O carro mais vendido do mundo passará por grandes mudanças com para alinhado às novas tendências globais, mas não pode perder o público fiel
O Corolla é o carro mais vendido no mundo, obrigando a Toyota a tomar muito cuidado nas trocas de gerações. O modelo atual, lançado globalmente em 2018 e que estreou no Brasil no ano seguinte, já está perto do final de seu ciclo.
A marca japonesa adiantou a próxima geração com um conceito, exibido no Salão de Tóquio. O nome é Toyota Corolla Concept, a marca foi direta e não inventou nomes.






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O desenho do conceito é bem esportivo, com para-lamas destacados, caída suave do teto, pintura em dois tons e vincos fortes. É uma evolução da atual identidade visual da Toyota, que já está presente fora do Brasil no Camry e no RAV4.
Segundo a Toyota, o novo Corolla será parte de uma estratégia com múltiplas propulsões. Ele poderá ser apenas a combustão, híbrido ou elétrico, com ofertas adequadas para cada mercado.
A vantagem de ser projetado com isso em mente é que não será preciso realizar adaptações que afetem o espaço interno. O resultado disso deverá ser mostrado globalmente em 2026.
Essa mudança de geração será uma das mais marcantes na história do sedã. Ela deverá superar a 9ª geração, apelidada no Brasil de “Brad Pitt”, que marcou um salto na qualidade de construção e aumentou o porte do Corolla.

Você conhece o Toyota Crown? Ele é um sedã grande e seu nome é o mais longevo dentro da marca, usado desde 1955 e já está na 16ª geração.
Ele sempre foi um sedã, com opção de perua em algumas gerações. Mas na atual o nome Crown passou a ser usado em quatro carros diferentes: o tradicional sedã, um SUV cupê, um SUV comum e um SUV com desenho mais esportivo.
Essa estratégia poderá ser replicada pelo Corolla, o portal Autos Segredos apurou que o Brasil terá um SUV cupê médio em 2028. Ele não irá substituir o Corolla Cross, será uma alternativa com visual mais esportivo e porta-malas maior — assim como o Fiat Fastback está para o Pulse.
Uma diferença critica do SUV cupê para o Corolla Cross é usar o entre-eixos de 2,70 m de sedã, contra os 2,64 m do utilitário médio atual. O porta-malas também deverá ser maior.

Sob o capô poderá estar um sistema híbrido plug-in similar ao do Prius. A marca já confirmou que está trabalhando em uma versão flex desse tipo de eletrificação, que também irá equipar a nova caminhonete intermediária feita para competir contra a Fiat Toro.
O Toyota Prius híbrido plug-in utiliza o 2.0 Dynamic Force trabalhando em ciclo Atkinson e um motor elétrico mais potente. Em conjunto eles entregam 223 cv, resolvendo o antigo problema de desempenho na linha eletrificada nacional.
O que não foi confirmado ainda é se o sedã terá continuidade ao lado desse novo SUV cupê. Mesmo com o crescimento dos SUVs e a concorrência interna com o Corolla Cross, o modelo tradicional segue com vendas estáveis e público fidelizado.
Até 2030 a Toyota estará produzindo no Brasil o Yaris Cross, que chega ainda em 2025, essa linha Corolla atualizada e a caminhonete intermediária, todos podendo ser híbridos flex. O nosso país ganhou mais relevância na marca e irá receber mais veículos pensados para o gosto local.
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