Salão de Munique revela, à luz do sol, que mostras saíram de moda
Salão de Frankfurt se mudou para Munique e levou estandes para as praças da cidade, sob o sol escaldante do verão europeu
Salão de Frankfurt se mudou para Munique e levou estandes para as praças da cidade, sob o sol escaldante do verão europeu
E os salões de automóvel, hein? O que foi feito deles? Aqui no Brasil tinha o de São Paulo. O último foi 2018. Acabou. Os três mais importantes do mundo eram Frankfurt, Genebra e Paris. O de Genebra acabou, fechou as portas. O de Paris eu fui no ano passado, comentei aqui. Um fracasso! Tinha uma bela exposição da Renault, da Jeep, da Peugeot e alguns chineses, mais nada. Foi reduzido a 10% do que era.
E agora eu fui no salão da Alemanha, que era em Frankfurt. Mas seus organizadores resolveram passar para Munique porque é uma cidade mais bonita, mais turística, mais interessante, tem Oktoberfest, enfim. Quem sabe o salão de Munique vai funcionar melhor do que o de Frankfurt? Eu fui lá! Negativo. Primeiro que eles tiveram a triste ideia de fazer um pavilhão com alguns estandes, mas as fábricas todas armaram estandes nas principais praças de Munique.
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Cada praça tinha estandes de três, quatro marcas. Primeiro problema: poucas marcas foram. Só as alemãs, porque eo Salão é na Alemanha. E chinesas, que estão no meio de um processo de atacar o mercado europeu. De resto, as principais do mundo como GM, as japonesas não tinha nenhuma Jaguar Land Rover também não, Volvo não. Tinha muitas poucas novidades. Segundo problema: eu até escrevi um artigo que não foi salão de Munique, foi “Solão” de Munique.
Você tinha que andar debaixo do sol, entre uma praça e outra, quilômetros. Então aja água e protetor solar para o Salão de Munique. Só teve uma vantagem, porque esses estandes nas praças eram entrada livre. Mas será que compensou pela falta de fábricas, pela falta de novidades? Esse salão de Munique sinalizou a tendência que se percebe no mundo inteiro: que a internet e os streamings trouxeram as fábricas, os carros para perto do consumidor.
Ele vê tudo hoje numa tela, vai na concessionária só mesmo quando ele já está decidido. De qualquer maneira, é sempre interessante ver os automóveis ao vivo. Mas dessa vez não funcionou.
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