Uso de carros não deve diminuir após a quarentena

Pesquisa realizada pela Webmotors Autoinsights constatou que os automóveis privados dão a sensação de mais segurança e menor risco de contaminação

Brasil está no topo da lista de pior trânsito do mundo
De acordo com pesquisa realizada pela Webmotors, trânsito continuará pesado depois do isolamento social (Foto: Shutterstock)
Por AutoPapo
Publicado em 04/08/2020 às 17h30

A Webmotors Autoinsights realizou uma pesquisa para analisar a mobilidade antes, durante e após a quarentena necessária para diminuir as consequências da pandemia do novo coronavírus. Mais de 70% dos entrevistados afirmou que prioriza o uso de carros para se locomover durante o isolamento social. Praticamente o mesmo número de pessoas (68%) afirmou que continuará optando pelo transporte privado.

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Aproximadamente 1.360 indivíduos responderam as questões do estudo. A maioria (68%) informou que, após a quarentena, utilizará apenas o carro para o deslocamento, apontando como principais motivos:

  • menor risco de contaminação (39%); e
  • a sensação de segurança pela utilização do carro (35%).

Alguns entrevistados, no entanto, informaram que preferem o carro pela rapidez no deslocamento ou por sentirem prazer ao dirigir.

O uso de carros também foi a preferência de mobilidade antes e durante a quarentena (+70%). O transporte público e os aplicativos, por sua vez, apresentaram uma leve queda na intenção de uso.

Dos 16% que utilizavam os meios de transporte antes da pandemia, apenas 11% mantiveram a preferência. A previsão para o fim do isolamento é ainda menor (8%).

Cerca de 46% dos entrevistados alegam que não utilizarão o transporte público após o fim da quarentena. O meio é o mais rejeitado.

Expectativas para o trânsito após a quarentena

O Webmotors Autoinsights também desenvolveu um estudo sobre o trânsito após a quarentena. Quando questionados sobre o que irá ocorrer com as grandes cidades após o isolamento social, 48% dos 1.383 participantes apontou que acredita que o volume de automóveis será o mesmo, 41% que o trânsito irá piorar e 11% que o contexto deve melhorar.

Para os que acreditam na piora, os principais motivos informados são:

  • o medo de aglomerações em transporte público;
  • o aumento de motoristas por aplicativo devido ao desemprego;
  • a falta de planejamento urbano;
  • a ansiedade da população em sair de casa; e
  • a volta ao trabalho e estudos.
trânsito de carros em grande avenida de São Paulo fluxo intenso de veículos
Diminuição do tráfego impactou nos acidentes de trânsito em São Paulo. Número ficou 30% menor (Foto: Shutterstock)

Já os que defenderam a melhora no trânsito utilizaram os seguintes argumentos:

  • maior conscientização da população;
  • crise financeira (pessoas não terão mais carros ou como abastecer);
  • mais empresas optando pelo regime de home office;
  • insegurança por sair de casa sem necessidade; e
  • novos hábitos dos brasileiros.
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1 Comentário
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Nanael 5 de agosto de 2020

Enxuto, directo, sem lacração e, principalmente, honesto.

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