[VÍDEO] Guiamos o Citroën C3 Aircross de sete lugares
Fomos até a Bahia para dirigir o novo C3 Aircross, que agrada no motor, mas principalmente pelo acerto da suspensão
Fomos até a Bahia para dirigir o novo C3 Aircross, que agrada no motor, mas principalmente pelo acerto da suspensão
A Citröen quer ganhar participação de mercado no Brasil e no restante da América Latina. Para isso, ela apostou seu cacife na mesa mais concorrida do cassino: o dos SUVs compactos, com o novíssimo C3 Aircross.
O SUV chega bem equipado. No entanto, lançou mão de alguns itens como partida sem chave, climatização digital, que não fazem falta. Mas também deixou de lado assistentes de condução, estes sim fazem falta.
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Por aqui, ao contrário de demais mercados latinos, o C3 Aircross será ofertado somente com o motor 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm de torque. A unidade é combinada com transmissão automática do tipo CVT, com emulação de sete marchas.
Trata-se do mesmo conjunto que já equipa “parentes” como Fiat Pulse, Fastback e Strada, assim como o Peugeot 208. O powertrain garante bom comportamento para o SUV, não faz dele um esportivo, mas oferece força suficiente para ultrapassagens seguras e rapidez nas retomadas.
No primeiro contato com o C3 Aircross, pela rodovia estadual BA-099, o SUV desfilou suave. O carro se mostrou bastante estável nas curvas e até mesmo simulamos um golpe de direção, como se fosse um animal invadindo a pista.
O acerto do conjunto (McPherson, na frente, e eixo de torção, atrás) se mostrou muito bem acertado. O carro se mantém estável, e a carroceria não rola lateralmente.
E olha que estamos falando de um SUV com cerca de 1,65 m de altura e pelo menos 23 cm de altura livre do solo. Ou seja, um carro com centro de gravidade elevado.
Em vias de calçamento, o conjunto também absorveu as irregularidades. Segundo o vice-presidente de Desenvolvimento de Produtos da Stellantis América do Sul, Marcio Tonani, o time de engenharia conseguiu equalizar o “DNA da Citroën em suspensão com a realidade das vias brasileiras”.
O novo Aircross é espaçoso para quem viaja no banco da frente. Os comandos estão próximos da mão e as leituras do multimídia e quadro de instrumentos digital (disponível nas versões Feel Pack e Shine) são perfeitas.
Quem viaja na segunda fileira vai bem acomodado nos assentos das extremidades. Ao centro, o ideal é uma criança para evitar batalha de ombros e as pernas não ficarem espremidas sobre o túnel central.
Na terceira fileira, o ideal são duas crianças. Cabem dois adultos, mas o espaço é muito limitado, principalmente para as pernas. Para longas distâncias é um calvário.
Quem viaja lá no “chiqueirinho” sabe que a vida não é fácil. Não tem janela que abre e o ar-condicionado não sopra até lá. Para piorar a cabeça está sempre próxima do para-brisas traseiro, o que irradia muito calor.
A Citroën elaborou uma solução simples e que não demandou grandes adaptações do projeto. Ela instalou um sistema de ventilação no teto. Ele tem um exaustor que suga o ar refrigerado dos difusores dianteiros e depois sobra sobre a segunda e terceira fileiras.
Segundo a marca, o ventilador reduz a sensação térmica lá no fundão em até 4 °C. No entanto, para empurrar o ar frio, é preciso que o ar-condicionado, lá na frente, esteja ligado.
Um detalhe interessante do novo Citroën C3 Aircross são os bancos da terceira fileira, que podem ser removidos. O processo é muito simples e basta puxar uma alça que o assento se recolhe e desprende dos pontos de fixação da carroceria.
Cada banco pesa pouco mais de 8 kg e pode ser ensacado em bolsas vendidas como acessório. Assim, em uma viagem longa, que só irão até cinco ocupantes, guardar os bancos em casa permite levar quase 500 litros de bagagem.
No primeiro encontro, o C3 Aircross provou boa impressão. No entanto, ainda será preciso fazer um teste completo, em que poderemos perceber como todos seus recursos se comportam na prática, assim como consumo e ergonomia após um longo período ao volante. Mas isso é uma tarefa para quando o carro chegar na redação do AutoPapo para teste.
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