Peças de reposição para modelos fora de linha: o que diz a lei?
"Não se preocupe, a lei diz que o importador ou o fabricante têm que manter peças de reposição em estoque durante oito anos. É verdade?"
"Não se preocupe, a lei diz que o importador ou o fabricante têm que manter peças de reposição em estoque durante oito anos. É verdade?"
Tem uma série de modelos que acabaram de sair de linha, deixaram de ser produzidos, e outros que estão “caindo do telhado”. Por exemplo: Mitsubishi Lancer, Fiat Palio Weekend, Citroen C4 e outros que estão saindo de linha esse ano.
E quando você vai comprar um carro desse, ainda zero-quilômetro, fim de estoque, ou usado, o vendedor diz: “Não se preocupe, a lei diz que o importador ou o fabricante têm que manter peças de reposição em estoque durante oito anos.
É verdade?
Não! Mentira! Fake news! Não existe essa lei!
O que o Código de Defesa do Consumidor diz é uma coisa muito sem sentido que fala: “é obrigatório manter as peças em estoque durante um prazo razoável.”
Alguém pode me explicar o que é que é razoável? Já teve até briga na Justiça, porque ninguém sabe o que é razoável.
Teve um juiz, muito doidão, que disse “enquanto o carro estiver circulando”.
Eu quero ver se a Ford vai me arrumar peças para o meu Ford modelo T de 1927. Será que ela vai ser obrigada a ter peças para ele?
Então não se iluda, se o carro foi produzido em grandes volumes, como a Weekend, como o Gol, como outros carros de alto volume de produção, vai ter peças de reposição porque é interessante para o lojista, para o concessionário.
Se é um carro de baixa produção, de pequeno volume, esquece: peças nunca mais!
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por isso so compro carro q vendeu muito. pobre nao pode escolher qqr carro