Recall: Cuidado com o Camaro amarelo (mais uma vez)
General Motors faz nova campanha para o recall do Chevrolet Camaro para tentar "laçar" unidades que ainda não trocaram o airbag
General Motors faz nova campanha para o recall do Chevrolet Camaro para tentar "laçar" unidades que ainda não trocaram o airbag
Não tem jeito, o brasileiro quando teima em não fazer alguma coisa, ninguém o faz mudar de ideia. Em 2014, a General Motors abriu recall para a primeira geração do Camaro. As unidades envolvidas foram produzidas entre 2010 e 2013
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A convocação era para substituir os airbags da Takata. Para quem não se lembra, ou finge de desentendido, o recall da fornecedora envolveu mais de 100 milhões de carros em todo o mundo. Só no Brasil foram 3 milhões de carros, entre eles o Camaro.
Acontece que a GM precisou abrir uma nova campanha para que três unidades que não atenderam ao chamado, sejam levadas para a troca da peça. Os carros foram produzidos em 2013.
De acordo com a fabricante, os três exemplares proprietários (que estão enrolando há quase 10 anos) podem levar seus Camaros (amarelos ou não) em qualquer concessionária Chevrolet, onde será substituída a bolsa do motorista.
O serviço é gratuito, já que é um recall, e o tempo médio de serviço é de apenas 1 hora. Ou seja, o tempo para o amigo assistir ao DVD dos caras que cantam aquela música do Camaro amarelo.
Para ajudar os incautos proprietários, seguem as numerações de chassi das unidades que precisam atender ao chamado. Mais informações pode ser obtidas no site da Chevrolet.
O escândalo da Takata provocou a maior ação de recall do mundo. Foram mais de 100 milhões de carros em praticamente todo o mundo. O airbag assassino, como ficou conhecido matou mais de 30 pessoas e deixou outras quase 350 feridas.
Isso porque o material utilizado para servir como embalagem da bolsa poderia se fragmentar quando a bolsa fosse insuflada. Com a força e velocidade da expansão da bolsa de ar, esses detritos podem ser arremessados contra o corpo dos ocupantes, acentuando ferimentos.
No ano passado, um policial civil de Belo Horizonte morreu devido aos estilhaços do airbag, após uma colisão em um viaduto do Centro da capital mineira. Segundo a perícia, foram encontradas perfurações no corpo, que teriam sido causadas pelos fragmentos do invólucro do airbag.
Para tentar forçar os proprietários de veículos a atenderam aos chamados de recall, seja do airbag e outro qualquer, uma mudança no Código de Trânsito Brasileiro exige que o carro só pode ser licenciado se não existirem pendências de recall.
A norma passou a vigorar este este ano e muita gente fez fila para resolver o que poderia ter sido feito há muito tempo, como os três distraídos donos do Camaro. Vai lá rapaziada, não custa nada (literalmente).
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