Peugeot e SENAI se unem para criar Partner Rapid elétrico
A proposta é manter o furgão rodando mesmo após o 1.4 Fire a combustão atingir o fim de sua vida útil - a conversão manterá a carroceria útil
A proposta é manter o furgão rodando mesmo após o 1.4 Fire a combustão atingir o fim de sua vida útil - a conversão manterá a carroceria útil
Após cinco anos de uso, um furgão de entregas está mais surrado que um carro de passeio. Por essa razão, a Peugeot criou um programa para fazer um retrofit elétrico no Partner Rapid, dando mais alguns anos de uso para o veículo – e com gastos menores.
O programa ainda é experimental, feito em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). No Partner Rapid que roda em testes o motor produz 95 cavalos (cv) de potência e 14 kgfm de torque.
O câmbio manual de cinco marchas é mantido, para não ter que instalar uma transmissão própria, mas não é necessário fazer as trovas devido às características do motor elétrico.
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A conversão utiliza os fornecedores brasileiros WEG e FuelTech, mostrando que o Brasil já possui expertise no setor.
As baterias possuem 33 kWh de capacidade e ficam dentro do baú de carga. Elas roubam parte do espaço para carga, pois trata-se de uma conversão sobre o Partner Rapid que nasceu a combustão.
Segundo testes da Stellantis, se seguir a metodologia do Inmetro, a autonomia dos protótipos fica entre 120 e 150 km. A recarga é apenas a lenta, em corrente alternada de 6,6 kW.
Devido ao peso e a locação das baterias, a capacidade de carga do Partner Rapid caiu para 450 kg. São 200 kg a menos que o original. Já o volume do baú caiu de 3,3 para 2,8 m³.
Segundo a Peugeot, o projeto de retrofit elétrico no Partner Rapid levou em consideração a estrutura original, reaproveitando suportes e outras partes para instalar os componentes da conversão.
Já existem unidades rodando com frotistas parceiros e a ideia é expandir o programa, se tornando uma alternativa para manter os veículos rodando após a mecânica original não dar mais conta. No entanto, ainda não há previsão de aplicação comercial, mas surge como uma alternativa que permitiria reaproveitar a carroceria no futuro em aplicações que demandem operação neutralizada.
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