Volvo XC60 e XC90 2023 ganham novas baterias e potência
Volvo amplia a capacidade das versões híbridas dos SUVs XC60 e XC90, que pode rodar quase 80 km apenas com eletricidade
Volvo amplia a capacidade das versões híbridas dos SUVs XC60 e XC90, que pode rodar quase 80 km apenas com eletricidade
Bariloche (Argentina) – A Volvo acaba de lançar a linha 2023 dos SUVs XC60 e XC90. A novidade está na atualização do conjunto híbrido T8. Com valores entre R$ 400 mil e R$ 564 mil, a dupla ganhou mais vigor para encarar a concorrência eletrificada.
O T8 ainda combina motor turbo 2.0 para tracionar as rodas dianteiras e uma unidade elétrica para as rodas traseiras. O bloco a combustão, que contava também com compressor mecânico, removeu o “soprador” para instalar um módulo 48V. A unidade traseira também teve sua potência elevada para 145 cv e 31 kgfm de torque.
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O resultado combinado é um ganho de mais de 50 cv de potência, que pulou de 407 cv para 462 cv e torque de 72,3 kgfm. Trata-se de um acréscimo substancial, mas não chega a fazer muita diferença. Afinal, o conjunto sempre teve muito torque e potência e os ganhos de décimos de segundo não são percebidos pelo motorista padrão.
No entanto, a principal novidade está no pacote de baterias. As antigas células de 11 kWh foram substituídas por módulos de 18 kWh. O volume das pilhas não mudou elas são instaladas sob o console central e dispostas em três fileiras com 102 células.
Segundo o diretor de Marketing e Produto da Volvo, André Bassetto, novas tecnologias permitem compactar as pilhas. “Hoje conseguimos ampliar a potência das baterias sem precisar ampliar o tamanho delas”.
Assim, a autonomia elétrica saltou de 44 km para 78 quilômetros no XC60 e 71 km no XC90. Pode parecer pouco, mas num ciclo urbano, significa ir e voltar do trabalho sem consumir gasolina. Algo notável mesmo para quem não vê como problema pagar R$ 8 por litro do combustível.
Outra função que a dupla de SUVs híbridos passa a contar é com o modo One Pedal. Esse sistema já é utilizado por diversos fabricantes como Nissan e Fiat. Essa função aplica um freio-motor sempre que o motorista tira o pé do acelerador. Assim, o carro começa a frear sozinho, apenas com a resistência gerada pelo motor elétrico, que também atua como gerador de carga para as baterias.
O pacote de conteúdos da dupla não muda. O XC60 híbrido que estreou no ano passado conta com quadro de instrumentos digital que projeta o navegador Google Maps. O app faz parte da suíte de aplicativos Google para carros. Ele dispensa as conexões Android Auto e AppleCarPlay.
Já o XC90 não conta com o recurso, mas conta com navegação embarcada e quadro de instrumentos, como no irmão mais “jovem”. Por outro lado se mostra mais sofisticado, com direito a ar-condicionado digital de quatro zonas, além da terceira fileira de bancos.
Modernizar o carro híbrido é uma necessidade. Os executivos sabem que não há como virar a chave do carro a combustão para o 100% elétrico na marra. Fatores como infraestrutura de recarga somado a fatores naturais como relevo, clima limitam a aplicação de um elétrico, principalmente em mercados em desenvolvimento como o latino.
Assim, o híbrido surge como uma ponte até que o elétrico se torne tão prático como um carro a combustão. Segundo Bassetto, o Brasil oferece condições naturais favoráveis para os eletrificados. “A temperatura ideal de uso das baterias é de 35 ºC, o que reduz o uso de energia para manter a temperatura equilibrada. Em termos de relevo, as principais capitais não sofrem tanto com ladeiras. Apenas Belo Horizonte pode comprometer um pouco a autonomia”, compara.
De fato, ladeiras e clima frio não ajudam muito. Rodando pela Ruta 40, que corta a Argentina de norte a sul, nos arredores de Bariloche (no sopé da Cordilheira dos Andes), as baterias descarregaram rápido.
Com temperatura variando de -6 ºC a 3 ºC, trechos lamacentos, subidas de serra e um pouco de neve. A bateria esgotou bem antes dos 70 km, e no modo híbrido. Ou seja, com o suporte do motor a combustão.
Ou seja, a autonomia varia muito de acordo com as condições de uso, o que mostra que o suporte de um motor a combustão ainda se faz necessário. Com as pilhas descarregadas e 3/4 do tanque, o XC90 ainda registrava mais de 450 km de autonomia.
Em breve você irá conferir todos os detalhes de como foi guiar os SUVs suecos em temperaturas negativas.
Versões | Preços |
---|---|
XC60 Recharge Inscription Expression | R$ 399.950 |
XC60 Recharge Inscription | R$ 429.950 |
XC60 Recharge R-Design | R$ 439.950 |
XC60 T8 Polestar | R$ 466.950 |
XC90 Recharge Inscription Expression | R$ 509.950 |
XC90 Recharge Inscription | R$ 553.950 |
XC90 Recharge R-Design | R$ 563.950 |
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