Conferimos o E-Delivery, o caminhão elétrico de quase R$ 1 milhão
Desenvolvido no Brasil, o Volkswagen E-Delivery tem torque de caminhão pesado e tem capacidade máxima de 11 toneladas
Desenvolvido no Brasil, o Volkswagen E-Delivery tem torque de caminhão pesado e tem capacidade máxima de 11 toneladas
A eletrificação dos caminhões não é novidade. Na Europa há pesados que já contam com motores 100% elétricos. Por aqui, com as dimensões continentais do Brasil, a Volkswagen Caminhões optou por iniciar esse processo nas entregas urbanas. E para isso desenvolveu o E-Delivery.
O E-Delivery é um caminhão totalmente elétrico e desenvolvido no Brasil com fornecedores locais. Conferimos a versão de 11 toneladas, que tem como apelo o transporte de cargas em perímetros urbanos.
VEJA TAMBÉM:
Com autonomia para 120 km, na versão com pacote de três módulos de baterias, é um veículo que foi adquirido por uma das maiores cervejarias do mundo, e ajuda a reduzir as emissões de sua operação.
Diferentemente do Delivery a diesel, o caminhão elétrico tem seu motor instalado próximo do eixo traseiro e não sob a cabine. As baterias ficam ao centro do chassi, onde seriam posicionados os tanques de combustível e aditivo.
E como falamos em motor, o E-Delivery conta com uma unidade WEG de 400 cv e cerca de 250 kgfm de torque. Um volume de força descomunal, que se assemelha aos grandes motores diesel usados em pesados que transportam mais de 50 toneladas a reboque.
Para recarregar o E-Delivery é necessário uma estação de corrente contínua, com potências que variam de 40 a 150 kW. Em uma fonte de 90 kW são necessários pouco mais de 70 minutos para recuperar toda carga.
Por dentro, o caminhão é muito parecido com seus similares térmicos. O que muda é que no lugar da caixa de marchas há um seletor com três posiçoes N,D e R. No painel, no lugar do conta-giros, há um indicador de uso de corrente.
O VW E-Delivery tem preço inicial de R$ 980 mil e tem como principal argumento de vendas a economia com consumo de óleo diesel, aditivos como Arla 32, além de poder ser utilizado para neutralizar emissões de carbono, caso seja uma obrigatoriedade de sua operação.
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |
Pagar 1 milhão será que compensa o que vai economizar no diesel? levando em consideração que vai gastar na energia elétrica, e a baixa autonomia. E quanto tempo que vai durar essas baterias, até que tenham que ser descartadas? Motores elétrico já existe a muitos e muitos anos e se mostram até mais eficiente que os a combustão, o grande problema são os acumuladores, melhoraram alguma coisa, mas na prática parece ser ainda inviável, principalmente no Brasil.
Não faz nem sentido dar um milhão num caminhão que roda 120 km. É só pra falar que é verde, apesar de eu ter minhas dúvidas por conta das baterias …