Volkswagen Saveiro: conheça as 5 melhores versões da picapinha
Desde 1993 que a Volkswagen investe em versões especiais da Saveiro para tentar atrair o público jovem, a mais nova da linha é a Extreme
Desde 1993 que a Volkswagen investe em versões especiais da Saveiro para tentar atrair o público jovem, a mais nova da linha é a Extreme
A Volkswagen Saveiro chegou à linha 2024 longe de estar em seu melhor momento — mais por méritos da concorrência. Junto da nova linha houve a estreia da versão Extreme, que atua como topo de linha e traz visual esportivo.
Hoje ela faz mais sucesso no mercado como carro de trabalho, as vendas diretas representam pela maior parte das vendas. No primeiro semestre de 2023, apenas 1.106 unidades foram vendidas no varejo enquanto 23.336 foram para vendas corporativas.
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Até meados dos anos 2000, a picapinha da Volkswagen se destacava entre o público jovem. A quantidade de edições especiais voltada para quem curtia caminhonetes pelo estilo é a prova disso. Separamos aqui as cinco edições mais icônicas da Saveiro.
Apesar de ter nascido como carro de trabalho, a Saveiro de primeira geração já havia boa aceitação por quem usava o modelo para o laser. A força dos motores AP e a boa dirigibilidade, devido a suspensão traseira com molas helicoidais, a colocava em posição de destaque perante a rústica Ford Pampa.
A Volkswagen demorou a notar isso, 11 anos após a estreia da picapinha que veio sua primeira edição especial. A Saveiro Sunset de 1993 trazia elementos do Gol GTi, como os faróis de longo alcance, os bancos Recaro e as rodas raiadas no estilo das BBS alemãs.
Ao contrário das esportivadas de hoje, a Saveiro Sunset trazia um tempero especial sob o capô: o motor AP 1800S, o mesmo do Gol GTS. O comando mais bravo rendia 97 cv.
A Saveiro foi o último carro derivado da primeira geração do Gol no mercado, em 1997 o Gol e a Parati já estavam com uma geração nova e o VOyage estava fora de produção. A edição Summer foi quase como uma despedida dessa carroceria.
Ela contava com muitos itens das versões de topo do Gol e do Voyage, que nunca foram para a picape: o painel satélite e a direção hidráulica. De exclusivo havia o volante forrado em couro e os parachoques envolventes pintados na cor da carroceria. As rodas de liga leve eram as mesmas do Gol GTI 8 válvulas “Bolinha”.
O motor era o AP 1.8, mas dessa vez com injeção eletrônica. Esse final da linha Saveiro “quadrada” foi o único derivado do Gol, fora o GTi, a trazer injeção eletrônica.
O nome Summer voltou a estampar a caçamba da Saveiro no ano 2000, já como linha 2001. Porém não tinha o mesmo esmero da primeira geração.
Visualmente podia se passar por uma versão qualquer, trazia rodas de aço com calotas e a única mudança era o uso dos faróis de dupla parábola com máscara negra.
O comprador levava para casa um kit praia, incluindo cadeira, guarda-sol, bola de vôlei, bolsa térmica, boné e toalha, todos com a logo Summer. Hoje em dia, esses itens devem ser mais colecionáveis entre os fãs da marca que o carro.
De todas as versões da Volkswagen Saveiro, a TSi é a que esse humilde repórter considera como a mais legal. A sigla que hoje identifica os motores turbo da marca, era na época uma reedição do TS usado pelo Passat e com o “i” da injeção eletrônica.
Seu motor era o AP 2.0 com injeção eletrônica, com potência de 111,5 cv e 17,3 kgfm. O baixo peso de apenas 1 tonelada crava e a suspensão mais firme fazia dela um dos carros mais espertos da marca.
No visual, a decoração da Saveiro TSi era discreta: rodas esportivas de 15 polegadas, para-choques e retrovisores pintados, faróis de neblina e o emblema da versão na grade.
A Volkswagen sempre brincou muito com a estética do surfe, com a perua Parati sendo o primeiro carro da marca com uma edição temática ao esporte. Na Saveiro isso chegou com a Super Surf na terceira geração.
Mas essa edição marcou o mercado quando perdeu o “Super” do nome, em 2008. A decoração era mais elaborada que antes, adotando o aplique prateado com faróis de longo alcance que estreou no Gol Rallye e o santoantonio na caçamba.
Mas o que realmente ficou no imaginário do Brasileiro foi o volante de três raios duplos prateados. Hoje ele é um acessório comum, muito difundido em carros rebaixados e até apelidado de “volante Surf”.
Quando a Fiat inaugurou o segmento das picapinhas aventureiras com a Strada Adventure, a Volkswagen respondeu com Saveiro Crossover. Sua decoração era simples, apenas combinava o parachoque preto com um quebra-mato. E as vendas não eram altas como as da rival.
Com a chegada da geração totalmente nova, a Saveiro ficou apenas com a discreta aventureira Trooper. A versão Cross chegou em 2010 com estilo aventureiro mais elaborado e a chamativa pintura laranja Atacama.
O ápice da Saveiro aventureira foi na linha 2017, já na segunda reestilização. Ela ganhou uma frente de desenho mais robusto e painel redesenhado, oferecendo equipamentos como central multimídia e controle de estabilidade.
Seu motor é o 1.6 16v EA211, que hoje é a única opção. Esse propulsor é o mais potente já usado pela Saveiro, com 120 cv e 16,8 kgfm. O câmbio era manual de cinco marchas, sem a opção de automatizado ou de seis marchas como havia no Fox.
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