Novo presidente da Stellantis para América do Sul, Herlander Zola, assume cargo com a missão de expandir o projeto Bio-Hybrid para todas as marcas
A Stellantis tem um novo comandante na América do Sul. Com a ida de Emanuele Cappellano para o controle das operações europeias, Herlander Zola assume a presidência regional com a missão de liderar a nova fase de eletrificação do grupo no continente.
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Depois de um ciclo marcado pela consolidação da Fiat, Jeep e Ram, e pelo reposicionamento de Citroën e Peugeot, Zola inicia sua gestão em um momento de transição tecnológica. O foco agora está em ampliar a presença de veículos eletrificados e estabelecer bases locais para a nova era da mobilidade.
Outro ponto do plano industrial é a chegada de uma nova marca do grupo com produção local, num movimento que reforça a estratégia de diversificação de portfólio e de consolidação tecnológica na região.

Um dos vetores dessa estratégia é a Leapmotor, marca chinesa recém-integrada à Stellantis, que inicia suas operações no Brasil ainda como importadora. Sem usar a expressão “nacionalização”, Zola afirma que para o grupo é fundamental localizar seus produtos.
Em bom português, o plano é evoluir para uma produção local, o que indica a intenção do grupo de nacionalizar parte da linha elétrica no médio prazo. Questionamos, se a localização da Leap seria um produto inédito e não uma reprodução nacional do C10 ou B10, mas um carro desenvolvido aqui. E ele respondeu (da forma que podia).
Não podemos afirmar que a gente vai ter um produto localizado da Leap. Não podemos porque isso não está aprovado. A gente quer seguir nessa direção e eu vou me empenhar para isso. E caso a gente caminhe nessa direção, precisaremos optar pelos produtos mais adequados para o consumidor brasileiro e para o sul-americano. Focamos sempre num produto que o consumidor quer e no volume adequado dentro das nossas plantas”, explica o executivo, escolhendo bem as palavras.
Paralelamente, o executivo também comandará o lançamento do Jeep Avenger, o primeiro modelo eletrificado produzido no Brasil pela marca norte-americana. O SUV inaugura uma nova etapa na industrialização regional da Stellantis, que pretende expandir o uso de plataformas híbridas e elétricas em boa parte das gamas de suas marcas. O executivo acredita que até 2030 metade das vendas de automóveis novos no Brasil são de carros eletrificados em algum nível. Daí é necessário expandir o projeto Bio-Hybrid para todas as marcas do grupo, mas de maneira gradual.

Zola herda uma operação sólida: a Stellantis é hoje líder na América do Sul, com destaque para Brasil e Argentina. O desafio, segundo o próprio executivo, é manter a eficiência e a velocidade que sustentam essa posição.
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Se incluir na tabela os tais dos “hibridos-leves”, aí Não vale!!!