Placa Mercosul: a quem interessa mudar?

Mais uma mudança que vai resultar na produção de milhões de placas, peso no bolso do proprietário e crescimento no faturamento dos fabricantes

PLACA MERCOSUL PLACA DE CARRO
A alteração na placa consiste em incluir cidade e estado de origem (Fotomontagem: Amanda Borges | AutoPapo)
Por Boris Feldman
Publicado em 10/05/2024 às 18h02

Estamos vivendo mais um capítulo na desagradável novela da placa Mercosul, que  já deu muito ‘pano pra manga’. Esse tema já foi amplamente deliberado e alterado, como, por exemplo, as discussões sobre a presença do lacre ou não.

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Além disso, a facilidade da placa ser clonada, também é muito debatida. Porém, a possibilidade da placa não pertencer ao automóvel, mas sim ao motorista, ao proprietário, nunca foi levada a sério no Brasil

Agora, o que está emplacando é a ideia de modificar a placa Mercosul novamente, dessa vez incluindo cidade e estado de origem. Sabe o que isso significa?

Produzir novamente milhões dessas placas, tudo isso com o custo pesando no bolso do proprietário e o faturamento engordando o caixa dos fabricantes.

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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Boris Feldman
16 Comentários
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LUIZ 15 de maio de 2024

Concordo que a placa tem de mudar. Por exemplo, separar letras dos números o que viria facilitar a memorização, dar um intervalo por grupo de caracteres, qual a razão de BR, BRASIL e bandeirinha. E aquele espação sem uso no lado direito, se não ser usado diminui-se o tamanho da placa, já que é menos material, menor custo, e menos custo para o motorista, é claro que não neste patropi. Aliás, poderiam se “inspirar” no modelo argentino.

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Polvo 13 de maio de 2024

Desnecessário ter o nome da cidade na placa Mercosul, pois já existe aplicativo para consultar tal informação.

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Flavio 12 de maio de 2024

Nós EUA, não existe lacre e nem mesmo QRcode. Muitos estados se quer tem a placa dianteira!!! Lá também não tem o nome da cidade, somente do estado! Na comunidade europeia, somente tem a inicial do país, não tem estado ou cidade, muito menos lacre. Na Argentina e no Paraguai, NUNCA teve lacre, e na Argentina, nunca teve se quer o estado, muito menos cidade! Mas na M3RD@ do Brasil, tem que ter cidade, estado, lacre, pagar relacracao, pagar taxa… Ohhh pais complicado!

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Maurilio Menandro 12 de maio de 2024

Este ex presidiário, nunca conseguiu dirigir nem carroca, esta se vingando dos proprietários de veículos automotivo

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Ronaldo 12 de maio de 2024

O amigo só pode estar brincando…. foram 125 BILHÕES investidos pelas montadoras, segundo a Anfavea. 195 mil veículos produzidos em março/2024. Fabricantes voltando ao Brasil. Empregos sendo criados.
O Presidente Lula, caso não saiba, é metalúrgico que trabalhou na indústria automotiva.
Nunca se teve tanto carro quanto na época dos seus 2 primeiros mandatos. Mas as pessoas esquecem disso quando lhes convém.
Como alguém vai “se vingar” de algo (proprietários) que se quis mesmo fomentar (através do estímulo de produção e venda de mais carros e com maior valor competitivo) ?
Vamos pensar com mais lógica e pesquisar dados reais.
Sempre lembrando que o projeto de nova mudança da placa é do Esperidião Amin, do PP/SC e não do Governo.

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Calatrava 15 de maio de 2024

O Projeto de Lei é do senador Esperidião Amin do Partido Progressista (PP) .
Sempre é bom se onfirmar, antes de escrever ou falar.

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Santiago 12 de maio de 2024

Afinal de contas, a placa-Mercosul está ou não vinculada a um banco de dados nacional??? Ao menos deveria estar!
Então pra quê incluir o nome da cidade e a sigla do estado na placa??? Ainda mais nos dias de hoje, com toda a tecnologia da informação de que dispomos!
É como se alguém propusesse que os n°s dos nossos CPFs passassem a trazer os nomes das cidades em que resídimos.
Que eu saiba, na maior parte do Mundo as placas dos veículos não têm os nomes das cidades estampados nelas.

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Cézar 11 de maio de 2024

O preço de uma placa 150,00 é algo insignificante em relação ao valor de uma transferência, que chega a custar até 800,00 em alguns estados, e não vê ninguém reclamar, são taxas do governo, todos pagam antecipado e ninguém pede desconto ou para parcelar em três vezes como acontece com as placas, os veículos depois da pandemia quase triplicaram o valor, e ninguém reclama ou comenta, este modelo de placa foi horrível para todos do seguimento, a maioria fechou, o custo dela é o triplo das placa cinzas e o valor comercializado hoje é inferior ao modelo antigo que eram comercializado a 180,00, não são os comerciantes de placas que fazem as leis, apenas são obrigado a cumprila, em todas mudanças, tendo que investir em equipamentos novos para poder atender o consumidor adequadamente, que só os enchergam como o grande vilão.

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HÉLIO SANTANA DE MELLO 11 de maio de 2024

Na verdade, nem deveria ter mudado a placa.
Isso foi coisa desse presidiário presidente que no governo dele resolveu mudar a placa pra fazer média com a Venezuela pra que fizesse parte do tal Mercosul.
Só atrapalhou.
Essa placa ridícula. Aonde batem no teu carro ou acontece um acidente. Vai encontrar aonde a cidade.
Não tem como achar . Aquele QRCODE que existe não como lei. Só órgãos de segurança consegue ler.
tentei ler porque bateram no meu carro. vou achar a pessoa aonde. com essa placa ridícula. Mercosul Brasil.
tem que mudar sim. voltar o que era.

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Ronaldo 12 de maio de 2024

Restabelecendo a verdade, a placa Mercosul começou no RJ em setembro de 2018.
Lamento informar, mas a placa foi oficializada nacionalmente em Fevereiro de 2020, durante outro tipo de governo.
É sempre importante a gente se informar bem sobre as informações que recebemos.
E só mais uma informação. O Projeto de Lei 3.214/2023, que prevê essa nova mudança, foi proposto pelo senador Esperidião Amin (PP-SC).
Boa pesquisa!

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Régis 11 de maio de 2024

A mudança, após implementada, afetará todas as mudanças de município! Comprou um carro da cidade vizinha, vai trocar a placa! É absurdo! Sempre a população paga o pato, hoje a placa Mercosul está no seu melhor formato, mas depois da mudança, será pior do que no tempo da placa cinza, onde se trocava apenas a tarjeta e o lacre, agora terá que trocar a chapa toda, muito mais caro e muito desnecessária essa mudança! Senhor senador Esperidião Amim, obrigado por impor mais uma bucha no bolso do povo! Que decepção!!!!!

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Polvo 14 de maio de 2024

Exatamente. A cada troca de munícipio, paga-se outra placa, ou seja, vai voltar o que era antes. Medida para favorecer fabricantes de placas e empresas de vistoria e prejudicar o cidadão.

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Santiago 11 de maio de 2024

Meu veículo é 2019, que peguei zero-km ainda com a placa cinza.
A única coisa boa nessa novela toda foi a não-obrigatoriedade de trocar a placa, nos casos de quem permanece com o veículo.
Do jeito que se implantou a placa-mercosul às pressas, com várias questões técnicas ainda em aberto, preferi não fazer a troca.
É inadmissível essa indefinição toda com um item tão importante de controle e de segurança.
Aonde estão os planejadores, técnicos e entendidos???

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Valmir 11 de maio de 2024

Nesse país tudo é uma pouca vergonha quem deve pagar essas placas novas é o detran que mudou as placas não o povo que já pagam um dos maiores impostos do mundo é uma vergonha.

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Alex Fontenelle 11 de maio de 2024

Olha,é deprimente ver o nível pobre de comentários….cada argumentação imbecil,onde o contexto é burrice pela falta de capacidade de raciocínio acompanhado de ressentimento político.
Existem diversos fatores os quais se faz necessário a indicação de município na placa,mas nem vale a pena discorrer pelo nível cognitivo baixo que se vê.

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Leonardo Sanches Vieira 11 de maio de 2024

Faltou dizer que a mudança atingirá SOMENTE os novos emplacamentos, e SOMENTE depois de 1 ano da promulgação da Lei. Estão fazendo tempestade em copo d’água!

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