Jogamos novamente ‘Colin McRae 2.0’ e ‘Sega Rally no Game Boy Advance’
Lançados em 2002, "Colin McRae 2.0" e "Sega Rally" exploraram as capacidades do Game Boy Advance, mas cada um tinha sua pegada
Lançados em 2002, "Colin McRae 2.0" e "Sega Rally" exploraram as capacidades do Game Boy Advance, mas cada um tinha sua pegada
Eu adoro jogo velho e uma das grandes frustrações da minha infância foi não ter tido um Game Boy. O console de bolso da Nintendo chegou ao mercado na década de 1980. Sem emissão de luz ou cores, era um grande barato. O tempo passou e chegou o Game Boy Color e em seguida o Game Boy Advance, console de bolso 32 Bits, lançado em 2001, que tinha recursos superiores ao do Super Nintendo.
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O GBA, como ficou conhecido, era realmente o máximo. Tinha gráficos sofisticados, ótima qualidade de áudio e uma biblioteca de jogos primorosa. Entre eles estavam “Colin McRae Rally 2.0” e “Sega Rally Championship”. Ambos foram publicados em 2002 pegando carona na popularidade crescente do WRC. Fui conhecer os dois games bem depois, quando minha carência infantil já tinha passado e voltei a jogar os dois recentemente.
Mesmo depois de 20 anos e com as limitações do GBA, os games sustentam qualidade de jogabilidade e física impressionantes. Assim, vale a pena falar um pouco sobre cada um deles.
Depois que conquistou o WRC em 1995, o escocês Colin Mcrae se tornou um pop star do automobilismo e também da indústria de games. Em 1998 a Codemasters lançou “Colin McRae Rally”, que se tornou a principal franquia de rali do mercado.
“Colin McRae Rally 2.0” chegou ao mercado dois anos após ser lançado para PlayStation e PC. Apesar das limitações gráficas, o game apostava num estilo mais próximo da simulação.
A física é apurada e mudanças de piso alteram o controle direcional. Manter o carro alinhado é complicado. Muitas vezes o jogador deve tirar o pé para corrigir a direção e, consequentemente, perde tempo de prova.
O game trouxe carros da época como o Mitsubishi Lancer Evo VII, Toyota Corolla, Ford Focus e um Ford Puma. Claro que também figurava no game o Subaru Impreza STI WRX, que levou McRae ao título de 1995.
Encontrar o game não é fácil. Sites de vendas como eBay oferecem cartucho com preços que podem variar de R$ 210 a R$ 1,9 mil.
Se a britânica Codemasters resolveu se unir ao conterrâneo da “ilha” para criar uma franquia de rali de sucesso, a Sega já tinha se aventurado em 1994 com o arcade “Sega Rally”.
O game se tornou uma febre nos fliperamas, com uma máquina que permitia se conectar a outra e protagonizar duelos entre um Toyota Celica GT Four e um Lancia Delta HF Integrale.
O game teve vários ports e um deles foi para o Game Boy Advance, em 2002. Ao contrário de “Colin McRae 2.0”, o game da Sega apostava numa jogabilidade arcade.
Sem a capacidade gráfica das máquinas de fliperama, o game era uma espécie de “Top Gear” na lama. Fácil de jogar, progredir no rali não é complicado. Ele é bem mais amigável que “Colin McRae 2.0”.
Visualmente “Sega Rally” é parecido com seu colega de GBA. A visão é de fora do carro, mas com um nível de detalhamento superior. É um game que se apresenta bonito na telinha de 2,9 polegadas do console da Nintendo.
A lista de carros trazia uma grande variedade de carros como Lancer Evo VII, Peugeot 206 RC, assim como Lancia Stratos, dentre outros. Achar um cartucho também não é fácil, mas é possível comprar um exemplar por menos de R$ 200, no eBay.
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