Nissan Frontier ganha o prêmio Pinóquio de Ouro
Fim de ano é época dos prêmios, disto, daquilo, do carro do ano e tantos outros, mas
o AutoPapo prefere apontar a maior mentira do ano e revelar o vendedor do Prêmio Pinóquio de Ouro.
Em 2017, quem fez jus ao nosso
Pinóquio de Ouro foi uma japonesa, a Nissan, com a nova geração da sua picape
Frontier, moderna, estilosa e com uma mecânica de tanta qualidade que vai fabricá-la
também para a Mercedes, chamada pelos alemães de Classe X. Mas qual é a
mentira? É a Nissan anunciar suspensão traseira multilink ou de braços múltiplos e,
para isso, ela teria que ser independente. A Frontier, pelo contrário, tem um baita eixo
rígido lá atrás ligado aos chassis por braços múltiplos, mais nada. E, olha, ao contrário
da maioria das picapes com mola semielípticas, a Frontier tem helicoidais na traseira,
que conferem um bom desempenho no asfalto e na terra, mas muiltilink é que ela não
é.
A Frontier é moderna, estilosa, tem bom acabamento, espaço interno e um belo projeto mecânico que contempla motores diesel e gasolina, tração simples e integral. Mas, qual é a mentira? A Nissan ter anunciado que a suspensão traseira da Frontier é do tipo multilink (de braços múltiplos). Para se enquadrar neste conceito, ela tem, necessariamente, que ser independente. A movimentação da roda de um lado interfere o mínimo na outra e procura manter ambas perpendiculares ao piso. Garante máxima aderência e estabilidade do veículo, sem prejuízo do conforto. Vários automóveis importados e esportivos oferecem esta suspensão. Alguns brasileiros como o Ford Focus e o VW Golf GTI também. Porém, o custo de produção é bem mais elevado.
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