Gol híbrido? VW trabalha em sucessor eletrificado do compacto
O Gol saiu de linha, mas Volkswagen trabalha em modelo de entrada híbrido leve para ocupar a vaga do velho guerreiro
O Gol saiu de linha, mas Volkswagen trabalha em modelo de entrada híbrido leve para ocupar a vaga do velho guerreiro
Gol híbrido? Vamos com calma. O projeto de um compacto híbrido está em desenvolvimento, mas só dentro de dois a três anos chegará às ruas. A VW não revelou se será apenas um híbrido “leve” do tipo alternador reversível em motor de arranque. No entanto, para ter preço competitivo esta é a solução mais viável, levando em conta o poder aquisitivo dos mercados da América Latina. Uma versão híbrida flex verdadeira também se inclui nos planos, considerando que o programa Rota 2030 exigirá limites bastante rigorosos de consumo e emissões nos próximos anos.
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Para criar o novo produto, que aqui deverá se chamar Gol, os departamentos de engenharia do Brasil, Índia e da Europa (no caso a Skoda, marca de entrada tcheca que pertence ao Grupo VW) trabalham em parceria a partir da conhecida e altamente versátil arquitetura MQB. Alexander Seitz, presidente executivo da marca para América do Sul e Caribe, confirmou o projeto sem apontar em que faixa de mercado vai atuar e outros pormenores.
Provavelmente se trata de um hatch crossover (teto alto como o Fox) e aspecto geral de um SUV compacto (a exemplo do novo Citroën C3). Deverá haver uma versão básica a preço alinhado com Onix, HB20 e Argo, ou seja, na faixa de R$ 80.000 se estivesse hoje à venda.
O Gol tem histórico de 42 anos como o modelo brasileiro mais produzido, vendido e exportado. A marca alemã colocou o Polo Track na mesma faixa de preço da versão intermediária do hatch compacto, porém com motor flex aspirado de 1 litro e caixa de câmbio manual de cinco marchas.
Last Edition do Gol marca a despedida do mercado como uma série limitada e numerada de 1.000 unidades, todas na cor vermelha Sunset, que já foram produzidas. Recebeu um tratamento visual diferenciado com faixas, maçanetas, apliques e rodas na cor preta também utilizada internamente no revestimento do teto e das colunas dianteiras. Preço: R$ 95.990.
A milésima unidade não será vendida. Saiu direto de Taubaté (SP) para a Garagem VW, na Ala 5 da fábrica de São Bernardo do Campo (SP), com 58 veículos históricos de um total de 100 carros preservados, inclusive protótipos que nunca entraram em produção.
Um SUV híbrido plugável com 170 km de alcance no modo elétrico, já homologado pelo padrão brasileiro NBR, coloca o modelo da chinesa GWM (Great Wall Motor) em posição única no mercado tanto no Brasil quanto no mundo. O Haval H6 permite ir três vezes mais longe sem utilizar a gasolina do tanque graças a uma bateria parruda de 34 kWh. Esta é livre de cobalto e produzida pela subsidiária SVolt com tecnologia diferente da concorrente BYD.
O protótipo apresentado no Rio de Janeiro semana passada tinha todas as modificações estéticas pedidas pela filial brasileira como a substituição de cromados por acabamento em preto brilhante até no defletor de teto traseiro, rodas de 19 pol. com acabamento diamantado e uma barra iluminada horizontal unindo lanternas e luzes de freio.
Interior oferece espaço muito bom para as pernas de todos passageiros e motorista pela distância entre eixos de 2.730 mm (coincidentemente a mesma do Chevrolet Omega, um sedã grande de 1992). Materiais de acabamento são de alta qualidade.
Há conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, carregador de bateria de celular por indução de 15 W e cinco portas USB, mas o quadro de instrumentos e a tela multimídia não estão entre as maiores do mercado. Destaque para o pacote de série completo de assistência eletrônica ao motorista.
A GWM só revelou alguns dados técnicos do H6. Há dois motores elétricos (um em cada eixo para proporcionar tração nas quatro rodas sob demanda), além do motor 1,5 L turbo a gasolina. Por enquanto, a fabricante informou apenas a potência combinada de 393 cv.
No primeiro contato ao volante, em trajeto curto (14 km) de pistas expressas, ficou a certeza de desempenho coerente com os quase 400 cv deste SUV médio-grande. Suspensões e peso da direção, respectivamente mais macias e leve do que o necessário, ainda não refletem as mudanças que estão sendo feitas na China.
Lançamento previsto para o final no primeiro trimestre de 2023. O preço terá como referência os R$ 270.000 do BYD Song Plus. Porém, como a bateria do H6 é maior, poderá ficar acima e dependente da cotação do dólar.
O Grupo BMW, incluindo a marca Mini, vai dobrar o número de modelos elétricos vendidos no Brasil. Atualmente com cinco produtos (i3, i4, iX3, iX e Mini Cooper S E), a empresa terá 10 modelos movidos a eletricidade ao final de 2023. Reiner Braun, presidente do grupo para América Latina, adiantou as estreias do i7 e possivelmente do iX1, sem revelar os três que faltam. Podem entrar nessa conta híbridos plugáveis e o recém-lançado i4 M50 com dois motores elétricos que totalizam 544 cv.
Na linha de modelos convencionais, a grande estreia será o novo M2. Braun ressaltou a importância da fábrica de Araquari (SC), que produz carros de motor a combustão apenas e trabalha em soluções de conectividade como a que realiza funções de uma chave por aplicativo de smartphone. O executivo disse que Araquari está preparada para produzir veículos híbridos e elétricos, quando houver demanda suficiente para justificar o investimento.
A divisão M da BMW completa 50 anos em 2022. E comemora com uma série especial de 50 unidades do cupê 3.0 CSL.
O foco da empresa americana estará inicialmente voltado para baterias de ônibus e comerciais leves em sua fábrica de Piracicaba (SP). A produção começará em março do próximo ano, mas o índice de localização será baixo. A BorgWarner adquiriu em fevereiro último a alemã Akasol, especialista em baterias com diferentes tecnologias. Esse movimento indica a diversificação necessária para atender tanto o mercado atual (motores a combustão) quanto o futuro.
Produzir baterias no Brasil é essencial para justificar a produção de elétricos no País. Uma fábrica de veículos com motor a combustão pode ser convertida parcial ou totalmente desde que exista mercado não focado apenas em nichos. Por isso se fala tanto em “futuro eclético e não somente elétrico”. Isso vale igualmente para dezenas de outros países.
As distâncias continentais existentes aqui levam a dificuldades ainda maiores. No recente Congresso SAE Brasil, entre vários debates, voltou a discussão de quem seria a responsabilidade maior pela ampliação de postos de recarga no País, os fabricantes de veículos ou as empresas de energia. Até o momento as parcerias estão dando certo.
Para uma expansão capilar as companhias de energia terão que se movimentar muito mais. Difícil é tomar uma decisão que dependerá de uma queda substancial de preço das baterias (e dos carros), fundamental para atrair compradores.
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Se esse gol já saiu caro desse jeito pro pouco que ele oferece imagina um híbrido falar igual o craque neto vw tu tá de sacanagem pow