Durante o ano tivemos uma quantidade grande de carros novos, atualizações e o mais surpreendente: marcas novas no mercado
O ano de 2025 contou com uma agenda de lançamentos cheia. Uma parte é fruto dos investimentos feitos em 2024 pelas montadoras após a oficialização do programa mover, outra foi devido a marcas chinesas entrando forte no mercado.
No balanço do ano o consumidor foi beneficiado por essa concorrência, muitos carros chegaram apostando em custo benefício. Uma quantidade considerável dessas novidades são eletrificadas, com diferentes tipos de sistemas híbridos ou 100% elétrico.
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Outro segmento com muitos lançamentos foi o de caminhonetes: a Fiat trouxe atualizações grandes para a Titano e a Toro, Foton e GWM entraram nesse segmento, a Mitsubishi trouxe de volta a Triton Savana e a Ford melhorou a Maverick junto de uma redução nos preços.
Veja a seguir todos os carros que foram lançados em 2025 e se prepare para ver uma lista bem grande.
O primeiro mês do ano costuma ser lento, mas graças às novas leis de emissões tivemos algumas novidades chegando cedo.

O primeiro lançamento do ano foi a reestilização do jipão Mercedes-AMG G63. O utilitário recebeu sistema híbrido leve e ganhou mais potência, passando a entregar 585 cv.

A família de furgões médios da Stellantis trocaram o motor 1.5 turbodiesel da PSA pelo 2.2 Multijet da Fiat, o mesmo que estreou na Ram Rampage. Aqui ele é calibrado para 150 cv e 37,7 kgfm, o que deixou os utilitários mais rápidos e econômicos.

O motor 1.4 Fire era usado apenas nos furgões pequenos da Stellantis e saiu de cena. Eles adotaram o 1.3 Firefly para atenderem ao Proconve L8, de tabela foram beneficiados também com melhorias no desempenho, redução no consumo, menor custo de manutenção e assistência elétrica na direção.




O compacto já usou o motor Firefly na versão Drive, mas desde 2020 era oferecido apenas com o antigo Fire. Em 2025 isso mudou graças ao Proconve L8, o propulsor de três cilindros passou a equipar toda a linha e deixou o urbano mais esperto.
Ele também ganhou o interior da picape Strada, que também é usado pelo furgão Fiorino, o volante que estreou no Pulse e novas calotas. No pacote de equipamentos foi acrescentada apenas a direção elétrica no lugar da hidráulica.

O sedã médio da Caoa Chery voltou a ser importado para o Brasil. Agora o Arrizo 6 Pro Hybrid conta com o pacote ADAS Max Drive e o comprador pode escolher entre dois desenhos de rodas. Ele ainda se destaca por ser o modelo mais acessível de seu segmento.

A linha 2025 do Audi A3 Sedan chegou com a cara que estreou na Europa em 2024. Agora o modelo conta com três versões: Advanced, Performance e Performance Black, todas com o 2.0 TFSI.

Após muitos atrasos, a Neta começou a vender seus carros no Brasil em janeiro de 2025.O Aya é um hatch compacto elétrico que veio com preços agressivos, mas escorrega por ter porte pequeno.
O SUV médio X é o modelo médio da Neta e chegou ao Brasil em três versões. Ele também é vendido apenas como elétrico.

A versão topo de linha da Fiat Toro com visual mais esportivo, a Ultra, deixou de vir com motor diesel e com tração integral. Agora o modelo conta com o 1.3 turbo T270, que rende 176 cv e 27,5 kgfm. Com essa mudança a picape passa a ter uma opção completa com motor flex, antes o pacote mais recheado era exclusivo do 2.0 turbodiesel.
Para a indústria automotiva o ano só começa depois do Carnaval, mas em 2025 adiantaram alguns lançamentos. Três das grandes novidades de fevereiro eram modelos elétricos, uma prova de como seria o resto do ano.

As versões Volcano e Ranch da Fiat Toro agora utilizam o 2.2 turbodiesel de 200 cv e 45,9 kgfm. Com isso a caminhonete ficou mais rápida e mais econômica.
Ela também recebeu uma recalibração na suspensão para melhorar o conforto e freios maiores na dianteira. Novidades maiores foram guardadas para o face-lift.

O Nissan Kicks Play nada mais é que a primeira geração do SUV. Ele ganhou o sobrenome para poder ser vendido junto da nova geração. A gama foi reduzida a três versões, com a topo de linha Exclusive saindo de cena.

A única versão com motor diesel do Jeep Commander é a Overland. Ela trocou o antigo 2.0 pelo novo 2.2, que é mais forte e econômico. Essa versão recebeu também as rodas de 19 polegadas que já eram usadas com o 2.0 turbo Hurricane.

O lançamento da nova geração do BMW X3 no Brasil foi apenas na versão M50 xDrive. Ele é híbrido leve com sistema de 48 volts e conta com motor 6 cilindros em linha de quase 400 cv.

O Aceman é um SUV compacto elétrico derivado do Mini Hatch. Seu porte é similar ao de um Renault Kardian, mas no mercado ele é concorrente do Volvo EX30.

O SUV elétrico de sete lugares foi lançado no Brasil como mostruário de tecnologia da marca. A Kia traz o EV9 apenas na versão GTL, com o pacote mais completo disponível e autonomia de 434 km. Ele recebeu diversos prêmios internacionais antes de chegar.

A Caoa Chery lançou o Tiggo 7 Pro com o mesmo conjunto mecânico híbrido plug-in que já era ofertado no irmão maior Tiggo 8. Esse modelo com mais de 300 cv veio para encarar o BYD Song Plus e o GWM Haval H6 PHEV19.

O Volvo EX90 chegou para ser o novo topo de linha da marca sueca, se posicionando acima do XC90 híbrido. O SUV de sete lugares é 100% elétrico e estreia uma nova plataforma para veículos grandes da Geely.
Com todo aquele trâmite do Proconve resolvido, o calendário de lançamentos voltou ao normal em março. Quem tomou os holofotes foi a Volkswagen, que revelou o SUV compacto Tera durante o Carnaval do Rio de Janeiro (RJ).

A Volkswagen apresentou seu lançamento mais importante dos últimos anos durante o carnaval do Rio de Janeiro. O Tera é um SUV compacto para competir contra Fiat Pulse e Renault Kardian, mas ele também trouxe um padrão superior de acabamento para a linha de entrada da marca alemã. Seu projeto foi 100% brasileiro.

O face-lift do Porsche Taycan trouxe melhorias para o elétrico ficar mais eficiente. Porém o grande destaque foi a estreia da versão Turbo GT, que faz dele o elétrico de quatro portas mais rápido do mundo.

O SUV intermediário da marca de luxo japonesa ganhou uma opção híbrida plug-in. O conjunto mecânico do NX 450h+ é o mesmo do Toyota RAV4, com 306 cv e bateria para 55 km.

A Audi lançou no Brasil seu sedã executivo elétrico, para competir contra o Mercedes-Benz EQE e com o BMW i5. Ele se destaca nesse segmento pelo desenho mais arrojado.

A versão esportiva do sedã médio alemão foi renovada. O novo RS3 segue usando o motor 2.5 de cinco cilindros, ele é o último Audi a usar essa unidade desde o fim do TT. Seu sistema de tração foi otimizado e permite realizar derrapagens controladas.
O ano de 2025 teve um comportamento atípico, com um grande volume de lançamentos no primeiro semestre. O mês de abril foi um exemplo disso, trazendo novidades que fizeram sucesso no mercado.

O Tank 300 é um SUV tradicional, com chassi e tração 4×4. Ele chega para expandir o escopo da GWM, sendo uma alternativa a modelos como o Toyota SW4 e Mitsubishi Pajero Sport.

O Jaecoo 7 estreou em dois níveis de acabamento, mas sempre com o conjunto híbrido plug-in de alta autonomia. Ele promete rodar 1.200 km com um tanque de gasolina e foi precificado de forma que incomoda o irmão Caoa Chery Tiggo 7 PHEV.

Apesar de ter sido prometido como híbrido leve, o Omoda C5 chegou no Brasil apenas como elétrico. Ele se destaca pelo desenho ousado e pelo bom pacote de equipamentos.

A Volvo reestilizou o antigo XC90 para seguir como alternativa para quem não quer apostar no EX90 100% elétrico. O SUV grande é vendido no Brasil apenas em versões com o sistema híbrido plug-in mais potente, chamada de T8.

A segunda geração do esportivo feito pela AMG ganhou uma versão híbrida. Ela mantém o V8 4.0 biturbo, que é auxiliado por um motor elétrico de 204 cv montado junto ao eixo traseiro e que possui um câmbio de duas marchas. Em conjunto eles rendem 816 cv, que são enviados para as quatro rodas.

A Mini completou a gama de versões a combustão do seu hatch com o lançamento do modelo esportivo John Cooper Works. Ele segue usando o 2.0 turbo de quatro cilindros, que agora entrega 231 cv. Essa versão também é oferecida na carroceria conversível.

O sedã compacto da Fiat ganhou uma leve reforma visual na dianteira, adotando a identidade visual que estreou no Grande Panda. O Cronos também recebeu airbags laterais na versão Precision. Ele segue apenas com os motores 1.0 e 1.3, ambos aspirados e da família Firefly.

A primeira edição comemorativa do centenário da General Motors no Brasil foi feita na S10. A engenharia do fabricante aplicou molas e amortecedores especiais da Ironman 4×4, que deixaram a picape mais alta sem perder o conforto.

A versão esportiva do Volkswagen Nivus finalmente foi lançada. O modelo GTS recebeu motor 1.4 TSI de 150 cv e 25,5 kgfm, mas o destaque fica no trabalho feito na suspensão. O SUV ficou com comportamento dinâmico mais afiado que o do finado Polo GTS.
Esportivo com câmbio manual, picape off-road, marca nova, SUV urbano, carro de volume… Maio de 2025 teve todos os tipos de lançamentos, fica até difícil escolher algum para dar destaque.

O Ford Mustang GT ganhou uma versão com câmbio manual em tiragem limitada a 200 unidades. Todas elas foram vendidas em apenas uma hora, antes mesmo dos carros desembarcarem no Brasil.

A nova geração do Mitsubishi Outlander é vendida apenas com powertrain híbrido plug-in. O SUV de sete lugares ficou mais luxuoso e conta com isso para se destacar diante dos chineses.

A Fiat lançou a reestilização do Pulse para a linha 2026 antes que a Volkswagen colocasse o Tera no mercado. O SUV ganhou retoques no estilo e agora conta com teto solar panorâmico fixo, como no Peugeot 208. O modelo Drive 1.3 manual voltou a ser oferecido e o modelo ganhou também uma versão Turbo 200 sem o sistema híbrido.

A Ford adicionou uma versão fora de estrada à linha F-150 vendida no Brasil. O modelo Tremor conta com suspensão elevada e outras mudanças para ir melhor em trilhas, mas mantém o pacote de equipamentos e o motor V8 da versão Lariat.

O Hyundai Kona é o irmão do Kia Niro, o que significa o uso de uma das mecânicas híbridas mais eficientes do Brasil. O SUV chega com desenho exótico, mas aposta no preço e na tradição da marca para poder brigar com os modelos chineses.

Após passar quase todo o primeiro semestre gerando expectativa, a Volkswagen finalmente lançou o Tera. O SUV compacto chega em quatro versões, sendo uma com motor 1.0 aspirado e as outras três com o 1.0 turbo 170 TSI.

A marca chinesa GAC estreou no Brasil já com uma linha de cinco carros diferentes. Ela já chegou com a promessa de produção nacional, um centro de distribuição de peças abastecidos e com 33 concessionárias. Os carros lançado foram:
Um sedã médio elétrico, com foco em transporte executivo urbano. Ele é o modelo mais barato da marca e tem interior mais generoso que o Nissan Sentra.
É um misto de crossover com minivan elétrico, que chega para enfrentar o BYD Dolphin. Ele se destaca pela quantidade de equipamentos e por ter uma boa autonomia.
Esse deverá ser o carro chefe da marca no Brasil, é um SUV médio com powertrain híbrido pleno. Seu preço está alinhado com o tradicional Corolla Cross e o desenho ousado é um diferencial.
O SUV médio elétrico oferece uma das maiores autonomias para sua faixa de preço e um interior bem trabalhado. O console central possui um compartimento que pode ser refrigerado ou aquecido.
O topo de linha da GAC no Brasil é um SUV elétrico inspirado no Tesla Model X. Na versão topo de linha Ultra vem as portas traseiras com abertura asa de gaivota.

A Ford Maverick reestilizada chegou com a versão fora de estrada Tremor. Esse modelo possui suspensão mais alta e a tração integral com diferencial traseiro de dupla embreagem do Bronco Sport. Já o modelo Lariat Black é o sucessor do Lariat que era importado anteriormente, agora com custo/benefício mais forte e mais equipado.

A linha 2026 do BYD Song Plus veio com o mesmo visual que já era usado pela versão Premium. Por dentro veio a opção pelo interior marrom e sistema de som da Infinity. O modelo Premium, com dois motores, deixou de ser uma edição especial para virar versão de linha

A Fiat trocou o motor da Titano, passando a adotar o 2.2 turbodiesel Multijet de 200 cv e 45,9 kgfm. Junto disso veio um câmbio automático de 8 marchas, tração 4×4 com modo integral automático, freios a disco no eixo traseiro, direção elétrica e nova calibragem de suspensão. A picape também ganhou pacote ADAS, freio de estacionamento eletrônico, nova central multimídia e várias melhorias de vida a bordo.
Em junho de 2025 ocorreu o Festival Interlagos, porém foram poucos os lançamentos realizados lá que chegaram imediatamente ao mercado. Os fabricantes adiantaram no evento muitos modelos que começaram a ser vendidos no segundo semestre.

A reestilização do Ford Bronco Sport veio junto com uma mudança no nome da versão vendida aqui. Sai o nome Wildtrack, que era usado apenas no Brasil, e entra o nome Badlands já usado nos EUA. A boa capacidade off-road e o motor 2.0 turbo foram mantidos.

A versão hatch do Audi A3 ganhou as mesmas mudanças que o sedã recebeu no início do ano. Ele é vendido em duas versões, sempre com o motor 2.0 TFSI.

A Audi trouxe 10 unidades da RS6 Avant GT para o Brasil. Essa versão especial da perua esportiva homenageia carros de corrida do passado com sua pintura e conta com melhorias para o desempenho.

O Pulse Abarth conseguiu manter o motor 1.3 turbo com 185 cv, diferente da irmã Toro. Ele recebeu desenho renovado na dianteira, com frisos horizontais na grade. Por dentro vieram novos bancos, com regulagem elétrica para o motorista, e teto solar panorâmico de série.

A Foton já possui presença no Brasil, incluindo fábrica, mas vendia apenas caminhões. Ela entrou no mercado de carros de passeio com a picape média Tunland, vendida nas versões V7 e V9.

A Honda lançou a reestilização do Civic durante o Festival Interlagos. O sedã ganhou novo desenho na dianteira e o Google Biult-In em sua central multimídia.

O Nissan Kicks recebeu uma nova geração onde tudo é novo. O SUV ficou maior, com porte que chega perto ao dos modelos médios. Ele estreou novas tecnologias na marca e também é o primeiro Nissan com motor turbo flex e câmbio de dupla embreagem no Brasil.

A GWM lançou a edição especial One do Haval H6 HEV como um modelo de entrada. Ela retirou a abertura elétrica do porta-malas, o teto solar e foram feitas algumas mudanças estéticas para conseguir um preço agressivo.

O Fiat Fastback ganhou algumas mudanças pontuais de estilo. Junto veio o teto solar, o monitor de ponto cego, regulagem elétrica no banco do motorista e algumas melhorias no acabamento.
A Chevrolet começou o ano de 2025 comedida e reservou os grandes lançamentos do seu centenário no Brasil para julho. O Onix, que já foi líder no mercado, recebeu o seu face-lift focado em resolver algumas críticas como a dianteira que raspa com facilidade.
Seu irmão Tracker também recebeu a primeira alteração estética, junto de alguns equipamentos novos. Em ambos os casos veio uma correia dentada mais resistente a desleixos do proprietário, para reduzir os riscos de quebra.

O SUV médio Territory ganhou um face-lift que o deixou mais alinhado com modelos estrangeiros da Ford. Junto disso veio mais equipamentos e uma forração mais discreta no interior, porém a marca manteve o preço.

A linha de entrada da Chevrolet recebeu o tão aguardado face-lift. As mudanças foram discretas, mas focada em críticas que a linha Onix recebia: O para-choque é mais alto, melhorando o ângulo de ataque, o interior recebeu nova central multimídia e painel digital, e o motor recebeu uma nova correia dentada mais resistente.

O Chevrolet Tracker ganhou uma atualização similar a do Onix, com novo desenho na dianteira e o painel redesenhado com as novas telas. Seus motores também ganharam a correia dentada mais resistente.

A Chevrolet trazia apenas modelos elétricos de baixo volume para o Brasil, para construir imagem. O Spark EUV está no outro espectro, veio para ser uma alternativa à bateria para os SUVs compactos nacionais.

A nova geração do Audi A4 recebeu o nome A5. A configuração escolhida para o Brasil conta com motor 2.0 TFSI sem eletrificação e conta com preços agressivos para tentar incomodar o reinado do BMW 320i.

Como de costume, a Honda realizou uma atualização leve de meia vida no HR-V. O SUV compacto focou as melhorias em mimos, como as rodas de 18 polegadas, luzes sequenciais nas setas e melhorias de comodidade no interior.

A Geely chegou ao Brasil com apoio da Renault, para facilitar a distribuição e logística. Seu primeiro modelo é o EX5, um SUV médio elétrico que agrada pelo bom acabamento.
Carros que fazem sucesso no mercado precisam passar por renovações para continuarem relevantes. Foi o que ocorreu na reestilização do Jeep Commander, da Fiat Toro e da Ram 3500, cujos lançamentos foram em agosto de 2025.

A Jeep promoveu a primeira reestilização do Commander com a linha 2026. A gama de modelos foi reorganizada, com o fim da versão Longitude de 5 lugares e a Overland com motor Hurricane. Agora o motor mais forte é limitado ao esportivo Blackhawk. Fora isso, as mudanças foram estéticas, com para-choques, faróis e lanternas novos.

A Fiat realizou mais um face-lift na Toro, dessa vez o mais extenso desde o lançamento. Como a mecânica foi atualizada na virada do ano, o foco aqui foi o desenho e também a adoção de novos recursos. O principal foi o freio de estacionamento eletrônico, que veio junto de discos no eixo traseiro.

A nova versão intermediária do GWM Ora O3 é tratada como edição especial, assim como o Haval H6 One. Ele conta com bateria maior que a do Skin e menor que a do GT, mas já com autonomia maior que a do rival BYD Dolphin. O bom pacote de segurança e de equipamentos segue inalterado.

O modelo topo de linha do Honda City hatch ganhou uma versão esportiva, mas apenas no visual. Ela vem apenas com a pintura vermelho Supernova e agrega o teto pintado em preto, ponteira de escape cromada e pedaleiras metálicas.

A Ram atualizou suas grandalhonas com foco no motor. Os modelos 2500 e 3500 ganharam uma versão ainda mais forte do seis em linha Cummins 6.7, que agora passa dos 400 cv e tem quase 150 kgfm.

O Ford Mustang agora chega em uma versão ainda mais potente, a Dark Horse. Os ganhos no motor foram poucos, com a potência subindo de 492 cv para 507 cv, mas o chassi recebeu atenção especial para ficar ainda mais próximo de um esportivo puro sangue.

A Zeekr expandiu sua linha no Brasil com o 7X, um SUV grande de luxo. Ele fica em posição intermediária na gama, acima do X e abaixo do 001, rivalizando com o Audi Q6 e-tron.
Algumas novidades bastante aguardadas chegaram em setembro de 2025, como a linha diesel da GWM. Esses lançamentos foram realizados antes da inauguração da fábrica em Iracemápolis.

A Triton ganhou a edição limitada Tarmac, com tração 4×2. Ela segue a fórmula da Ford Ranger Black, com pacote de equipamentos mais recheado e foco em um público que se interessa por picapes pelo estilo.

A Toyota entrou no mercado de vans com a Hiace, produzida na Argentina. Ela utiliza o mesmo conjunto mecânico da Hilux, com motor 2.8 turbodiesel e câmbio automático de seis marchas.

A Citroën reviveu o modelo aventureiro XTR no compacto C3 e no SUV Aircross. Eles contam com pneus de uso misto para justificar o visual, mas a suspensão não foi erguida. Isso não é problema, pois já são modelos bem altos.

No SUV cupê a novidade é ter uma edição com detalhes em preto brilhante, dando visual mais esportivo ao modelo. Ele também recebeu melhorias no acabamento.

A Stellantis colocou seu sistema híbrido leve de 12 volts nas versões GT do 208 e do 2008. Trata-se do mesmo conjunto que já existe nos Fiat Pulse e Fastback, que virá para outros modelos do grupo futuramente.
A GWM havia confirmado a Poer quando chegou ao Brasil, mas o lançamento só veio após a inauguração da fábrica. A média é vendida em duas versões, sempre com motor turbodiesel, e se destaca pela tecnologia na cabine.
O Haval H9 é o SUV derivado da picape Poer, contando com o mesmo conjunto turbodiesel. Assim como na irmã, o preço é o grande destaque, assim como o espaço interno.

O Toyota Corolla de entrada agora é híbrido, podendo ser comprado por taxistas e PcD com um desconto generoso do fabricante antes de aplicar as isenções do governo.

A Volkswagen voltou a vender o Golf GTI no Brasil como um modelo de oferta limitada. O hatch esportivo de 265 cv vem da Alemanha e para comprá-lo é preciso comprovar que já teve um carro esportivo da marca.
O Festival Interlagos não foi a única grande mostra de 2025, esse ano marcou também a volta do Salão do Automóvel. Por isso, muitas fábricas seguraram os seus lançamentos para novembro, mas outubro teve duas grandes novidades.

A linha 2026 do Renault Kwid E-Tech ficou alinhada com o Dacia Spring EV vendido na Europa e ganhou um banho de loja. O desenho foi atualizado, tanto por dentro quanto por fora. O hatch ganhou pacote ADAS e manteve o preço, seguindo como o elétrico mais barato do Brasil.
A Omoda realizou uma grande aposta lançando o SUV médio 5 em versão híbrida plena. O modelo conta com preço agressivo para incomodar o tradicional Toyota Corolla Cross.

O Omoda 7 é irmão do Jaecoo 7, mas aposta em um visual mais esportivo e sofisticado para garantir um público diferente. Seu conjunto mecânico é o mesmo híbrido plug-in com mais de 300 cv.

A Renault desenvolveu no Brasil o Boreal, um SUV médio com forte apelo na sofisticação. Ele conta com motor 1.3 turbo e câmbio de dupla embreagem. A cabine traz alguns luxos inéditos no segmento, como massagem nos bancos.

A GWM entrou no mercado de luxo com sua subdivisão Wey. O 07 é um modelo grande, com três fileiras de assento e mecânica híbrida plug-in com mais de 500 cv. O pacote de luxo inclui bancos com massageador e pacote ADAS nível 2+.
A volta do Salão do Automóvel fez do mês de novembro o mais movimentado em 2025. Foram 18 lançamentos, incluindo quatro marcas novas. Foi um mês que deu trabalho.

O modelo “de entrada” da Leapmotor no Brasil em sua estreia é o B10, um SUV médio elétrico. Ele chegou abaixo dos R$ 200 mil, preço da maioria dos rivais.
Ele é vendido apenas como elétrico, em versão única. O motor de 218 cv traciona o eixo traseiro, um diferencial interessante nesse segmento. As baterias de 67,1 kWh proporcionam 288 km de autonomia no ciclo do Inmetro.

O C10 é um SUV médio-grande de cinco lugares, com porte similar ao de um GWM Haval H6. Por enquanto ele é o único elétrico desse segmento, com o mesmo motor do B10 e uma bateria maior, de 69,9 kWh que rende 338 km de autonomia.
Mas a versão mais interessante dele é a REEV, chamada de Ultra-Híbrido pela Stellantis. Ela utiliza uma bateria menor, de 28,4 kWh, com autonomia de 111 km. Ela pode ser carregada também pelo motor 1.5 aspirado que atua apenas como gerador e não traciona o veículo, podendo extender a autonomia para 950 km.
A vantagem disso é que o motorista não precisa ficar procurando por pontos de recarga em uma viagem, basta encher o tanque de 50 litros com gasolina. Esse motor trabalha sempre no regime de maior eficiência e não precisa puxar as quase 2 toneladas, isso é papel do motor elétrico.

A grande aposta da Geely para o Brasil é o hatch elétrico EX2, que veio com preços bem competitivos para brigar contra os carros da BYD. Ele possui 289 km de autonomia e motor com 116 cv. Na versão topo de linha o pacote ADAS é de série.

Achou difícil comprar um Golf GTI? A Volkswagen seguirá com o Jetta GLI, que foi reestilizado. Ele utiliza o mesmo 2.0 TSI, mas com 231 cv. Ele ganha alguns pontos na praticidade, devido ao porta-malas maior.

O Honda WR-V é o novo SUV de entrada da marca japonesa, mas ele possui espaço interno e porta-malas maior que o HR-V. Ele chega apenas com motor 1.5 aspirado e acabamento mais simples para justificar o preço.

A GWM foi além de um mero face-lift nessa atualização de meio ciclo do Haval H6. Seu líder de vendas ganhou várias melhorias vindas do luxuoso Wey 07, como a tela com novo sistema operacional, o volante e a opção de interior claro. O motor 1.5 turbo é de nova geração, ainda mais eficiente, mas o SUV segue com as mesmas versões.

A Ford passou a trazer a versão híbrida de sua picape intermediária com tração integral. Ela segue na versão Lariat, que ganhou mais equipamentos e está equiparada com a Black 2.0 turbo. O preço foi mantido.

A MG Motor, marca britânica que foi comprada pela chinesa SAIC, estreou no Brasil com três modelos. O seu carro de imagem é o Cyberster, um roadster elétrico de 510 cv.

Esse SUV médio elétrico deverá ser o modelo de maior volume da MG no Brasil. O S5 entra no segmento onde já está o Geely EX5, o BYD Yuan Plus e o GAC Aion V.

Contrariando a todas as expectativas, o MG 4 estreou no Brasil na versão esportiva XPower, com motor de 435 cv. Esse hatch médio possui versões mais mansas para competir contra o BYD Dolphin, mas a marca aposta na veia esportiva para emplacar.

Os chineses gostam de um SUV médio elétrico e agora até a Chevrolet possui um carro do tipo, o Captiva EV. Ele veio com preço similar ao da concorrência e um porte generoso, como o antigo Captiva a combustão. Mas em comum com a linha da GM que conhecemos só existe o nome, por dentro ele não esconde a origem asiática.

O grupo Chery lançou mais uma marca premium no Brasil, a Jetour. Ela chega independente da Caoa e da Omoda & Jaecoo, com rede de concessionárias própria. Essa divisão é focada em modelos com proposta off-road e confirmou dois SUVs híbridos para 2026.

Após diversos atrasos, incluindo um desastre natural, a Toyota finalmente lançou o Yaris Cross. O SUV compacto conta com um inédito conjunto 1.5 híbrido flex, com princípio de funcionamento similar ao do irmão Corolla e promessa de ser mais eficiente. Existe também a opção pelo motor 1.5 aspirado sem eletrificação, para os modelos de entrada.
Mesmo com a demora, o Yaris Cross está alinhado com a concorrência na oferta de equipamentos, trazendo freio de estacionamento eletrônico, teto solar panorâmico e abertura elétrica do porta-malas.

A Kia levou 12 carros ao Salão do Automóvel, sendo 8 deles lançamentos. O que foi exposto no evento e já está na rede de concessionárias é o Sportage reestilizado, que está alinhado com a nova identidade visual da marca e também foi atualizado no interior. O motor segue sendo o 1.6 turbo, auxiliado por um sistema híbrido leve de 48 volts.

A versão Savana é uma tradição da Mitsubishi brasileira em sua linha de picapes. A nova Triton recebeu esse tratamento fora de estrada logo no final do primeiro ano de vendas, recebendo snorkel, rock sliders, rack de teto e pneus lameiros. Dessa vez a versão aventureira é baseada na topo de linha Katana, que inclui pacote ADAS, central multimídia com navegador nativo e outros mimos.

O primeiro carro de passeio vendido pela BYD no Brasil foi o SUV elétrico grande Tan. O Atto 8 é a nova geração dele e estreou no Salão do Automóvel em versão híbrida plug-in e com preço mais acessível que o irmão a bateria, que segue disponível.

A marca de luxo da BYD chegou ao Brasil com o B5, um SUV grande derivado do chassi da picape Shark. A Denza terá uma rede própria de concessionárias, que começará as vendas com esse modelo e a perua elétrica Z9GT.

O grupo Caoa agora representa mais uma chinesa no Brasil, a Changan. Ela não abandonou a Chery, apenas expandiu o portfólio. Os primeiros carros da Changan a serem importados serão da divisão de luxo Avatr, mas futuramente terá o Uni-T, que já foi flagrado pelo AutoPapo rodando em testes.
A Nissan não participou do Salão do Automóvel e parece ter esperado o evento terminar para mostrar o seu outro grande lançamento de 2025: o Kait. Ela tratou como uma novidade global, mas na realidade é uma reestilização do antigo Kicks Play.

Com a linha composta apenas por híbridos, a Lexus lançou o seu primeiro carro elétrico no Brasil. O RZ 500e é um SUV cupê que está em uma faixa de preço bastante concorrida, que conta com modelos de marcas premium, chinesas e até as generalistas ocidentais.
A Nissan usou a velha fórmula de atualizar um modelo antigo, o Kicks Play, para ser vendido ao lado da geração nova. Junto do visual novo veio um nome diferente, Kait. O banho de loja trouxe algumas novidades para o interior, pacote ADAS com cruise control adaptativo, central multimídia Pioneer de 9 polegadas e o visual atualizado. Mas o motor ainda é o 1.6 aspirado que perdeu potência desde que estreou há alguns anos.

A Lamborghini está oficialmente no Brasil e lançou em dezembro o Temerario, seu supercarro de entrada. Ele chegou no lugar do Huracán, trazendo um V8 biturbo no lugar do V10 aspirado. Ele é auxiliado por três motores elétricos, com foco em melhorar o desempenho.
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