‘Rota de transição’: pulo do gato da Stellantis em seu projeto de mobilidade para o Brasil
Como tornar a descarbonização sustentável e acessível apesar do enorme custo dos carros elétricos? Entenda a solução da 'supermontadora'
Como tornar a descarbonização sustentável e acessível apesar do enorme custo dos carros elétricos? Entenda a solução da 'supermontadora'
Descarbonização é a palavra de ordem, combustível fóssil é palavrão. Engenheiros no mundo inteiro buscam novas alternativas energéticas na tentativa de preservar o meio ambiente e, se possível, capitalizar o potencial específico de cada região.
Brasil e mundo estão longe de um consenso. Toda a indústria automobilística pesquisa soluções para definir novas tecnologias e caminhos em meio às dezenas de possibilidades globais, regionais e das políticas estabelecidas pela própria empresa.
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A Ford, por exemplo, como importadora no Brasil, terá modelos afinados com os que produz nos EUA e outros mercados.
A GM Brasil está numa sinuca de bico, pois sua matriz definiu migrar sem escala do motor a combustão para o elétrico em todo o mundo, inclusive aqui. O que vem se provando quase impossível pelos diversos obstáculos apresentados no país pela propulsão elétrica e que vai obrigar seu presidente local, Santiago Chamorro, a “pular miudinho”.
No Brasil, Stellantis, Volkswagen e Renault estão razoavelmente alinhadas e desenvolvem – paralelamente – seus próprios projetos com foco inicial no híbrido e no etanol, migrando depois para o elétrico.
No caso da Stellantis, ela foi a primeira a anunciar um plano consistente de descarbonização que contempla plataformas para abrigar desde os híbridos mais simples, de baixo custo, até os mais sofisticados elétricos.
“Queremos potencializar as virtudes do etanol, como combustível renovável, cujo ciclo de produção absorve a maior parte de suas emissões, combinando a propulsão à base do biocombustível com sistemas elétricos”, afirmou Antonio Filosa, presidente da Stellantis para América do Sul, que destacou também os ganhos de eficiência e economia de combustível trazidos pelos sistemas de propulsão elétrica.
A tecnologia que combina motores térmicos com elétricos foi chamada de Bio-Hybrid e pode ser aplicada em qualquer das fábricas da Stellantis (Porto Real, Goiana e Betim) e marcas que a holding tem sob seu guarda-chuvas no Brasil: Fiat, Jeep, Ram, Peugeot e Citroën. Seus pilares básicos privilegiam a descarbonização da mobilidade com foco no etanol e na energia elétrica limpa, abundante no país.
São quatro plataformas principais, todo o sistema elétrico sempre acionado por baterias de Litio-ion.
É também chamada de híbrida-leve ou mild-hybrid, que substitui por um único componente o motor de arranque e o alternador. Gera energia elétrica para a bateria de 12 volts e mecânica, com torque adicional para o motor a combustão.
O “pulo do gato” desta nova tecnologia é inédita e consiste num híbrido mais sofisticado por conter dois motores elétricos, o primeiro com a mesma função do “mild-hybrid” e um segundo fornecendo apenas energia mecânica. Como a transmissão conta com uma caixa de dupla-embreagem, cada motor elétrico atua numa delas. O primeiro por uma bateria de 12 volts, o segundo por outra de 48 volts, ambas integradas num sistema de gestão eletrônica que sincroniza os modos térmico, elétrico ou híbrido.
Com dois motores de tração (combustão e elétrico), o sistema conta com uma bateria de 380 volts recarregada pelo sistema de regeneração, ou pelo motor térmico ou ainda na tomada.
Sistema de tração puramente elétrico com bateria de 400 volts, recarregável por regeneração ou na tomada.
Segundo João Irineu, VP de Assuntos Regulatorios da empresa, a Stellantis não duvida de que a tendência do setor automobilístico mundial seja a propulsão elétrica. “Mas, devido à sua matriz energética, o Brasil tem a oportunidade de fazer uma transição mais planejada e menos onerosa”.
Afirma que “combinar o etanol, um forte aliado na redução das emissões de CO2, com a eletrificação, se apresenta como uma alternativa competitiva de transição para uma mobilidade de baixo carbono. Essa rota de transição torna a mobilidade sustentável e acessível pois os veículos elétricos ainda possuem custo elevado”.
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Finalmente o bom senso começa a dar as caras!
Uma descarbonizacao verdadeira e honesta há de passar pelas tecnologias hibridas, combinadas com etanol e outros combustíveis renováveis, e no futuro combinadas também com o hidrogênio “verde” (ainda em desenvolvimento).
Já os elétricos puros, à bateria, não passam de uma grande enganação. Não existe sobra de eletricidade limpa pra se abastecer uma eventual frota de milhões de veículos à bateria – em nenhum lugar do mundo (nem mesmo aqui no Brasil).
Boris, apesar de termos evoluido muito vc sabe q carro elétrico já nasceu morto e há muito tempo tentam emplacar e mais uma vez vai para o buraco ou ficará como alternativa e nada mais.
A energia disponível no mundo é para uso industrial, comercial e residencial independente se é limpa ou não. O assunto é longo mas vou citar q para 55 baterias de lítio são consumidos 2 milhoes de litros de água …é só fazer uma raiź de 3 …no Brasil temos o etanol…e tem outras tecnologias surgindo como os motores a combustão compactos de 1 tempo inventado por italiano e tem um modelo de 1 brasileiro…quem viver verá…enquanto isto vou queimar gasosa ou álcool.
Na Europa os Governos impuseram o Eletrico devido a Geo Politica para acabar com o consumo de petroleo Arabe e acabar relações com Mulçumanos que invadiram a Europa… na China para exportar carros eletricos para Europa e para conter poluição, e para o mercado de Luxo, o carro elétrico é bem vindo por ser mais gostoso de dirigir e custo maior absorvido. No restante do mundo as tecnologias hibridas devem prevalecer mesmo, mas carros de luxo e comerciais, incluindo motos para serviços, a maioria será eletrica no mundo inteiro pois compensa, são veiculos q não necessitam de Design e Status e serão padrão eletricos fomentados pelos Governos. Carros de passeio e familias principalmente SUVs permanecerao hibridos para diminuir custo de produção e aquisição. Eu sei mais do que vcs. Obrigado, de nada.
Moro no bairro da Liberdade, São Paulo-SP, mais precisamente na Rua Tenente Otávio Gomes- CEP 01526-010, e com uma certa frequência falta energia elétrica na minha rua e até no quarteirão. Esta semana fatou luz um dia por umas 2 horas.
Então se aqui na maior metrópole do Brasil é em um bairro central como o meu está ruim a distribuição, como ficará a situação se eu tiver carro elétrico e tiver apagão elétrico no meu quarteirão?
Qual é a explicação para essas faltas de nergia no quarteirão que eu moro?