Por que a Mercedes mudou a cor no GP da Bélgica? Homenagem ao ‘porco vermelho’!
Para celebrar o 55º aniversário da sua subsidiária AMG, Mercedes chega ao GP da Bélgica de Fórmula 1 com detalhes em vermelho no carro
Para celebrar o 55º aniversário da sua subsidiária AMG, Mercedes chega ao GP da Bélgica de Fórmula 1 com detalhes em vermelho no carro
A Mercedes mostrou uma nova paleta de cores para o W13, bólido utilizado na temporada 2022 da Fórmula 1, durante o GP da Bélgica, na pista de Spa-Francorchamps.
Mantendo o prata tradicional na traseira e a dianteira com na cor vermelha, a marca alemã decidiu prestar uma homenagem aos 55 anos da AMG, subsidiária do grupo Daimler e responsável pelos carros de alto desempenho da montadora. Além da mudança na coloração, os números #44 de Lewis Hamilton e #63 de George Russell terão um design antigo, preto dentro de um círculo branco.
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A cor escolhida é uma referência ao Mercedes 300 SEL 6.8 AMG. O modelo, apelidado de Red Pig (ou Porco Vermelho, em tradução livre), foi criado em 1967 mas ficou marcado por um feito realizado em 1971, quando venceu em sua categoria e foi segundo colocado geral nas 24h de Spa-Francorchamps. Isso tornou o Mercedes 300 SEL um dos clássicos da marca.
A AMG foi fundada em 1967 pelos ex-engenheiros da Mercedes Hans Werner Aufrecht e Erhard Melcher. A marca se mantinha como independente até ser adquirida pela DaimlerChrysler em 1999 e ser totalmente incorporada À marca da estrela de três pontas em 2005, se tornando Mercedes-AMG.
A AMG surgiu como uma especialista na preparação dos motores e modelos da Mercedes. Antes de colocar o primeiro carro em uma pista a marca passou quatro anos trabalhando apenas com preparação de carros para a rua.
Em 1971, quando se aventuraram no automobilismo o resultado foi incrível, se convertendo em vitórias, títulos e aumento no número das vendas.
A empresa não teve muito tempo para preparar um carro para as corridas e utilizou o que estava ao seu alcance: uma pesada carroceria de 300 SEL e um motor 6.3 V8 que equipava a luxuosa limusine Mercedes-Benz 600 Pullman. Segundo a preparadora, o 300 SEL não era a primeira opção para colocar nas pistas, mas uma alteração no regulamento da FIA forçou a escolha.
Para torná-lo competitivo a AMG equipou o icônico modelo alemão com um novo comando de válvulas, bielas mais leves, aumento da taxa de compressão, novos coletores de admissão e escapamento, borboleta de admissão de corpo duplo e sistema de escapamento direto, um radiador para o óleo do motor e um novo virabrequim.
O motor passou de 6.3 para 6.8 litros, a potência era de 428 cv e de torque ele proporcionava 60,7 kgfm.
Para reduzir o peso da carroceria – que ultrapassava duas toneladas – os engenheiros removeram os bancos e forros do interior e as rodas de liga leve do protótipo C111 foram equipadas no Mercedes 300 SEL. Além disso, o painel de aço que dava forma às portas foram substituídos por outros em alumínio.
O regime baixou o peso do modelo para 1635 kg, que ainda era considerado muito, mas foi o que deu pra fazer. E nem precisou baixar muito mais do que isso, já que o carro foi um verdadeiro sucesso.
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Adorei,conte mais histórias!