Com 128 milhões de unidades vendidas ao redor do mundo em 2023, tablets perdem interesse diante de outros eletrônicos
Até 2010 ninguém tinha a necessidade de ter uma prancheta luminosa para executar tarefas. Mas quando Steve Jobs apareceu com o Apple iPad, tudo mudou.
Os tablets se tornaram concorrentes diretos dos notebooks e ajudaram a varrer os simpáticos netbooks do mapa. Todo mundo passou a precisar de uma tabuleta digital. Companhias aéreas colocaram iPads como entretenimento de bordo, restaurantes adotaram o gadget como menu.
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Mas a febre do tablet passou, principalmente com smartphones com telas cada vez maiores, que cabem no bolso e são confortáveis para assistir a vídeos e demais tarefas. Mas o equipamento persistiu, mesmo que sem o mesmo brilho do início dos anos 2010.
No entanto, em 2023 o setor de tablets registrou o pior ano desde 2011. Foram apenas 128,5 milhões de unidades vendidas ao redor do globo. Apple (48,5 milhões) e Samsung (26,2 milhões) acumulam quase 60% do mercado.
Mesmo assim, despencaram 19,8% e 13,9%, na ordem, segundo levantamento da IDC, consultoria que monitora o mercado global de tecnologia. Segundo a empresa, ainda há interesse pelos tablets, mas o problema é que os consumidores destinam menos dinheiro para eles e dão prioridade a outros eletrônicos.
Uma das razões é que celulares realizam as mesmas tarefas com mais facilidade. Daí, ter um notebook, um smartphone e um tablet se torna desnecessário e caro.
Para 2024, analistas apontam que as vendas podem ser melhores. Adição de recursos de inteligência artificial incorporados podem trazer mais interesse pelos equipamentos.
E aí, você tem um tablet parado em casa ou pensa em comprar um novo?
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