Híbrido da GM é a prova de que voltar atrás não é fraqueza

General Motors se prepara para lançar seus primeiros modelos híbridos nacionais, provando que chefona estava errada

CARRO HIBRIDO GENERAL MOTORS CHEVROLET
O primeiro carro híbrido nacional da GM deve ser o SUV Tracker (Foto: Shutterstock | AutoPapo)
Por Boris Feldman
Publicado em 31/10/2024 às 07h00

A linha Chevrolet vai ganhar novos modelos no próximo ano e uma das principais novidades é a motorização híbrida. Esse investimento provavelmente vai começar no SUV Tracker e depois deve se estender para os outros compactos da linha.

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Tudo isso vai começar pelo chamado carro híbrido leve, que tem apenas um pequeno motor elétrico que não traciona o carro, ele apenas ajuda o motor a combustão. Estes híbridos terão os motores a combustão 1.0 e 1.2 Turbo Flex.

A GM segue a tendência da hibridização no Brasil, assim como a Fiat, que também terá híbridos leves ainda este ano. Existe, inclusive, uma curiosidade sobre esses híbridos da GM que mostra que até as grandes montadoras podem voltar atrás em declarações.

Há um ano e meio, a CEO global da empresa,  Mary Barra, declarou que não haveria transição com motor híbrido. A executiva afirmou que seus carros iam pular da combustão direto para o elétrico, mas nada como um dia depois do outro.

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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Boris Feldman
5 Comentários
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Santiago 3 de novembro de 2024

A decisão de ir direto aos elétricos “puros” foi burrice. Insistir nessa decisão foi uma burrice maior ainda, que estava levando a GM a dar com os burros na água.
Depois de tanta burrice, finalmente uma mudança acertada e salvadora.

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Diego 3 de novembro de 2024

Esse negócio é só para deixar os carros ainda mais caros.

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Urbano 3 de novembro de 2024

Híbrido leve é patético, não adianta iniciar o lobby não

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Marcelo 2 de novembro de 2024

A verdade é que os hidridos leves são necessários só para cumprir as normas de emissão, talvez nem o consumo mude muito.

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Alvaro 1 de novembro de 2024

Humm concordo em partes… acho que estamos misturando alhos com bugalhos. A declaração da CEO creio que concerne mais ao mercado norte-americano e de fato, a marca errou e têm patinado muito apostando tudo em um line-up puramente elétrico, sem deixar nenhum SUVs convencional com opção híbrida que vende feito pão quente por lá.
Aqui no Brasil, produzir um elétrico 100% nacional ainda é muito inviável e creio que a matriz sabe disso. E convenhamos que implementar híbrido leve é um standard nos motores atuais e era só questão de tempo, tal qual o downsizing turbo, então creio que a declaração não encaixa nessa questão em específico.

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