[Vídeo] Por que a Ford fecha todas as suas fábricas no Brasil?

Críticos de plantão contra o governo. Mas a culpa é dela mesma, pois não se tem notícia de outras marcas fazendo as malas

ecosport sendo produzido na fabrica da ford em camacari na bahia
Fábrica da Ford em Camaçari (BA) foi fechada pouco antes de completar 20 anos de atividade (Foto: Shutterstock)
Por Boris Feldman
Publicado em 12/01/2021 às 16h27
Atualizado em 13/01/2021 às 18h05

A decisão da Ford de fechar suas fábricas e se tornar uma simples importadora foi motivada pela perda de incentivos fiscais na fábrica de Camaçari (BA). Ou foi a gota d’água. O plano de subsídios se encerrou em dezembro. O governo decidiu renová-los a partir de janeiro, mas cortou-os pela metade.

Assista ao vídeo!

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A Ford não concordou, pois dependia destas benesses para viabilizar suas operações. Então, para não se comprometer com as contrapartidas exigidas pelo governo, preferiu encerrar imediatamente a fabricação e partir para a importação de SUVs, comerciais e picapes.

Vida de incentivos

A fábrica de Camaçari sempre viveu de incentivos. Desde o início, pois trocou o Rio Grande do Sul – onde não obteve as benesses pleiteadas – pela Bahia – em 2001 – graças aos incentivos prometidos pelo governo local. Anos depois, em 2007, deu um golpe de mestre ao comprar a fábrica cearense do jipe Troller, exclusivamente para gozar também em Camaçari dos subsídios concedidos pelo governo federal. Bilhões de reais sangrados dos cofres públicos até o mês passado.

Decisão da Ford de fechar fábricas é culpa do governo?

Sindicatos, políticos, jornalistas, entidades de classe não perderam a chance de criticar o governo federal, acusando-o de nada fazer para manter as fábricas da Ford. A culpa não é de nenhum governo, estadual ou federal, mas dela mesmo. Claro que a economia brasileira sofre pela incompetência governamental, pelo estado inchado, pelo Custo Brasil, por não ter combatido adequadamente o Covid-19. Mas, subsidiar empresa não está entre suas obrigações.

A Ford era deficitária há anos no Brasil. Seu grande ralo era a fábrica de São Bernardo do Campo (caminhões e Fiesta), desativada no ano passado. A de Camaçari (Ecosport, Ka) se tornaria também um sumidouro de dólares sem os incentivos integrais do governo.

E as outras?

A Ford, em seu comunicado, culpou a pandemia que “amplia a persistente capacidade ociosa da indústria e a redução de vendas, resultando em anos de perdas significativas”. Porém, capacidade ociosa e redução de vendas não aflige apenas a Ford. E não se tem notícia de outras preparando as malas.

Praticamente todas as marcas instaladas no Brasil caminham com as próprias pernas. E estão – com certeza – muito felizes com a fatia do bolo que vão abocanhar com a decisão da Ford de fechar suas fábricas.

Quem goza hoje de incentivos fiscais?

1. Duas plantas instaladas em Goiás, únicas que pertencem a grupos nacionais (Caoa em Anápolis, Mitsubishi em Catalão);

2. Marcas premium que implantaram fábricas no Brasil a partir do plano Inovar Auto anunciado em 2012, não muito felizes num mercado difícil para todas, pior ainda para os automóveis de luxo.

A Mercedes, depois do fracasso em Juiz de Fora (MG), com o Classe A, ainda investiu novamente mas acabou também fechando sua fábrica (Iracemápolis, SP) no mês passado. A Audi ameaça não investir mais por aqui se o governo não acertar os quase 200 milhões de reais que lhe deve de créditos gerados no plano Inovar Auto.

A Jaguar Land Rover fez um discreto investimento no interior do Rio (Itatiaia). Mas, a única que não se queixa é a BMW, que vai tocando sua fábrica em Araquari (SC) e liderando o mercado de automóveis premium.

3. Outra que continua no Nordeste gozando de subsídios federais é a Fiat. Mais esperta que a Ford pois, além de uma nova fábrica, criou uma nova marca no Brasil, a Jeep.

Por que mais inteligente? Enquanto a Ford produzia carros “baratos” (Ka e Ecosport) em Camaçari, os italianos implantaram em Goiana (PE) uma linha para veículos de maior valor agregado, auferindo um volume muito maior de subsídios.

E existem os ajustes. Como a Toyota, que tende a encerrar suas operações em São Bernardo do Campo (hoje só produz componentes) e analisa se vale a pena permanecer em Indaiatuba, ou concentrar todas suas operações em Sorocaba. Ou seja, ao invés de ir embora, torna sua operação mais eficiente. Mas “comprou briga” com o governo ao tornar público seu descontentamento com os incentivos que distorcem as regras do jogo.

Quem tem competência…

… que se estabeleça: bastou a chinesa Chery ganhar gestão competente do grupo Caoa para acelerar suas operações. Além de mais uma da China na mira do mesmo grupo, existem outras sensíveis ao nada desprezível mercado que, mesmo debilitado, venderá 2,5 milhões de unidades em 2021.

Uma soma de fatores resultou na decisão da Ford de fechar suas fábricas no Brasil:

  • A demora em tomar atitudes para adequar seu modelo de negócio, envelhecido e incapaz de viabilizar suas operações sem incentivos governamentais;
  • Não ter se aproveitado inteligentemente, como a Jeep (Fiat), dos subsídios fiscais do governo federal no Nordeste;
  • A decisão da matriz, em Detroit, de cortar sedãs, hatches e peruas de seu portfolio em todo o mundo. Manterá apenas SUVs, picapes, comerciais, elétricos e o Mustang;
  • Ter que eliminar, diante da política global da marca, a produção de modelos de maior volume como o Ka ou Fiesta, o que inviabiliza sua operação industrial no Brasil.
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30 Comentários
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Gilberto 31 de janeiro de 2021

O grande erro q todas ou quase todas estas fábricas de automóveis cometem e o de projetar fabricas com enorme capacidade ociosa. Há um ditado antigo, como todos verdadeiro, que diz: “a ambição rompe o saco”. Querem posar de administrações avançadas e tecnológicas mas peçam pelo básico. Vão se queixar pro bispo. Falta modéstia e adaptabilidade para trabalhar no q é possível fazer. Em vez disso, querem supostamente preparar-se num mundo cambiante para 50 anos na frente. Tem q se ralar. Só podem se dar mal. Inventaram a história de q sem um nível de produção mínimo não há rentabilidade. Contos da carochinha. Para evitar um erro, cometem outro mais grave. É uma autofagia. Para evitar um erro, cometem outro pior. Então q se ralem mesmo. Vão aprender a trabalhar. Façam um produto bom e barato, que venda, ou saiam do negócio. Não tem lugar pra todo mundo com olho tão grande. As próprias chinesas quiseram começar com a piada dr produzir no Uruguai. Desistiram. Se divide riqueza. Não se divide pobreza. O mercosul quer dividir a pobreza de Argentina, Brasil e Uruguai. Já está falido. As fábricas, ainda mais agora com a pandemia, tem q ser no princípio de trabalhar muito e ganhar pouco. Não dá? Então saiam do negócio e dêem o lugar pra outro. A concorrência vai matando SOS poucos. Principalmente os gananciosos.

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Leo 19 de janeiro de 2021

E difícil entender receber subsídio do governo federal, mais tem muita ajuda os altomotores são os mais caros.no final as empresas de foras são custeadas as grandes com subsídio ou melhor falando com o dinheiro da população sendo 1/4 vivendo bem e 3/4 tendo que manter o restante vivendo em condições precária

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Renato 17 de janeiro de 2021

Planejava comprar um Troller esse ano… ou uma Ranger, planos terão de mudar, lamentável.

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Pedro Conrad 14 de janeiro de 2021

Muito bom, excelente colocação sobre a Indústria Automobilística aqui no Brasil, tudo isso faz a gente pensar????!!!!!!!!
Agora imagina o que tem e Incentivos Fiscais e Beneces com Dinheiro Público nos mais diversos setores, que não geram coisa alguma a não ser lucro desenfreado Verdadeiros Absurdos , o mundo sabe disso, é lá no Brsil que a gente fatura alto, e os Bancos então, “empresas” GIGANTESCA SONEGAÇÃO!!!!!

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Pedro Conrad 14 de janeiro de 2021

Nem uma fábrica de palitos de dente vem se instalar aqui no Brasil sem receber grandes somas de dinheiro público como “incentivo” e o governo que concede sempre leva uma fatia generosa do bolo concedido!!

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Andrew 14 de janeiro de 2021

Agora quem acha que e apenas 5.000 pessoas está errado e mais de 40.000 mil pessoas impactadas com isso desde o cara que leva a peça com seu caminhão o cozinheiro o dono do bar das mediações.. faxineiro.. engenheiro médico agora o governo não soube postergar a ida foi incompetência sim. Poderia ir mas não agora. Pode ter certeza que daria para negociar mas o cara não e político e militar.. nesta linha de raciocínio vamos invadir a Venezuela ao menos serve para isso uma pessoa que não gosta de conversar ou usar a política.

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Argemiro Guirlanda 14 de janeiro de 2021

Todo mundo vem para o Brasil,fabricam carros caríssimos e ainda querem ajuda financeira, tem mais ´ que ir embora.

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Leonardo 14 de janeiro de 2021

Quem vai ter coragem de comprar algo da Ford agora?
Ganhou fortunas no Brasil na época das vacas gordas vendendo suas porcarias ultrapassadas e poluentes, e agora sem qualquer aviso chuta 8.000 funcionários fora os terceirizados para a rua, e sai reclamando do Brasil.
Podemos confiar nela agora? Será que as autorizadas serão mantidas? Será que ela vai respeitar as garantias depois de mostrar que não está nem aí para o mercado brasileiro? Alguém acredita que ela vai manter peças de reposição?
Donos de concessionárias desesperados, cheios de esperança que este ano poderiam recuperar os prejuízos causados pela pandemia no ano passado. Mantiveram seus funcionários, reformaram lojas e foram pegos de surpresa com essa atitude infeliz dessa empresa medíocre.
E os consumidores já estão vendo o seu patrimônio despencando em desvalorização.
Que vá vender seus lixos na Argentina e fique por lá mesmo. Pensa que somos trouxas para continuar dando lucros pra eles depois disso?

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jose 22 de julho de 2023

Caro leonardo , na decada de 80, quando a ford motors anunciou que ia embora do brasil o presidente do sindicato dos metalurgicos de São Bernardo disse aos seus seguidores em uma asembleia que era bom mesmo que eles fossem, pois os compamheros assumiriam a fabrica ,belo discurso .
estão colhendo o que plantaram.

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Varella 14 de janeiro de 2021

Excelente e esclarecedora a materia da Ford saindo do Brasil, quantos brasileiros estavam equivocados com a real mordomia financeira que esta empresa recebia do governo .

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Alvarenga 14 de janeiro de 2021

Boa analise, vai direto ao ponto. Onde tem mamadeira continua, onde não tem fica difícil. No caso específico da Ford é pior pois tem um péssimo gerenciamento, muita incompetencia mesmo. Só sobrevivia com ajuda do governo. Prefiro o dinheiro do meu imposto aplicado em outras coisas que não ajudar montadora de gringo.

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Andre Toledo 14 de janeiro de 2021

Como não? A Mercedes para de fabricar os carros de passeio. Volks demitindo. A Audi só falta marcar a data. São indícios que em breve outras deixarão o Brasil

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Luis 14 de janeiro de 2021

Se fechou no Brasil que é um dos maiores mercados do mundo, certamente é questão de tempo para ser extinta no mundo, ou ser fundida com uma tesla da vida que é o futuro!

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DENERVAL DE OLIVEIRA 14 de janeiro de 2021

Nos estados unidos não tem moleza para empresas brasileiras, aqui devemos seguir a mesma orientação; os incompetentes não sobrevivem, chegas de benesses a empresas estrangeiras que vem aqui somente para sugar. ADEUS FORD, tudo se recicla , outras empresas hão de substituir com competência.

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Marcos Benassi 14 de janeiro de 2021

Me impressionou, caro Boris, foi a decisão de não mais produzir os jipes da troller. São produtos de alto valor agregado, bastante caros, sem equivalente nacional. Continuarão em linha em 2021, gostaria de crer que algum grupo nacional vai comprar a fábrica e manter a produção desses veículos, mas na crise atual é possível que nem os troller escapem da extinção, O que seria uma pena…

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Amarildo rossi papa 13 de janeiro de 2021

Se quiser ir que vá embora, não fará falta nenhuma. Outras virão!!! Olha a qualidade dos carros da caoa chery cobrando muito menos.

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Fausto Cappellano 14 de janeiro de 2021

E desde qdo preço baixo significa qualidade ?

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Amarildo rossi papa 14 de janeiro de 2021

Leia e intérprete direito minha resposta antes de criticar…

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Nelson velloso 13 de janeiro de 2021

E.facil.
Monta empresa e recebe dinheiro dos impostos.
CORRUPÇÃO PURA.

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Jorpaes 13 de janeiro de 2021

Perai, quer que as montadoras não tem incentivo, só a Ford e por isso ela zarpou? Ah tá bom então. Agora conta outra, vai.

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LUIS OBINO HINTERHOLZ 13 de janeiro de 2021

Essas multinacionais são igual carro de funerária….só querem levar, trazer que é bom, ããã.

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Lucinei Colussi 13 de janeiro de 2021

A Ford anuncia há tempos que deixaria de fabricar carros de passeio. Não só no Brasil, mas no mundo todo. Vai focar no que ela faz de melhor, as F 150, 250 e sei mais quantos outros modelos produz… Só nos EUA, vende em torno de 1 milhão de f150 por ano…

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felipe 13 de janeiro de 2021

mas ela tá perdendo mercado até no país de origem, a fiat ram e toyota estão ganhando mercado. A ford tá em operação esqueleto, se desfazendo da “carne” e trabalhando com o minimo de recursos possiveis. Se ela automatizar 100% as fabricas operação esqueleto vai longe mas sem automatizar não vai longe!

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ANTONIO 12 de janeiro de 2021

Faltou comentar o q a Volkswagen afirmou já em 2019: que dificilmente teria lucro em 2019 com o dólar alto. Guedes diz q dólar alto é bom, porque Guedes é um economista da década de 1980, quando o dólar alto incentivava exportação de veículos. A partir da globalização dólar alto é veneno pois se necessita importar insumos e peças onerando a produção, bom só pra comodites. Assim, o Brasil será uma transferência de gado e soja….

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Guilherme A B Marshall 12 de janeiro de 2021

A Ford só oficializou o que já se vinha sentindo no mercado. Ela a anos não estava mais investindo em seus produtos,que foram ficando defasados em tecnica e estilo. Em novembro tive selecionando um carro de entrada para comprar, mas fora o ônix e Hunday todos e eram reaproveitamento de modelos anteriores.E um dos piores era o Ka; uma janta requentada a muitas vezes. E comprei um Hunday HB20 II Evolution por ter sido todo refeito e o desenho mais moderno de nosso mercado. Até incompreensível para muitos “comentaristas e especialistas “.

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Giovanni Santos Becker 12 de janeiro de 2021

A Audi fechou!

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Gleydson Dias 12 de janeiro de 2021

Uma montadora de carros, que não tem muita opçao de carros de passeio, manutenção cara, o que se salva um pouco e as pickups, mas mesmo assim poucos modelos, nos EUA tem diversos modelos, mas nunca vem para……..conclusão de tudo: não tem o que vender e ainda quer subsidios, para se manter no brasil, se o governo desse subsidios ai sim seria o fim da esperança de um pais melhor…….mas graças a Deus que vai embora para mostrar para muitos que o governo nao mais banca empresas estrangeiras

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Vf 12 de janeiro de 2021

Sem dúvida os subsídios são cruciais para a fábrica, mas se todos os Brasileiros tanto que tem empresas ou microempresas ou mesmo um mero funcionário da empresa não tem certeza sobre seu próprio futuro, o mesmo acontece com as grandes empresas.
O Brasil vive um momento de total descrédito no mercado mundial.

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Andre 14 de janeiro de 2021

História triste ok.. mas não teve jogo de cintura. Política conversa para adiar a Ford ir embora? O mundo e muito dinâmico hoje quer ir amanhã talvez.. agora faltou o militar saber conversar ou acha que se resolve isso na bala? Incompetência sim do presidente. Governo. Sim.

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VF 14 de janeiro de 2021

O que quis dizer é que as fábricas não precisam de subsídios.
Precisa de um Presidente que trabalhe, que faça com que a caga tributária não mate a todos desde uma multinacional ao microempresário, faça com que investimentos venham e não vão embora a cada dia, assim como fizeram WallMart, Sony, Mercedes Bens, Ford, GE, isso Sao empresas grandes que ficamos sabendo, mas é as empresas menores que nem sabemos? Enquanto a Presidência não parar de afastar tudo e todos do Brasil, vai ser assim. Se continuar assim poderemos virar uma Venezuela II.

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