A Lecar foi ao Salão do Automóvel com carros de cenográficos, um time de modelos com roupas justas para te convencer a comprar um carro que não existe
No salão do automóvel, um dos estandes era da marca Lecar, que não tem fábrica nem automóvel. Tem seu fundador chamado Flávio Assis, que se diz o Elon Musk brasileiro, que começou anunciando um carro elétrico no Rio Grande do Sul, depois passou para um híbrido no Espírito Santo, já foi à China e voltou.
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E tem atualmente três projetos, um sedã, uma picape e um SUV. Em seu estande, nenhum automóvel, apenas maquetes em tamanho real, feitas de isopor, gesso, madeira e cartolina, e um chassi que poderia ser a plataforma de seus automóveis.
Além da velha receita de um time de modelos, todas numa laycra justíssima de se tirar o chapéu. Mas tome cuidado, pois ele já está anunciando a venda deste carro, que não existe, por suaves prestações de pouco mais que R$ 2.000 por mês.
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O “ceo” da Lecar descobriu o ponto fraco de muitos consumidores, e nisso ele aposta a suas fichas:
– Aquele sonho e desejo de status, que seduz a desligar o desconfiômetro e pagar (literalmente) pra ver.
É uma velha fórmula que, devidamente retocada, continua funcionando de diferentes maneiras.
Não é tão diferente assim da atual moda-suv que sequestrou o nosso mercado, vendendo gato-por-lebre sob o slogan “você de SUV”. Com a diferença de que ao menos o consumidor recebe um produto.