Senatran ilustra quando o condutor está em alta velocidade e seu campo de visão é afetado, aumentando o risco de sinistros
Não é novidade que conduzir em alta velocidade é a causa de milhares de acidentes todos os dias, mas você sabe na prática porque isso acontece? Além de questões como redução do tempo de reação, maior energia cinética e distância de frenagem, dirigir muito rápido gera o fenômeno conhecido como “visão de túnel”.
Esse efeito pode colocar motoristas em risco prejudicando a sua visão à medida que a velocidade do veículo aumenta. De acordo com especialistas, quanto mais rápido se dirige, mais o campo de visão lateral, a conhecida visão periférica, se reduz, o que dificulta a percepção de pedestres, ciclistas e outros veículos.
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Para ilustrar e explicar como esse efeito acontece, a Senatran elaborou uma arte que mostra como acontece na prática. Imagine que você está dirigindo a 35 km/h, nessas condições o seu campo de visão é bem amplo chegando a 100º de abertura. Por isso é possível perceber objetos, outros veículos e pessoas que estão ao seu redor, inclusive nas suas laterais.
Mas, quando aumenta para 65 km/h, o campo se reduz para 70º e já fica difícil distinguir o que está ao lado na visão periférica. Em velocidades muito altas, como 130 km/h a visão pode ser ainda mais prejudicada com uma abertura de apenas 30º.
Velocidade | Campo visual |
---|---|
A: 130 km/h | 30º |
B: 100 km/h | 42º |
C: 65 km/h | 70º |
D: 35 km/h | 100° |
Nesse caso o seu campo visual é praticamente reduzido a um ‘círculo’ central, que lembra um túnel. Isso compromete ainda mais a avaliação da distância de frenagem e a capacidade de reagir a situações inesperadas na via.
Embora seja a principal causa, a alta velocidade não é a única causa desse fenômeno. Estresse, uso de medicamentos ou drogas também podem desencadear o estreitamento da visão, aumentando a probabilidade de acidentes.
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