Veja 5 fabricantes de carros que quebraram famosas tradições
Algumas marcas que fidelizaram clientes mantendo determinadas características por décadas decidiram simplesmente deixar os próprios legados para trás
Algumas marcas que fidelizaram clientes mantendo determinadas características por décadas decidiram simplesmente deixar os próprios legados para trás
Alguns fabricantes de carros mantêm longas tradições, que chegam a perdurar por décadas. Muitas vezes, porém, essas empresas acabam quebrando tais práticas históricas: geralmente, isso ocorre por questões financeiras ou industriais. Seja como for, o fato é que determinados clientes, em especial os mais fiéis, acabam desaprovando fortemente o abandono de algumas características e se lembrando-se com saudade delas.
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Se você é um desses consumidores saudosistas, prepare o coração para sentir grande nostalgia: relembramos 5 fabricantes de carros que colocaram fim a longas tradições. Algumas delas são particulares ao mercado nacional, outras dizem respeito aos produtos globais. Confira o listão!
Quem viveu os anos de 1970 e 1980, deve se lembrar de uma característica comum a diversos automóveis Fiat daquela época: o excelente aproveitamento do espaço interno. A gama 147 e a primeira geração do Uno, incluindo os respectivos derivados, ofereciam habitáculos muito amplos em relação aos tamanhos das próprias carrocerias. A marca italiana, aliás, fazia questão de destacar esse trunfo em peças publicitárias.
Essa tradição ainda perdurou durante a década de 1990, com veículos médios como Tipo e Tempra, espaçosos mesmo diante de outros modelos de porte semelhante. Porém, a partir de então, a Fiat começou a dar menos atenção a tal aspecto: os últimos dos carros da fabricante a priorizar a área para os ocupantes foram, possivelmente o Stilo e o Idea. Hoje, nenhum produto da empresa se destaca nesse quesito.
Enquanto os carros da Fiat se destacavam em espaço durante as décadas de 1970 a 1990, uma das fabricantes concorrentes caprichava no acabamento: era a Ford. Toda a linha da época, desde o sofisticado Del Rey até o mais acessível Escort, passando por Corcel e Belina, exibiam um interior muito bem-cuidado. Isso sem falar no Galaxie e no Landau, que, para muitos, foram os automóveis mais luxuosos já feitos no Brasil.
Até a primeira geração do Fiesta, que tinha proposta popular, exibia acabamento acima da média para a categoria. Após a virada do século, contudo, a marca deixou de dar tanta atenção aos componentes do habitáculo. Os últimos nacionais da Ford, Ka e EcoSport, eram não mais que razoáveis nesse sentido.
Até mesmo a recém-lançada picape Maverick, que tem preço elevado, usa materiais simples nos revestimentos internos. Assista ao vídeo e saiba mais sobre o modelo!
Ao longo da história, vários dos carros da fabricante francesa exibiam características “diferentonas” no projeto do habitáculo. Um dos “campeões” de criatividade é o modelo SM, que trazia painel com instrumentos ovais, aparelho de som em posição vertical no console central (ao lado do freio de mão) e volante de apenas um raio: essas duas últimas soluções, inclusive, estiveram presentes também em outros modelos da marca.
No Brasil, muitos consumidores não conheceram esses veículos mais antigos. Porém, até mesmo alguns modelos lançados após a retomada das atividades da Citroën no país, há cerca de 30 anos, ainda mantinham viva essa tradição. Os últimos foram os C4 Pallas, Hatch e VTS, com volante de cubo fixo, instrumentos digitais divididos em dois módulos e até exalador de perfume. Na última década, porém, ousadias ficaram para trás.
A BMW é famosa pela arquitetura mecânica formada por motor de seis cilindros em linha e tração traseira. Ao longo da história, porém, a marca alemã já desenvolveu diversos outros tipos de propulsores, inclusive unidades V8 e V12. Mas a fabricante nunca havia abdicado da força motriz concentrada nas rodas traseiras, com exceção apenas de um ou outro carro com tração integral.
Tudo mudou a partir de 2014, com o lançamento do BMW X1 de segunda geração. O modelo dava um tapa na cara dos puristas, com carroceria ao estilo crossover e… Tração dianteira! Desde então, a empresa introduziu essa solução em vários outros modelos, inclusive nos das Séries 1 e 2.
Antes que os fãs da Mercedes-Benz venham jogar pedras na reportagem, cabe destacar que quem atestou uma aparente queda na qualidade dos produtos da Mercedes-Benz não foi o AutoPapo: tal conclusão é do instituto independente J.D. Power, que todos os anos faz um ranking de confiabilidade de veículos, baseado em pesquisas com proprietários. No último estudo, a marca alemã ficou abaixo da média geral.
É uma pena, já que, historicamente, os carros da fabricante eram reconhecidos pela durabilidade e a robustez. Os antigos sedans das séries W123 e W124, em especial, eram verdadeiros “tanques de guerra”: até hoje existem unidades circulando em regiões inóspitas do Oriente Médio e da África. Será que essa tradição realmente ficará apenas no passado?
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Que porcaria de reportagem!
Sério que terminou com pergunta?
Isso é desperdício de leitura.
Infelizmente é verdade sobre a Mercedes-Benz, os modelos mais recentes dão muito problema eletrônico! Desconfiguracao do sistema, sensores descartáveis etc
Conheci esse “luxo” da Ford nas duas Belina Del Rey que tivemos. Era muito fraco de motor (CHT), mas era um luxo só de dar gosto.
Hoje, a fama de indestrutível é da Toyota Hilux, tanto que é uma das mais utilizadas nos desertos e Oriente Médio. J
Já no ramo das motos, o motor 250 das Yamaha Lander e Fazer é outro com essa fama.
Motor 250 da Yamaha se o dono respeitar as trocas de óleo e filtro, roda 200 mil km fácil sem abrir. No máximo vai trocar embreagem e regular válvulas, que é no parafuso ao invés do bizarro pastilhamento do motor 300 da honda.
Mercedes 1113 , 1313, 1513 e 618 e 718 tambem são duros na queda
Verdade, aqui no interior de Minas a gente ainda vê muita “muriçoca” rodando por ai, devagar e sempre. Muitos caminhando para 40 ou 50 anos de uso.