Super Mario Kart: 30 anos do melhor jogo de corrida da história
"Super Mario Kart" foi lançado entre agosto e outubro de 1992 e colocava personagens da franquia para digladiarem em pistas inspiradas nos jogos
"Super Mario Kart" foi lançado entre agosto e outubro de 1992 e colocava personagens da franquia para digladiarem em pistas inspiradas nos jogos
Pode xingar, espernear ou quebrar o joystick. O melhor jogo de corridas já feito foi “Super Mario Kart”, segundo o instituto Data Jabulas. Em 2020 a IGN publicou uma lista com os 25 melhores jogos de corrida de todos os tempos. E acreditem, “Mario Kart” não estava lá. E como o game é tão legal, mas tão legal. Ele terá um texto só para ele.
Publicado entre agosto e outubro de 1992 para Super Nintendo, o game caiu no gosto do público e revistas especializadas da época pelo nível de desafio e pela simplicidade de jogabilidade. Além disso, tinha como carta na manga a popularidade da franquia “Super Mario Bros”, que andava em alta naquela época devido ao lançamento do SNES e do fantástico “Super Mario World”.
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No entanto, Mario e sua turma meio que caíram de para-quedas no jogo. Isso porque o projeto inicial era de criar um game de corridas de kart que poderia ser disputado por dois jogadores em tela dividida.
A ideia era aproveitar recursos incorporados em “F-Zero” (que outra hora vou contar sobre ele), como uso efeito gráfico Mode 7, que permite rotacionar os elementos, criar zoom dentre outros efeitos. Hoje pode até parecer rudimentar diante da tecnologia aplicada nos jogos atuais, mas era algo extremamente sofisticado há 30 décadas.
Os primeiros esboços mostravam o piloto com a cabeça desproporcional ao restante do corpo e o kart. Foi aí que veio o estalo de adicionar os personagens do universo de Mario.
Assim foram incluídos Mario, Luigi, Princesa Peach, Koopa Troopa, Toad, Yoshi, Bowser e até mesmo Donkey Kong (que foi o primeiro adversário de Mario no mundo dos games). Apesar de existir uma lenda de que Koopa Troopa era o melhor personagem, todos tinham o mesmo desempenho na pista.
“Super Mario Kart” foi desenhado para ser disputado por dois jogadores, mas é possível jogar sozinho. A tela permanece dividida, sendo que a parte inferior pode exibir diferentes imagens como um mapa em tempo real da corrida, e até mesmo um retrovisor. Muito útil para bloquear os adversários principalmente no sprint final.
O objetivo é mais que básico: vencer. O game é dividido em quatro campeonatos: Mushroom Cup Race, Flower Cup Race, Star Cup Race e Special Cup Race. Além de duas categorias 50cc e 100cc (que o Boris me perdoe por grafar “cc”, mas é assim que é no game). Depois de vencer todos os torneios, o game desbloqueia a categoria 150cc.
As pistas são inspiradas nos cenários de Super Mario World, com direito a provas no deserto, na floresta e até mesmo nos castelos do Bowser. Mas as pistas mais legais são as cada assombrada, com direito a interferências do fantasma Boo. O visual é bem simpático.
Os comandos são bastante simples: acelerar, frear, controlar a direção e disparar os itens especiais como, cascas de banada, cascos de tartarugas e outros recursos para atrapalhar a vida dos adversários. Uma dica, controle a aceleração na hora da largada, pois manter a aceleração máxima fará com que o kart patine e você ficará para trás. E nunca se esqueça de pegar as moedinhas, elas evitam que seu kart rode caso outro adversário esbarre nele.
A aceitação de “Super Mario Kart” foi tão boa, que o game criou praticamente um subgênero. O game figurou na lista de mais vendidos em diferentes mercados.
O sucesso do game estimulou a Nintendo a lançar sequências para consoles posteriores, Nintendo 64, WII, DS, 3DS e Switch. A concorrência também enxergou potencial e lançou games caricatos de corrida como “Team Sonic Racing”, “Crash Team Racing: Nitro-Fueled”, dentre outros.
Para jogar “Super Mario Kart”, o interessado pode assinar o serviço online do Nintendo Switch (R$ 100 anuais), que dá acesso a um pacote de jogos do NES e Super Nintendo. Nele há o game incluso.
Para os puristas que têm um Super NES em casa, o cartucho pode variar de R$ 150 a R$ 700, dependendo do estado de conservação. Pura nostalgia.
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