Estes 5 tipos de carros estão sumindo do Brasil; você sente falta?
A atual moda dos SUVs está fazendo as montadoras abandonarem alguns segmentos de carros que já foram mais populares
A atual moda dos SUVs está fazendo as montadoras abandonarem alguns segmentos de carros que já foram mais populares
O mercado de automóveis é marcado por ciclos e tendências. Atualmente a bola está com os SUVs, a ponto de ter alguns hatches sendo tratados dessa forma. É uma moda tão forte que outros segmentos e tipos de carrocerias de carros estão sumindo do Brasil.
Isso costuma ser justificado pelas montadoras apresentando dados de vendas. O problema fica para os consumidores que ainda consumiam os carros que desapareceram do mercado.
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Alguns acabam aceitando e migra para o que a montadora tem a oferecer, enquanto outros vão para o mercado de usados ou mantém o carro por mais tempo. Se você não curte o mercado como está hoje, terá nostalgia ao ver essa lista de tipos de carroceria que estão sumindo.
Até meados dos anos 2000 era normal esperar que todo hatch ou sedã de relevância seria acompanhado de uma perua. Praticamente todos os compactos traziam uma família com várias opções de carroceria e os importados de luxo vinham com opção familiar.
Hoje o consumidor que deseja ter uma perua precisa ter muita grana no bolso. A perua mais barata a venda no Brasil parte de R$ 709.000, trata-se da Porsche Panamera 4 E-Hybrid Sport Turismo.
As outras opções nesse segmento que está sumindo são a Porsche Taycan 4 Cross Turismo, que parte de R$ 735.000, e a Audi RS6 Avant Performance, que custa a bagatela de R$ 1.213.990.
Outro segmento que bombou nos anos 2000 e hoje está sumindo foi o dos hatches médios. Ele era o carro favorito de jovens bem sucedidos e solteiros, por terem um visual esportivo, interior bem acabamento e motor potente.
Hoje esse tipo de carro foi engolido pelos SUVs. A Chevrolet ainda oferece o Cruze Sport6 RS zero km por ainda ter unidades nos estoques, mas sua produção já foi encerrada.
O brasileiro ainda pode comprar os hatches médios premium alemães: Audi A3, BMW 118i e Mercedes-Benz A200. Ainda existem algumas opções esportivas: Honda Civic Type R, Toyota GR Corolla e Mercedes-AMG 45 S.
Assim como hoje temos entusiastas reclamando de SUVs, há 20 anos essas críticas eram miradas às minivans. Esses carros tomaram o lugar das peruas como opção familiar, por permitir um amplo espaço interno sem precisar de medidas avantajadas.
A Citroën e a Renault estrearam suas linhas de montagens no Brasil com minivans. A Chevrolet brasileira teve a responsabilidade de criar a Meriva, versão familiar do Corsa que foi produzida também na Europa.
Hoje temos o Renault Kwid, sendo chamado de SUV dos compactos. Em 2003 a Honda estreava o Fit, um hatch com soluções de minivan. Outros compactos também ganharam assentos mais elevados e teto mais alto para ficarem próximos dos monovolumes.
Hoje a última opção de minivan no Brasil é o Chevrolet Spin. Havia o Kia Carnival importado, mas ele está em um hiato e deverá voltar com mecânica híbrida. É um dos tipos de carroceria com grande risco de sumir.
Sabia que o carro mais vendido do Brasil já foi um jipe? O Willys CJ liderou o ranking de vendas por anos e também já foi o veículo mais barato do país.
Hoje, quem procura o carro fora de estrada nato com tração 4×4, reduzida, eixo rígido e muita valentia está restrito a dois importados: o compacto Suzuki Jimny Sierra e o tecnológico Jeep Wrangler.
Ainda existem SUVs bastante valentes, como o Toyota SW4, Mitsubishi Pajero Sport e o Land Rover Defender, porém eles não são tão dedicados ao fora de estrada como os jipes.
Uma opção nesse segmento que deixou bastante saudades foi o Troller T4 nacional. Ele saiu de linha quando a Ford decidiu fechar suas fábricas no Brasil, o que incluiu a morte dessa marca.
Carros conversíveis nunca foram a predileção dos brasileiros, porém isso nunca impediu as marcas de oferecerem alguns. Tivemos até compactos descapotáveis, como o Peugeot 206 CC.
Hoje, quem procura um conversível de passeio está limitado ao BMW 420i M Sport. Existem outras opções com teto removível, mas são esportivos: Porsche 911 e 718 Boxster, McLaren 720S Spider, Lamborghini Huracan Spyder, Jaguar F-Type e as Ferraris SF90 Spider, 296 GTS e Portofino.
Esse é um dos tipos de carroceria que desapareceu quando o assunto é produção nacional. O brasil não produz um conversível desde o fim da dupla Chevrolet Kadett GSI Conversível e do Ford Escort XR3 Conversível em 1995.
Esse segmento de carros ainda não está sumindo, mas reduziu de forma considerável. As caminhonetes de cabine simples possuem um uso bastante específico no trabalho, já que o uso casual recaiu nas versões de cabine dupla.
Dentre as pequenas ainda existem a Fiat Strada e a Volkswagen Saveiro com cabine simples. Nas médias sobraram apenas a Toyota Hilux e a Chevrolet S10, com essa segunda recebendo uma atualização significativa na linha 2025.
Ford Ranger e Fiat Titano podem ganhar versões com cabine simples, mas até então não existem anúncios oficiais.
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