A versão elétrica ganhou um visual distinto do modelo nacional a combustão e um banho de loja para enfrentar os chineses de entrada
A Renault atualizou o Kwid E-Tech com foco na tecnologia a bordo e manteve o preço de R$ 99.990. Com isso, ele mantém o posto de carro elétrico mais barato de Brasil e se torna também o modelo mais acessível do país com pacote ADAS.
Antes de passar pelas mudanças, vamos falar do que foi mantido. O conjunto mecânico segue com o motor de 65 cv e 11,5 kgfm, que é alimentado pela bateria de 26,8 kWh. A autonomia no ciclo do Inmetro é de 180 km.
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A recarga em um carregador doméstico é feita em 9 horas, no wallbox cai para 3 h. Uma carga rápida em um eletroposto de corrente contínua é feita em 45 minutos.
O desempenho do motor de 65 cv é bom para o uso urbano. A aceleração de zero a 100 km/h é feita em 14,6 segundos, mas para atingir 50 km/h ele precisa de apenas 4,1 segundos. A máxima é limitada a 130 km/h.
Outro trunfo do Renault Kwid E-Tech é seu vão livre de 17,2 cm, que reduz os riscos de danos às baterias e evita raspar os para-choques. O porta-malas de 290 litros está acima da média dos elétricos de entrada.
Essa atualização do Renault Kwid E-Tech segue as recebidas pelo Dacia Spring EV vendido na Europa. Isso reduz as semelhanças do elétrico com o modelo a combustão na dianteira e na traseira.
As melhores mudanças foram no interior, com o painel redesenhado. O carro ganhou mais praticidade com os novos porta-objetos, que totalizam em 13,8 litros.
No topo do painel está uma nova central multimídia com tela de 10 polegadas, que possui espelhamento sem fio para Android Auto e Apple Carplay. Ela é similar a que estreou no Kardian 2026 e possui serviços conectados, que no caso do Kwid E-Tech permitem controlar a recarga pelo smartphone.
O painel de instrumentos digital também veio do Kardian, mas das versões de entrada. Ele possui tela de 7 polegadas, três visualizações e possibilidade de adicionar widgets para exibir informações adicionais.
O espaço interno segue o mesmo de sempre, igual ao do Kwid a combustão. A diferença fica pelo fato do elétrico ser homologado para apenas quatro passageiros. O seletor do câmbio agora é o mesmo joystick do Kardian, mas ele contrasta com o freio de mão tradicional.
A maior surpresa nesse banho de loja do Renault Kwid E-Tech para a linha 2026 foi a adição do pacote ADAS. O modelo elétrico já se destacava do irmão 1.0 flex por contar com seis airbags, agora a segurança ganhou o reforço dos assistentes ativos.
O pacote ADAS é mais completo que o do Kardian, com frenagem autônoma de emergência, alerta de saída de faixa e assistente de permanência leitor de placas. A segurança é complementada pela câmera de ré e pelos sensores de estacionamento dianteiros e traseiros.
A Renault já iniciou as vendas do Kwid E-Tech atualizado em sua rede de concessionárias. O carro vem acompanhado do carregador portátil.
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Pra quem quer um carro pra cidade, e considerando que o Kwid a combustão custa R$ 80 mil ou mais, o Kwid Elétrico é um ótimo negócio!