Vendas em junho continuaram a subir acima do esperado

Condições de financiamento e confiança econômica são apontados como fatores de aquecimento das vendas de automóveis por entidade que mensura mercado

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Varejo de automóveis de passeio e comerciais leves anotou 202 mil licenciamentos em junho (Fotos: Shutterstock)
Por Fernando Calmon
Publicado em 07/07/2024 às 13h03

Apesar de o mês passado ter um dia útil a menos do que abril, junho apresentou ótimas vendas. O crescimento do primeiro semestre deste ano foi de 14,6% frente ao mesmo período de 2023, totalizando 1.143.796 unidades. Destaque para os automóveis que aceleraram 15,7%.

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Segundo José Andreta Jr, presidente da Fenabrave, todos os segmentos mostraram números melhores à exceção dos comerciais leves, que recuaram ligeiramente (menos 1,3%). “Graças à oferta firme de financiamentos e índices de confiança melhores de consumidores e empresários, os emplacamentos acumulados este ano são os mais altos desde 2014, o que demonstra o aquecimento do setor”, ressaltou.

Este panorama levou a entidade a rever para cima sua previsão de mercado para este ano. Em janeiro havia prognosticado 12,7% de aumento nas vendas e agora, 14,7%. O fechamento em 2024 poderá ser reavaliado para cima depois dos resultados do terceiro trimestre.

Há expectativa de recuperação das vendas no Rio Grande do Sul, afetadas por enchentes históricas. Grandes prejuízos foram relatados por 260 concessionárias, algumas com perda total.

Baterias de baixa tensão têm papel importante

Veículos elétricos são dependentes de baterias de alto desempenho, pesadas e com química que exige segurança ao extremo principalmente em colisões mais graves. Elas ainda são muito caras, porém garantem uma segunda vida como fonte de energia alternativa de back-up e em um terceiro momento aceitam um processo completo de reciclagem.

Segundo a Clarios, multinacional que aqui fabrica a marca Heliar, baterias de baixa tensão de 12 a 48 volts estão em todos os tipos de veículos: com motor a combustão interna (MCI), os três tipos de híbridos e os totalmente elétricos. É necessário integrar química, eletrônica, software e diagnóstico independentemente de requisitos de tensão, mesmo em carros elétricos que utilizam baterias de maior desempenho, de até 800 V dos modelos mais caros.

Os principais sedãs de luxo atuais com MCI geralmente utilizam não apenas uma bateria de baixa tensão, mas até três. Elas alimentam sistemas de controle de cruzeiro adaptativo, atualizações de software via ar (OTA) e fornecem soluções de armazenamento para a energia economizada com a frenagem regenerativa entre outras funções. Por isso nem os carros 100% elétricos podem dispensá-las.

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