Renault Kwid E-TECH é lançado com preço de R$ 142.990
O Renault Kwid E-TECH chega ao mercado importado da China e se consagra como o carro elétrico mais acessível do Brasil
O Renault Kwid E-TECH chega ao mercado importado da China e se consagra como o carro elétrico mais acessível do Brasil
O Renault Kwid já é o carro mais barato do Brasil, sua variante elétrica E-TECH não faz diferente e chega importad da China como o elétrico mais barato do Brasil. O preço de R$ 142.990 é R$ 81.900 maior que o do Kwid 1.0 Zen de entrada e quase o dobro que o valor de um Outsider topo de linha.
O preço alto é praxe nos elétricos, devido ao custo alto das baterias, da tecnologia embarcada e por ser importado. Mas o Kwid E-TECH promete retornar o investimento com um baixo custo por quilometro rodado de apenas 6 centavos. Segundo a Renault, o elétrico é oito vezes mais econômico na cidade que o 1.0 na cidade.
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A Renault também apresenta soluções para tornar o Kwid E-TECH mais viável para o cliente, como a oferta de três anos de manutenção grátis caso seja financiado pelo banco da Renault. Existe também a opção de pegar o carro no serviço de assinatura Renault On Demand, que tem seguro e manutenções inclusas na mensalidade.
Em espaço interno e para bagagens ele é idêntico ao modelo nacional, mas por dentro ele traz mais equipamentos. O destaque fica para a segurança, ele traz seis airbags ante os quatro do Kwid a combustão. Para a comodidade vem a central multimídia Media Evolution, regulagem elétrica dos retrovisores, ar-condicionado e assistente de partida em rampa.
O motor elétrico usado no modelo que vem para o Brasil é mais potente que o usado na China, são 65 cv ante os 44 cv do modelo vendido no exterior. O torque é de 11,5 kgfm, segundo a Renault o E-TECH usa rodas com quatro parafusos graças a ele ser mais alto que o do motor 1.0.
O conjunto de baterias é modular, para tornar mais fácil e barata a substituição caso seja necessário. Sua capacidade é de 26,8 kWh. A autonomia no ciclo combinado é de 265 km e pode chegar a 298 km no uso exclusivamente urbano. Os dados são seguindo a norma SAE J1634 utilizada pelo Inmetro.
Para extender ainda mais é possível usar o modo de condução Eco, que limita a potência do motor, reduz a velocidade máxima para 100 km/h e torna a regeneração de energia mais agressiva. Para uma recarga complete no wallbox é preciso de 2 horas e 54minutos, em uma tomada doméstica de 220 volts o tempo aumenta para 8 horas e 57 miunutos. Uma carga rápida de 15% a 80% no wallbox leva 40 minutos.
O desempenho do Kwid elétrico não é muito diferente do modelo 1.0: ele acelera de zero a 100 km/h em 14,6 segundos. A velocidade máxima é baixa, como em todo elétrico, apenas 130 km/h. Um dado interessante divulgado foi a aceleração de zero a 50 km/h feita em 4,1 segundos, mostrando que a agilidade do carro na cidade. Uma surpresa foi o baixo peso (para um elétrico) de 977 kg.
A Renault lançou o Kwid E-TECH para complementar sua gama de elétricos. O compacto Zoe, com porte maior que o do Kwid e maior autonomia, continua a venda normalmente. Além da dupla de hatches a Renault vende o furgão Kangoo Z.E. O fabricante francês prometeu trazer mais elétricos no futuro.
Fotos: Renault | Divulgação
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Sou a favor de subsidio de elétricos para motoristas de apps.
A ideia não deixa de ser interessante, pois um subcompacto com 280km de ciclo urbano no modo 100% eletrico é mais do que o ideial… porém mas precisa de muito incentivo para baixar o preço… pois com 80.000,00 de diferença no preço a versão 1.0 dá para rodar 10 anos com combustivel fossil a 10,00 o litro.