[Vídeo] Preço da gasolina vai despencar junto com o do petróleo?
Segundo a Petrobras, valor do combustível é atrelado ao petróleo e ao dólar: o primeiro caiu, o segundo ficou estável. E agora?
Segundo a Petrobras, valor do combustível é atrelado ao petróleo e ao dólar: o primeiro caiu, o segundo ficou estável. E agora?
O preço da gasolina no Brasil subiu sem parar neste ano, pois é balizado pelos valores do petróleo e do dólar. E ambos também subiram durante neste período.
A cotação internacional do petróleo aumentou 60% em 2021 e o barril atingiu U$ 85 em outubro, pela primeira vez em quase oito anos. O pico de sua variação foi em 22/10, cotado em R$ 485,03. Mas teve uma acentuada queda de quase 10% nos últimos 30 dias e cotado a R$ 444,00 em 23/11.
Mas, qual é sua tendência, de subida ou queda? Assista ao vídeo e entenda!
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As negociações com preços futuros também caíram e nos EUA o barril já foi negociado (janeiro de 2022) abaixo de U$ 80 (U$ 78.89).
Enquanto isso, nestes últimos 30 dias, a cotação do dólar se manteve estável em R$ 5,88.
A explicação para a queda do preço do petróleo é o retorno da pandemia do Covid-19 em diversos países europeus, deixando uma incerteza entre empresários sobre a recuperação econômica. A Áustria, por exemplo, voltou a impor um lockdown para atenuar as consequências da nova onda de contaminações do Covid-19.
Além disso, investidores acreditam que países produtores de petróleo poderiam aumentar a oferta para aliviar as cotações que vinham crescendo ininterruptamente este ano devido aos sinais de recuperação da economia.
Como a Petrobrás afirma que o preço da gasolina no Brasil acompanha estas duas cotações, está mais que no momento de uma queda do preço na bomba, pois, nos últimos 30 dias, o barril de petróleo registrou uma queda acentuada e o dólar se manteve estável.
Neste ano, o preço da gasolina na refinaria sofreu aumento de 73%, o que resultou num acréscimo no preço para o consumidor (na bomba) de 35% até o final de outubro.
Mas, analistas do setor consideram que a Petrobras não realizou todos os ajustes para acompanhar a cotação internacional até o final de outubro e que o preço ainda poderia até sofrer mais um aumento em novembro.
Entretanto, com a reversão de tendências e forte queda no preço internacional do barril, considera-se provável o anúncio de um reajuste negativo da gasolina na refinaria. O que poderia significar uma redução de seu preço nos postos, nos próximos dias.
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O preço do petróleo é referência somente quando sobe… quando cai, gera margem adicional para a Companhia e mantém o consumidor pagando mais caro que o devido. Política de preços interessante! E o país paga a conta com o aumento da inflação e consequências…
Petrobrás não pode fazer uma redução nesse momento, se fizer vamos ter falta de diesel e gasolina. Já não está viável a importação por distribuidores, hoje sendo bandeira branca não consigo comprar de todos distribuidores por falta. Os que tem o preço é caro!