Fim da indústria da multa ou irresponsabilidade?

Prefeito de Marília decide desligar todos os radares da cidade para combater a chamada ‘indústria da multa’; foi uma boa ação?

Prefeito de Marilia corta fio de radar de velocidade
Apesar de serem usados como ferramenta de lucro, os radares podem efetivamente diminuir acidentes se usados corretamente (Foto: Prefeitura de Marília | Divulgação)
Por Boris Feldman
Publicado em 25/02/2025 às 18h00

Não há a menor dúvida de que os radares de velocidade, ou chamados pardais, que são pendurados aí pelas ruas, avenidas e estradas, muitas vezes são uma verdadeira indústria da multa.

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Porém, há também aqueles que são instalados de forma correta e consciente depois de estudos técnicos. Normalmente esses relatórios determinam a adequação dos pontos onde os equipamentos serão estabelecidos para reduzir a velocidade dos carros no trecho e o número de acidentes naquele local.

Por essa razão foi difícil de entender a atitude do novo prefeito de Marília, no interior de São Paulo. O chefe do município simplesmente eliminou todos os 18 radares da cidade e num espetáculo cênico cortou o cabo de energia de um deles com alicate. O prefeito ainda afirmou que ações educativas terão muito melhor efeito para o controle da velocidade do que os radares. Será?

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Boris Feldman

Jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva. Comandou equipes de jornais, televisão e apresenta o programa AutoPapo em emissoras de rádio em todo o país.

Boris Feldman
6 Comentários
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Reynaldo 28 de fevereiro de 2025

Vindo de político não acredito em nada. Vão religar os radares sem aviso e começar a multar os desavisados a rodo…

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Antonio Pereira 26 de fevereiro de 2025

É só respeitar o limite de velocidade que ninguém toma multa. Além das placas de sinalização, todo mundo tem GPS no celular isso sem falar de um equipamento que todo carro tem a maís de 100 anos, VELOCÍMETRO

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Santiago 27 de fevereiro de 2025

Depende.
Quando o limite é 50 em uma via expressa, ou 30-40 em uma via semi-expressa, é coisa forjada mesmo para dificultar o “respeito” ao tal limite.
Se ficar muito focado no velocímetro, há o risco de perder a atenção e colidir mesmo em baixa velocidade. Se frear repentinamente por conta de um limite descabidamente baixo, há o risco de causar engavetamento atrás. Resumindo, é arapuca mesmo.

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Rodolfo 28 de fevereiro de 2025

Hoje tem carro que tem controle de cruzeiro, use isso a seu favor.

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Antonio Pereira 28 de fevereiro de 2025

Perdoe mas não depende de nada, leis não foram feitas para serem discutidas e sim respeitadas.
Não estou nem aí com quem vem atrás ando no limite da via e olhando sim para o velocímetro, e se quem estiver atrás achar ruim ando na metade da velocidade da placa, porque é permitido pelo código brasileiro de trânsito
Excelente dia.

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Santiago 25 de fevereiro de 2025

O radar em sí é um excelente equipamento, inventado para uma nobre função!
O problema é o seu emprego deturpado e de má fé em incontáveis situações por aí, a degenerada indústria-da-multa.
Já a atitude radical do prefeito de Marília, não passa de palanque barato em inicio de gestão. Se ele quiser mesmo corrigir injustiças, então que instale ou reinstale os radares aonde eles cumpram a sua devida missão disciplinadora.

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