança que inicia a sua carreira no automobilismo ainda no Kart. Existem inúmeros degraus para galgar até chegar à categoria máxima do automobilismo.
Todo o processo leva alguns anos, e no meio da caminhada que é praticamente obrigatória passar por Fórmula 2, Fórmula 3 e Fórmulas regionais, muitos pilotos ficam pelo caminho – uns por falta de dinheiro, outros por falta de habilidade.
No entanto, existem algumas famílias que tem a velocidade circulando nas veias e, tanto pai, quanto filho, conseguem chegar à Fórmula 1. Alguns, no entanto, acabam não compartilhando dos mesmos resultados e habilidades.
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Por isso, listamos 5 pais e filhos e correram na Fórmula 1, mas tiveram um desfecho diferente na carreira. Confira:
Esse é um dos casos mais recentes de pais e filhos que tiveram destinos diferentes na carreira e, possivelmente, o que mais desapontou o público – visto que os fãs do heptacampeão Michael Schumacher esperavam que Mick repetisse parte do sucesso do pai.
No entanto, isso não aconteceu. O ‘Schumaquinho’ até teve sucesso nas principais categorias de acesso à F1, quando venceu a F2 e a F3 e compunha a academia de pilotos da Ferrari. O caminho natural, seria um dia chegar ao time de Maranello, mas o sonho foi interrompido.
Mick estreou na principal categoria do esporte a motor em 2021, mas com o carro ruim da Haas e o companheiro de equipe Nikita Mazepin – igualmente limitado – não era possível saber com precisão qual o real desempenho do alemão. O banho de água fria veio no ano seguinte.
Para 2022 a Haas chamou Kevin Magnussen para o lugar de Mazepin, e tinha um carro capaz de pontuar no início da temporada. Tanto que Magnussen chegou a somar 15 pontos, enquanto Mick estava zerado na tabela e seguia batendo o carro da escuderia americana corrida após corrida.
O estopim foi o acidente nos treinos do GP do Japão. Depois de ter partido dois carros ao meio, e colecionado mais algumas outras batidas, a Haas decidiu chamar Nico Hulkenberg para substituir ‘Schumaquinho’ em 2023. Hoje, Mick é piloto reserva da Mercedes.
Diferentes do caso citado no tópico anterior, nesta família quem teve sucesso na Fórmula 1 foi o filho, Max. Jos participou de nove temporadas na F1, passou por sete equipes diferentes mas nunca conseguiu resultados muito relevantes. O filho, no entanto, se tornou ‘o cara’ da Fórmula 1.
A Red Bull notou o talento do holandês logo cedo, e o promoveu à F1 em 2015, para guiar pela Toro Rosso, quando ainda tinha apenas 17 anos de idade. A promoção para o time principal aconteceu no ano seguinte e, entre 2016 e 2020 conseguiu uma vitória aqui e ali, mas só foi ter carro para disputar o título em 2021, quando superou Lewis Hamilton na última volta do GP de Abu Dhabi.
Desde então, Max Verstappen e Red Bull se tornou o casamento perfeito na Fórmula 1, e em 2022 o holandês se tornou recordista de vitórias em uma mesma temporada na categoria: nada menos que 15 triunfos.
Em 2023, o sucesso continua. Os austríacos têm o melhor carro do grid disparado, e Max já ganhou três dos cinco GPs realizados – os outros dois foram vencidos pelo companheiro Sergio Pérez.
Hoje Verstappen tem 38 vitórias na Fórmula 1, e é o favorito ao tricampeonato este ano.
Nelson Piquet é um dos maiores nomes do automobilismo brasileiro – e mundial – e foi um dos maiores gênios que passaram pelas pistas da Fórmula 1. O carioca venceu nada menos que 23 corridas, e é tricampeão mundial.
O filho, no entanto, não teve o mesmo sucesso. Nelsinho durou uma temporada e meia na categoria e, em todas as corridas, defendeu a escuderia Renault.
O brasileiro não conseguiu repetir os bons resultados do companheiro e bicampeão Fernando Alonso, e foi dispensado do time francês após o GP da Hungria de 2009.
Embora tenha anotado um pódio no GP da Alemanha em 2008, a carreira de Nelsinho ficou marcada pelo escândalo do Singapuragate, quando bateu de forma proposital no GP de Singapura a mando da Renault, para fazer funcionar uma estratégia para Alonso vencer a corrida.
A família Andretti tem muita tradição no automobilismo americano e também chegou a fazer o seu nome na Europa, correndo na Fórmula 1. O pai, Mário, foi campeão mundial em 1978 defendendo a Lótus, e ainda venceu corridas em diversas categorias, como Nascar, Indy, e WSC.
O filho, Michael, no entanto, não teve tanto sucesso assim. Embora tenha se sagrado campeão da Indy em 1991, quando tentou se aventurar na F1, o sucesso não veio.
A estreia na maior categoria do automobilismo aconteceu em 1993, na McLaren, ao lado de Ayrton Senna. Enquanto o brasileiro vencia corridas e tentava bater as Williams de Alain Prost e Damon Hill, o estadunidense tinha frequentes abandonos e sofria para pontuar.
Por isso, sua carreira no certame foi bem curta: apenas 13 GPs, sendo que no último, na Itália, conseguiu o único pódio da carreira.
Esse dupla é a única desta lista que tinha uma chance de conquistar o título tanto com pai quanto com filho, mas a carreira de Gilles foi encerrada de forma precoce após um acidente fatal durante os treinos para o GP da Bélgica, no circuito de Zolder, em 1982.
Quando morreu, Gilles era piloto da Ferrari e tinha uma legião de fãs por causa do seu estilo arrojado e destemido. Mas o acidente evitou feitos maiores.
Jacques, por sua vez, alcançou a glória na F1. Em 1996, temporada de estreia, defendia a Williams e chegou a sonhar com o título, que acabou ficando com o companheiro de equipe Damon Hill.
Mas na temporada seguinte alcançou a glória, em uma disputa contra Michael Schumacher e Ferrari.
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