Sensor de linha faz partes dos novos motores bicombustível e é capaz de reconhecer combustível assim que entra no tanque
Rola aí uma dica correta, de que no carro flex, se você vai no posto e muda o combustível que era gasolina para o etanol, imediatamente guarda o carro de noite. No dia seguinte, se estiver frio, o carro vai ter dificuldade de pegar. O motor não funciona porque ele ainda está “achando” que tem gasolina no tanque, mas já tem etanol. Então, o sisteminha de injeção a gasolina não será acionado.
Essa dica está certa? Está certa! Só que nos carros mais modernos, principalmente com turbina e injeção direta, o sensor lambda no escapamento, que era o responsável por informar o motor que mudou o combustível, e por isso você tem que rodar alguns quilômetros com etanol até o motor saber disso. Mas isso já mudou.
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Porque nos carros mais modernos, ao invés do sensor lambda só avisar depois que você rodou alguns quilômetros, tem o que se chama sensor de linha. Ele fica onde chega o combustível do tanque no motor. Esse sensor de linha avisa imediatamente: “olha, mudou combustível de gasolina para etanol, ou vice-versa” para que o motor acompanhe passo a passo o que está acontecendo no tanque.
Nesse caso, nesses motores mais modernos, não pode haver esse delay, essa demora, para o motor saber da mudança do combustível. Então nos carros mais antigos depois que você faz a mudança é necessário rodar alguns quilômetros para o motor saber que houve a modificação, nos mais modernos o sensor de linha avisa imediatamente.
Então você trocou o combustível, segundos depois o motor já sabe o que que está no tanque.
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