Concessionárias estampam ação promocional para seduzir consumidores, mas a verdade é que agora o valor da taxa pode ser mais baixo que o do emplacamento
Nem todos os consumidores dominam a arte da negociação, mas qualquer motorista sabe que as concessionárias costumam conceder benefícios. Os mais comuns são emplacamento e IPVA (Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores) grátis ou instalação de travas elétricas e insufilm por conta do vendedor. Acontece que, no final do ano, as bonificações precisam ser bem calculadas. Entenda por quê.
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A explicação para a afirmação é a seguinte: com variação de 1% a 6% do valor da nota fiscal, no caso de carros zero, ou do valor estabelecido pela tabela Fipe, para os carros usados, o IPVA é cobrado proporcionalmente. E a cada mês que passa, o preço da taxa anual fica menor.
Isto é, comprando o carro em outubro, o consumidor só teria que pagar o valor do imposto referente aos dias restantes do ano. E a soma provavelmente seria menor que o preço do emplacamento ou da instalação de travas elétricas.
Para saber qual é o benefício mais vantajoso, deve-se calcular o IPVA proporcional e comparar seu valor com os preços de mercado do despachante mais emplacamento, da instalação do insufilm ou das travas elétricas – caso o carro não tenha.
Também é possível barganhar bancos de couro e a valorização do seminovo – se ele foi incluído na negociação.
Para facilitar o cálculo do IPVA proporcional, foi estipulado que a base da conta é o ano-calendário (janeiro a dezembro). Considera-se, então, que o imposto integral – que varia em cada estado – deve ser dividido pelo total de dias do ano. Entenda a fórmula:
IPVA proporcional = valor total do IPVA (estabelecido pelo estado) x dias restantes do ano (considerando a data da nota fiscal) / número de dias do ano
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