Apego de brasileiro pelo carro é entrave para serviço de assinatura

Sucesso lá fora, assinatura de automóveis tem sofrido com resistência no mercado brasileiro, devido a vínculo emocional do motorista com o carro

carro assinatura, homem segurando chave do carro em destaque.
Contratando o serviço de carro por assinatura, o condutor só precisa arcar com as prestações e o combustível (Foto: AdobeStock )
Por Boris Feldman
Publicado em 27/08/2025 às 18h00

Brasileiro é tão apaixonado por automóvel que o sistema de vendas por assinatura está demorando um pouco mais para decolar do que as empresas imaginavam. Aliás, o serviço de carro por assinatura não é uma venda, ele funciona como um aluguel onde o interessado recebe o carro sem pagar nada, apenas as prestações em 12, 24, 36 meses.

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O valor mensal inicialmente assusta, mas como só se paga o combustível e mais nada, o plano começa a ficar interessante. Mas então, como explicar que tantos brasileiros reagem negativamente ao plano de assinatura?

Dizem as pesquisas que o brasileiro quer ter a posse do automóvel, gosta tanto do seu carro, que tem uma relação que vai além do material, não quer devolvê-lo até o final do contrato. Existem motoristas que até o batizam, assim como faz com seu cão ou gato.

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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Boris Feldman
1 Comentário
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Santiago 27 de agosto de 2025

Não exatamente! Há também a questão econômica.
Além das despesas normais do veículo, a assinatura também inclui os ganhos financeiros dos agentes envolvidos no negócio.
E ao final do contrato, o carro tem que ser devolvido ao verdadeiro proprietário.
É parecido com alugar uma casa: Paga-se para apenas usar o que não é seu.
Ao menos o veículo próprio é seu ao final do pagamento. E você decide se o negocia por outro, se o vende, ou se permanece com ele.

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